Sejam bem-vindos ao episódio 264 do Mangá², o podcast semanal de mangás mais cyberpunk do mundo.
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem mais um mangá enquadrado, desta vez analisando um absoluto clássico do cyberpunk nos mangás, de um queridíssimo autor dos hipsters de gibi: Blame!, de Tsutomu Nihei.
Neste programa, damos nossa impressão sobre a obra, o que ela faz bem, no que ela falha, analisamos personagens, metáforas, simbolismos, e comentamos o porquê de gostarmos tanto dela! Tudo isso com spoilers!
Contato: contato@aoquadra.do
Cronologia do episódio
(00:20) Blame!
(55:00) Leitura de e-mails
(1:07:30) Recomendação da Semana – Ikoku Nikki
No episódio foi dito que o tamanho da construção é da órbita de Júpiter, mas na vdd é insanamente maior, pelo menos na tradução que eu li, um personagem dá a medida de 143.000km de diâmetro só para um “cômodo” da Cidade que é aquele local bem vasto que aparece no final da obra onde tem um ser sintético estudioso, que o Killy mata meio que sem motivo, ou seja, só esse espaço já é maior que Júpiter, fora todo o resto que vimos e não vimos na obra! Tlvz um modo de pesar é imaginar uma cidade em que Júpiter é um prédio dela!
Insano!
Bem que Blame lembra mais Yokohama que yotsuba to em questão de slice of life kkkkkk, pelo fato do pessimismo com o futuro das duas obras, só que em uma tem a contemplação com a vida e no outro o quase desprezo com ela.
Uma das paradas que eu sempre gostei em Blame é como a história e a narrativa do mangá lembra muito um jogo (a lá os antigos Metroids ou a série Souls), com um objetivo “””””””simples””””””” que faz o personagem sempre seguir em frente sem muitos desvios, uma narrativa extremamente subliminar com uma história quase inexistente e esse foco no mundo/cenários com um aspecto de exploração e contemplação do mesmo.
Tanto tem similaridades que tem dois jogos “recentes” que tem esses aspectos e, de certa forma, a estética de Blame:
Axiom Verge: https://www.youtube.com/watch?v=6U04mprotZU
Axiom Verge 2: https://www.youtube.com/watch?v=BhWRJb2hLi0
Hyper Light Drifter: https://www.youtube.com/watch?v=nWufEJ1Ava0
Jogaços. E digo mais, Hyper Light Drifter daria um excelente Segunda Potência decifrando o jogo.
Teve uma hora que só desisti d e tentar entender a história e passei a só a apreciar as imagens bonitas.
Sem arrependimentos.
Na minha primeira leitura achei a história bem confusa, a narrativa e a passagem de tempo te deixa bem perdido. A vastidão me passa uma sensação de agoniante, entraçado como o mundo é tão imenso e vazio, caótico e estruturado com todas aquelas mega ultra estruturas. O mangá tem muita ideia boa, aqueles seres tentando perpetuar sua raça, a curiosidade de alguns personagens, tentando invadir a Net. Recomendo a leitura, bem diferente do comum.