Mangá² #279 – Iscas que eu mordo

Sejam bem-vindos ao episódio 279 do Mangá², o podcast semanal de mangás mais delicioso do mundo


Neste programa, Judeu AteuEstranho, Nintakun e Izzo (Dentro da Chaminé) fazem um quadro novo, que sei lá, a gente gravou aí e pá sabe, tô aqui com a função de descrever ele, nem sei se as pessoas leem essa descrição na real, mas foi bem descontraído, basicamente uma vomitação em roda de tropes e clichês favoritos. Mas na real nem é isso, é coisas do tipo “caralho, eu sei que isso é estupido, mas toda vez que aparece eu bato palmas”, escuta aí, não vai dar pra saber o que a gente falou só por meio de um texto não-revisado.

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Cronologia do episódio
(00:20) Iscas que eu mordo
(49:30) Leitura de e-mails
(01:03:00) Recomendação da Semana – Bibliomania

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13 comentários

  1. Curti dmais o episódio!

    Sobre isso de algum personagem que não é o protagonista lutar contra o chefão (34:30) Black Clover fez isso recentemente e eu curti bastante!
    Spoilers de Black Clover 293 —–> O Magna, q é o guri de fogo fraquinho dos Touros Negros basicamente solou o chefão do trio antagonista. Capítulo mto bom! Não lia Black Clover fazia 150 caps, decidi ver como q tava no app do mangá plus, peguei exatamente esse cap e foi sensacional. Depois volta à mediocridade, mas esse foi do krlh.

    Nos 41:10, sobre o tropo do “cara que não liga”, acredito que Dungeon Meshi tem uma representação mto tope desse tipo de personagem e essa atitude do cara tem motivo na história. Basicamente nos últimos volumes é apresentado meio que uma polícia secreta élfica que vai resolver as dungeons quando elas saem de controle e o capitão de um desses grupos é um elfo que segue esse padrão de personagem. O cara é mó foda soq parece n ter motivação nenhuma. Aí a gente descobre que nesse universo do mangá as dungeons sempre tem um “dungeon master”, q é o cara q controla a dungeon, e esse dungeon master recebe o seu poder de um “demônio”. E aí esse demônio basicamente ludibria o dungeon master com a promessa de poder absoluto e satisfazer todos os seus desejos e quando o Dungeon Master tá no seu ápice o Demônio come todos os desejos do indivíduo, deixando só uma casa vazia. Aí esse capitão já foi um dungeon master que teve a maioria de seus desejos comidos, com exceção de seu desejo de vingança. Então a única coisa que ele tem motivação é em fazer seu trabalho e em todo o resto ele é completamente apático. Os outros integrantes do seu esquadrão tem que dar comida pra ele pq ele não tem vontade de comer, tem que botar ele pra descansar, ir ao banheiro etc… Achei uma forma in universe bem boa de dar esse traço de personalidade.

  2. Praticamente um crime o Judeu não ter citado seu saudoso trava-hype.

    Agora sobre um arquétipo de personagem que sempre me pega é do cara fraco em um lugar que o nível poder é elevado como o Ciclista Sem Licença de One Punch Man, cenas como a dele indo pra cima do Rei do Mar ou do Kuwabara partindo pra cima do Toguro blindão com 100% sempre me deixam completamente hypado.

  3. salve galera, como vcs estão?
    Faz um tempo q n comento por aqui, mas eu continuo acompanhando o cast, e recentemente terminei um dos mangás q vcs falaram sobre. Então, pra não perder o costume:

    Slowpoke Report: Yagakimi.

    Pra falar a verdade, eu tive um pouco de dificuldade pra gostar desse mangá. Toda vez q a Nanami dava uma investida na Yu eu ficava meio desconfortável, por n ser uma coisa q ela parecia querer de fato. Mas considerando q são adolescentes se descobrindo (e o rumo q o mangá toma) acho q foi só um incomodo besta.

    Uma coisa q eu fiquei surpreso foi a qualidade da peça q os personagens encenaram. Pra uma coisa q q princípio seria só uma metáfora pra forma q as personagens se sentiam, ela realmente é bem rica em nuances. Me pergunto se a personagem escritora não é um self insert da própria mangaká kkkkk.

    A Saeki foi a personagem q eu mais gostei. Todo o diálogo dela com a Nanami quando ela tá tentando expressar os seus sentimentos é simplesmente lindo, e do pouco q eu já li de romance, foi q melhor e mais realista descrição do q é amar alguém. Sei q todo mundo já percebeu, mas de fato, os diálogos nesse mangá são um ponto bastante alto.

    No geral, uma boa leitura, daquelas q vc consegue recomendar pra qualquer um.

