Mangá² #272 – Girls’ Last Tour

Sejam bem-vindos ao episódio 272 do Mangá², o podcast semanal de mangás mais pseudo-filosófico do mundo.


Neste programa,  Judeu AteuEstranho e Luki fazem mais um mangá enquadrado, desta vez analisando uma obra que merecia mais comentário, um clássico contemporâneo do slice-of-life distópico: Girls’ Last Tour.

Neste programa, damos nossa impressão sobre a obra, o que ela faz bem, no que ela falha, analisamos personagens, metáforas, simbolismos, e comentamos o porquê de gostarmos tanto dela! Tudo isso com spoilers!

Contato: contato@aoquadra.do

Feed | iTunes

Cronologia do episódio
(00:20) Girls’ Last Tour
(1:07:45) Leitura de e-mails
(1:16:10) Recomendação da Semana – The Mute Girl and Her New Friend

Download

7 comentários

  1. Talvez ninguém tenha pedido esse episódio mas eu aprecio muito mesmo assim, Shoujo Shuumatsu é um dos meus maiores favoritos. Cês comentaram bastante sobre o jeito que o mangá é reflexivo e explora esses diversos conceitos, mas eu aprecio muito como ele encarna um dos conceitos principais: que muito do que faz a vida fazer sentido e valer a pena são outras pessoas. A Chii e a Yuu estão sempre tendo umas discussõeszinhas, mas é fácil de notar que nenhuma das duas aguentaria essa vida se não fosse pela outra: a Yuu não tem instinto de autopreservação nem determinação pra construir um objetivo, e a Chii é muito presa na própria cabeça e propensa a se desesperar. Elas seguem adiantes, até o fim, porque estão juntas, porque são o mundo uma da outra, e um mundo que é assim é mais fácil de aguentar.

    Detalhe: o autor de Shoujo Shuumatsu tá lançando um mangá atualmente, Shimeji Simulation, que tem uma energia bem similar, mas se passa num mundo mais “realismo fantástico/tecnológico” do que o hiperfuturo de Shoujo Shuumatsu. Tá sendo bem legal acompanhar.

  2. Nossa, a experiência de ler esse manga em simultaneidade com kakukaku no ônibus, realmente vai fica marcado em mim, além da dose de tristeza que me abateu quando terminei os dois, nem sei como as pessoas ao redor ficaram lendo comigo no ônibus lotado kkkkkkk, esse tipo de manga que dá pra ler de boa, sem muito pretensão são ótimos quando funcionam e não ficam sem graça ou perdem o fio da meada

  3. Ao ouvir o podcast consegui reviver a melancolia do mangá, a dualidade de um fim inevitável ao mesmo tempo triste e feliz. A ideia da jornada e do momento ser mais valiosa que a chegada ao final.
    Na cena do museu me chamou atenção que tanto a pintura rupestre como o ultima pintura feita por humanos terem o mesmo assunto: a busca de comida, demonstrando que do inicio ao fim a humanidade não mudou tanto.
    Para mim foi um choque mesmo sendo previsível o que aconteceria, até o ultimo momento eu sentia esperança. foi incrível o quanto a autora conseguiu me levar na história. quando o robô que foi ajuda da a elas um item sem valor algum pensei que seria de alguma utilidade futura, mas era apenas uma forma de agradecimento
    No fim havia apenas uma pedra representado lapide da humanidade como um todo e um pequeno resto de escada levando a nada. fiquei muito agradecido pela natureza tola da Yuuri de no fim ter confundo rações como explosivo e proporcionado uma ultima refeição as duas e mesmo ali elas não se abaterem pela tristeza da situação. estavam unidas no final e mesmo sem ter total conhecimento do mundo perceberam que eram uma com o mundo.
    Para mim elas se foram dormindo sem dor pela hipotermia, o mundo havia se tornado mais frio e elas dormiram sem um abrigo. No posfácio a uma figura das duas em um campo de trigo representando o
    pós morte.
    A autora no final não parece tão satisfeita com seu trabalho, mas foi um dos melhores mangás que li.

  4. Provavelmente eu nunca teria lido esse mangá se não fosse por recomendação de vocês, é foi uma leitura bem única que eu tive, pelo menos nenhuma outra obra que eu li me passou esse sentimento

    Meu capitulo favorito é o do museu, pois acho muito interessante elas tentando entender aqueles quadros abstratos sendo que elas tem tem o conhecimento do que é arte

    O final eu acho bem triste quando elas chegam lá e simplesmente não tem nada, e parando p´ra pensar era meio obvio que não ia ter nada lá mas eu gosto de me iludir com falsas esperanças

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.