Sejam bem-vindos ao episódio 270 do Mangá², o seu popular podcast semanal sobre mangás.

Neste programa, Judeu Ateu, Estranho, Luki, Nintakun e Izzo (Dentro da Chaminé) preparam suas iscas-inversas para falar suas opiniões populares no mundo dos mangás. Num programa descontraído, a galera lança suas opiniões que são óbvias, mas que é sempre bom reiterar….. mesmo que seja contra a vontade.
Contato
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Cronologia do episódio
(00:00:24) Opiniões Populares
(00:51:50) Leitura de Emails
(01:00:45) Recomendação da Semana – My Broken Mariko
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Chocado que ninguém rasgou seda pra FMA e Punpun, opinião tão popular que foi óbvia demais pra esse programa (e eu concordo, mas com mais ou menos o entusiasmo que o Judeu teve pra falar bem de One Piece). As minhas opiniões mais populares não comentadas no podcast são que Hunter x Hunter e Jojo’s Bizarre Adventure, em alguns momentos pelo menos, são tão bons quanto o fandom frequentemente insuportável diz que são. Fazer o quê.
E eu sou Yokohama na veia mas não tenho o menor problema com elogios copiosos a Yotsuba, é uma masterpiece inacreditável. É a diferença entre o meu mangá favorito e um mangá top5, nem vale muito a pena brigar sobre.
*BOLÃO DO IZZO*
Meu palpite é One Outs, foi o mais aleatório que lembro no momento.
Minha opinião popular é que o aoquadrado é o melhor podcast que já ouvi e provavelmente vou ouvi, tá cravado seu impacto no Brasil.
Ótimo programa!
Falaram de muita coisa que eu também tenho como opinião popular, mas senti que na parte do Tezuka uma boa galera ficou meio hesitante, porque, enquanto é fácil apontar que o cara realmente revolucionou o meio dos quadrinhos japoneses, é meio complicado dizer, na nossa visual atual com mídias, que o estilo narrativo dele funciona bem o suficiente para que ele seja considerado o “deus dos mangás”.
Me parece uma alcunha muito exagerada, porque, por mais que ele tenha inventado estilos de quadrinização ousados para sua época, muitas de suas histórias possuem transições temporais bastante problemáticas, falta de lógica nas ações dos personagens movidos por suas emoções, sequências de ação confusas, comédia em pontos que, em nossa percepção mais atual, prejudica o fluxo narrativo, e por aí vai.
Dizer que ele é o “deus dos mangás” faz parecer que ele inventou toda a forma de se contar histórias nos quadrinhos japoneses e que, assim como o conceito de um “deus”, todas as suas características narrativas funcionam super bem e ainda são mantidas até hoje, quando, em sua maioria, em minha percepção, é o contrário.
Um cara que realmente revolucionou a indústria, em certos aspectos, mas bem importantes, e que até hoje mantém um estilo de arte e narrativa muito polidos, é o Akira Toriyama. Você pega pra ler Dragon Ball e não sente que o negócio está datado. Não sente que tem um estilo de arte e narrativa intrínsecos aos anos 80, funcionando super bem, ou até melhor, que muito do que temos hoje.
Em vez de um podcast sobre a importância do Tezuka, eu sinto que seria mais válido analisar no que ele acertava e foi passado pra frente e também no que errava e se tornou esquecido ao longo do tempo. Assim como é importante ressaltar a diferença de qualidade do mangá de Dragon Ball, que parece mais atual do que nunca, tirando também essa ideia que muitos tem de que a obra, por ser contemporânea de Cavaleiros do Zodíaco, é farinha do mesmo saco.
Falar de Tezuka e Dragon Ball pode parecer muito mainstream, mas a forma como vocês, e só vocês, podem abordar estes assuntos, é o que os tornaria válidos de serem feitos!
Mais ou menos por isso que eu fiz um pequeno adendo no programa sobre a alcunha do Tezuka. “Deus” é um título meio exagerado, mas não dá pra tirar os méritos do cara e principalmente a sua importância histórica gigantesca, rivalizada em igualdade talvez apenas pelo próprio Shotaro Ishinomori. É super compreensível que um mito desses tenha nascido com o homem.
Mas aí isso de dizer o que dele funciona ou não pra hoje em dia acho que depende de muitas questões e a principal delas é a época em que o mangá foi feito, porque o Tezuka teve uns 40 anos de carreira e o trabalho dele próprio mudou muito ao longo das décadas, passando por várias fases e experimentações diferentes. Talvez as histórias dele dos anos 50 não colem tão bem com muito do público atual como as que já vieram nos anos 60, mas acho bem seguro dizer que muitos dos mangás dele ainda continuam perfeitamente apreciáveis hoje em dia.
