Sejam bem-vindos ao episódio 311 do Mangá², o podcast semanal de mangás mais rancoroso do mundo

Neste programa, Judeu Ateu, Estranho, Luki e Izzo (Dentro da Chaminé) fazem o inverso de um quadro antigo, que acaba se resumindo a coisas que odiamos, quase uma hora do puro ranço, rancor e desgosto, como ser fossemos um bando de idoso otaku divorciado na praça jogando domino.
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Cronologia do episódio
(00:20) Iscas que não mordemos
(57:00) Recomendação da Semana – Kodama Maria Bungaku Shuusei
Essa questão de escravidão em isekai é um pouco anacronística, não é?
Porque, maioria desses mundo de isekai são inspirados na Europa Medieval, só que a escravidão desses mundos é vinda Idade Moderna. Eles transportam a escravidão das costas da África e das Américas para esses mundos europeus.
Enfim, vi um exemplo que posso dizer que me causa repulsa esses dias em Chainsaw Man.
De todos os problemas que os personagens tem que eles precisam superar para “amadurecer” é superar o “medo de me machucar”, com essas exatas palavras! Não aguento. A pessoa não pode ser introvertida, anti social, quieta, não, ela é do jeito que ela é porque ela “tem medo de se machucar”, me tira do sério.
Quem foi mesmo que tem algum trama na escola e odeia professor?
Acho que o problema não é nem da posição de professor de personagem, é mais da “lógica” japonesa ser meio… estranha? Pelo menos pra mim é comum ver momentos em mangá em que um personagem faz um… digamos, um discurso? Que explica como as coisas são, ou porquê são, e nunca faz sentido pra mim. Não sei se é problema com a tradução ou se é eu que apenas não consigo concordar com o que é dito. Daí quando você cria uma história com um professor que coloca o personagem em uma posição em que ele precisa fazer esses discursos frequentemente é natural que não dê certo.
O restante eu esqueci enquanto ouvia.
(não são os xiitas os radicais, são os suniitas).
Nessa questão de fantasia medieval e isekai um negocio que me irrita profundamente é sempre em anime e manga existir um cara com roupa de lorde do século 19. Pode ver sempre tem um dono de circo, dono de loja, aristocrata, o prefeito da cidade ou qualquer personagem parecido que sem motivo nenhum dentro do mundo esta usando roupa ou terno do seculo 19, é de um desleixo de worldbuilding tão grande que so me da mais irritação ainda com isekai.
Acho que é de tanto ver essas tosqueiras que Princess Arete virou minha animação favorita, é um filme meio que imbatível nessa construção de um mundo medieval com elementos magicos.
Não sei se é comum recomendarem mangas nos comentários daqui do manga ao quadrado (ouço mais pelo spotify enquanto trabalho e acabo não vendo os comentários daqui) mas mesmo assim irei recomendar o Kodama Maria Bungaku Shuusei, um romance que lembra um pouco o “Girl-San wants to flirt” que o izzo cunhou, tendo como gimmick a literatura, apesar dessa descrição meio genérica, ele tem uma arte e narrativa bem diferenciada, e ao mesmo tempo não deixando de ser primariamente um romance escolar.
Infelizmente ele é meio desconhecido, e é essa a principal razão de eu estar comentando aqui, gostaria de ver mais pessoas falando sobre esse manga.
Não tinha ouvido o final do podcast e só agora que percebi que meu comentário é o mesmo da recomendação do episódio kkkkkkkk
Eu sinto essa broxada em me deparar com antologias na alma quando procuro outras obras de autores que gostei.