    ……

    E agr, de volta a leitura de Fire Punch. Tô na metade do mangá, e gostando cada vez mais

    • ah é, antigamente eu comentava como guguliberal, só q acabei perdendo o email antigo kkkkk

  4. Um negocio que sempre me pega é revelar que poder x é a versão reversa ou evoluída de outro poder, exemplo clássico do luffy tomando o raio do Enel e não dando nada. One piece tem outras situações como o brook ter a fruta reversa da big mom.
    Mas eu gosto muito disso em Jojo porque acontece em quase todos os arcos, na parte 4 o kira tem o stand de bomba que é reverso do poder de restaurar do josuke; na parte 7 o protagonista tem um poder que evolui e a forma final é justamente um poder que cancela o poder do vilão. Mas é na parte 5 que eu acho o melhor porque, apesar de todo mundo reclamar do requiem ser deus ex machina, o araki on the fly precisa criar um poder reverso ao king crimson e ao inves de criar um que restaura o tempo ou algo assim ele vai full metafísica e olha tanto o king crimson quanto o gold experience requiem como poderes da terceira lei de newton de ação e reação, o king crimson quando apaga o tempo ele “pula” a ação e deixa só a reação e o GER pra ser counter disso é um poder que mantém a ação indefinidamente nunca chegando a ter uma reação. Eu tava soltando fogos nesse momento.
    Na luta final que teve agora em jojolion também teve isso e adorei obviamente.

    • Vale falar também da parte 2 de jojo, em que os nazistas, em busca da perfeição e do aprimoramento, acordaram os Pillar Man, e no final, quando o Kars se torna o ser perfeito, o conceito de perfeição dele é exatamente oposto ao dos nazistas. Enquanto os nazistas achavam que perfeição era sinônimo de pureza, principalmente pureza racial, a verdadeira perfeição que o Kars atinge é ter dentro dele o DNA de TODOS os seres vivos da terra, ou seja, uma mega mistura de tudo.

      • não sei se o bagulho de “responder” está funcionando, mas meu comentário foi em resposta do comentário do Elvis Kleber

      • Eu acho interessante também quando tem conceitos ou personagens reversos em uma historia (esse é um dos motivos de eu gostar tanto dos filmes do michael mann) mas não chega a ser bait pra mim porque se for mal feito eu ainda vou achar ruim, enquanto sempre que tem poder reverso um do outro da uma empolgação.
        (paia que one piece não mostrou a batalha que gerou pank hazard pq eu ia achar top)

  5. Curti! Gosto muito destes episódios mais despretensiosos.

    Aproveitando o programa, um tipo de personagem que me atrai muito é personagem misterioso, mas não no sentido dele “possuir um plano mirabolante que ninguém sabe ou um poder que ele está tentando guardar das outras pessoas”; e sim dele ter um comportamento peculiar junto com um passado ainda não revelado na história, fazendo com que os outros personagens também fiquem se questionando e teorizando junto com o leitor sobre o que aconteceu com essa pessoa para ela ser ou estar assim

  6. Nossa, quero mto ouvir os mangá² semanal! Ouço desde o programa 11, tem capítulos de mangás (Vinland Saga, Haikyuu, One Piece e Spirit Circle) q eu nao tinha lido na época e gostaria de ouvir a opinião de vcs, tbm vale pela nostalgia. ❤

  7. vlw ae pelo podcast!, a situação não ta boa, mas sempre que postam é como se tivesse escutando amigos, vocês fazem uma diferença

  8. Judeu, cê falou que metalinguagem embricada na história trás de volta o seu cérebro de 15 anos que achava que essa era a coisa mais inteligente do mundo. Eu também tenho essa parte do meu cérebro ainda ativa, e é por isso que falo que você precisa ler um mangá que é 300% isso, que eu com 15 anos achava que era a coisa mais inteligente do mundo, que é Medaka Box. Eu sei que falam que é ruim, eu entendo os argumentos, mas é o ápice absoluto dessa isca na mídia. O Nisio fez um mangá inteiro em torno da isca. Como bônus, até tem um momento de troca de protagonista, que não é tão um período tão extenso no mangá quanto o de Sengoku Youko ou de 20th CB, mas também não é tão tênue e barato quanto em Fairy Tail. Cê precisa dar uma olhada em Medaka.

    Enfim, em termos de bait pra mim, a minha bait principal é pós-apocalipse, mas não do tipo que o Ninta mencionou: são os pós-apocalipses calmos, meio pós-pós-apocalipse, onde já passou essa fase de conflito sem regras e existe algum tipo de estrutura e as pessoas vivem nesse momento. YKK e Girls’ Last Tour em particular são os meus buracos de Amigara Fault, que têm a minha silhueta exatinha, foram feitos pra mim. Outra bait enorme pra mim é personagem triste e fodido aprendendo a ser feliz. O Killua em Hunter x Hunter, o Shinsuke e o Senya de Sengoku Youko, o Ray de The Promised Neverland, por certos ângulos a Touko de YagaKimi e a Nana Osaki de Nana, adoro completamente todo esse pessoal. A bait que vocês citaram que mais se aplica pra mim é a do cara aleatório do mangá de esporte fazendo ponto, mas a versão de mangá de lutinha dela, do cara fracote sendo crucial pra vitória. Todo momento bom do Usopp é isso, a melhor parte de One Punch-Man é isso, o final das duas melhores parte de Jojo’s são isso. Eu adoro.

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