Não acho que dá pra dizer que >sozinho< ele tenha criado a sementinha do mangá moderno como conhecemos até porque durante toda sua vida ele teve que se reinventar e isso só passou a ser uma necessidade porque a geração seguinte à dele (Ishinomori, Mitsuteru Yokoyama, Sanpei Shirato, Shigeru Mizuki, Takao Saito, Kazuo Umezu, Fujio Akatsuka, entre vários outros) já tava moldando a mídia pra vários outros lados com base no que ele emplacou antes, mas se não fosse o "A Nova Ilha do Tesouro" lá no finalzinho dos anos 40, talvez as coisas seriam bem diferentes. Acho que tem vários mangás do Tezuka que não devem em nada a narrativas modernas, especialmente nos títulos que ele fez ali do final dos anos 60 até os anos 80.
Tezuka foi indiscutivelmente um dos artistas mais prolíficos que já existiram de quadrinhos pelo mundo todo. Ele pode ter seus pontos altos e baixos como qualquer outro artista, mas acho que faz jus bem o bastante à fama que tem.
Gostei muito de sua resposta, nintakunn! Eu ainda vejo muitos problemas quando analiso características do estilo narrativo do Tezuka, mesmo em suas últimas obras, como Adolf ni Tsugu, já nos anos 80, mas não desmereço a importância que ele teve na indústria, tanto do mangá quanto do anime.
Algo que considero muito bacana para se aprender mais sobre a carreira dele, fora de suas criações, é aquele Osamu Tezuka. Uma Biografia Manga, lançado pela Conrad há muitos anos. É ótimo para aprender sobre a grande influência que ele teve nessas mídias e naqueles que viriam a trabalhar nelas, como também sobre o que inspirava o Tezuka, os mestres que ele teve e como isso se refletia em suas obras.
Contudo, apesar de saber de tudo isso, eu continuo com a opinião de que é importante debater mais sobre os problemas narrativos (ainda que muito possa ser subjetivo). Eu realmente gostaria de poder ouvir um podcast onde vocês debateriam sobre todos estes aspectos, incluindo a questão do Toriyama, mas sei que não é algo fácil de se produzir, então fico aqui na torcida.
Vou chutar… Giant Killing ou Ookiku Furikabutte no do Izzo, sei lá, só veio na cabeça.
Sempre amando o pacote, junto ou separado, de slice of life, comédia, romance e moe, porrada não é meu motivo pra ler mangá nem de perto, mas vai, de vez em quando é muito legal
mangagrafia de tezuka por década parece interessante
E absolutamente concordo que YuYu Hakusho acabou muito bem
*BOLÃO DO IZZO*
Hinomaru Sumo
A opinião popular sobre os mangás de porradinha ressoaram muito comigo, o gosto se mantem e só muda o discurso, na adolescência procurei seguir achava que sabia muito, naquela época você procurava justificar os mangás de porradinha como a perfeição do entretenimento, depois tenta sair deles para justificar uma suposta superioridade (talvez como forma de esconder as inseguranças). Hoje como adulto, muito mais familiarizado com fracassos (o que é normal), percebo todos as falhas dos mangás de lutinha, mas já é muito mais normal gostar do falho. E vejo que os outros gêneros, que gosto também, são um bom contraponto, diversidade, para no final eu aproveitar o foco, um belo shonen de porrada, eu leio um bokurano para aproveitar melhor meu Kekkaishi. A tristeza é que quanto mais velho fico, mais me sinto deslocado da popular temática de escola.
O mangá do bolão do Izzo é Hinomaru Zumou, já foi falado em algum programa passado.
ótimo programa,só gostaria de saber o nome do mangá q saiu na jump nos anos 70 sobre tragedias por extenso pra eu poder procurar pois me parece interessante!? (assim como essa recomendação da semana q já foi pra minha longa lista de leitura)
Muito boa essa ideia de opiniões populares
Eu sou bem normal, acabo gostando da maioria das coisas que a massa, o que as vezes me da um pouco de vergonha
Gosto bastante de todos os cliches de shonen de porrada
E o tal mangá de esporte acredito que seja o hinomaru zumo
Esqueci de dizer, mas li Ao no flag e escutei o podcast sobre
Gostei bastante do mangá tirando o final