Sejam bem-vindos ao episódio 260 do Mangá², o seu podcast semanal sobre mangás mais datado de todos.
Neste programa, Judeu Ateu, Estranho, Nintakun, o meu querido amigo Luki e Izzo (Dentro da Chaminé) se perguntem e debatem sobre como mangás clássicos seriam se saíssem hoje. É isso, esse é o episódio, não é complicado.
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Cronologia do episódio
(00:24) E se… saísse hoje?
(1:06:00) Leitura de e-mails
(1:23:00) Recomendação da Semana – Blue Lock
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Ai uma ideia pra um “manga de…”, “critica social foda”. Fazer um manga bem escrachado, e expositivo, com uma critica tosca-nao sei se voces leram alguma coisa dele, mas… podia fazer tambem,um,sobre o tobuyki fukomoto… todas as suas hidtorias compartilham; tematicas, linguagem, caracteristicas/arcos de personagem, bem semelhantes)
É impressão ou o Judeu estava puxando uma, e foi interrompido, no início das recomendações? 85:40
kkkkkkkkkk
Um manga q eu acho q n vingaria é o Kekkaishi, da Yellow Tanabe, pelo fato de battle shounens mais “pé no chão” terem ficado mais populares desde então, e pelo fato do mangá levar pelo menos uns 3 ou 4 volumes pra engrenar no desenvolvimento dos personagens. Acho q ele seria cancelado, indo pra lista dos mangás cujo fandom insiste em dizer q foi injustiçado pela revista.
Em contrapartida, acho q soul eater poderia fazer ainda mais sucesso q fez no passado, já q nessa timeline ele viria após o autor ter lançado um manga meia boca, o q daria uma aura bem “experimental” pra soul eater, fazendo com q o fandom o empurrasse como “a nova reconstrução do battle shounen” .
E acho que se Love Hina saísse hj, ele beberia muito de 5tobun no Hanayome, e abandonaria quase todo aquele ecchi gag q fez com q o mangá popularizasse o “subgenero”. Acho q isso faria muito bem pra Love Hina, q tinha personagens carismáticos, mas não os desenvolveu tão bem assim.
E como fã do Satoshi Mizukami, devo dizer que se Sengoku Youko saísse hj, as pessoas dariam muito mais valor pro mangá. Se ele saísse numa revista shounen q fosse popular, mas desse liberdade criativa pro autor, Sengoku Youko seria facilmente reconhecido como um dos melhores battle shounens da história (o que ele meio q já é, pelo amor do Mizukami pelo gênero).
E é uma pergunta bem capiciosa, mas vou fazer só pelo tema mesmo, e se possível, levem a pergunta pro Nintakun, mas
E se os mangás do TEZUKA saíssem hj?
(Algum deles tinha chance de fazer sucesso?)
Tezuka depende do caso em questão. O cara tem uma bibliografia TÃO extensa que é bem difícil ou até impossível classificar isso de uma forma geral.
Várias das histórias não seriam tão diferentes assim, mas teriam uma “modernizada” a la Devilman Crybay. É só ver a série animada do Astro Boy dos anos 2000 como bom exemplo disso, ou até o “Barbara” dele que ganhou um filme live-action bem recentemente. Nem arrisco falar que quadrinização mudaria muito também porque o próprio Tezuka já era um pouco fora da curva pra época e os trabalhos que ele fez próximo ao final da vida dele já tinham um refinamento bem alto (desde o final dos anos 60-começo dos anos 70 ele já tava nesse nível, na minha opinião). Mesmo pra hoje em dia ainda se destaca.
Ah sim, e os mangás que ele largava num cliffhanger pra trabalhar em outra coisa e voltar depois (sendo que nunca voltava) ia reduzir bastante também. Ele não passaria fácil com essa prática hoje, tipo como fez com Dororo ou Alabaster.
Tezuka esteve sempre na vanguarda de uma época, ele ou guiava tendência ou ele as seguia. Então não tenho dúvida que ele se modernizaria o suficiente para continuar tendo relevância hoje em dia.
Como vcs pediram a ideia do “um mangá de…” vou deixar minhas sugestões, usem a vontade quando estiverem sem ideias (apesar do estranho já ter dito q tem planejamento pra no mínimo uns 6 meses).
Fui só largando qualquer bosta q eu pensei aqui, provavelmente todas serão descartadas kkkkk
Um mangá de… oneshot (onde a história tem q ser fechada em um capítulo apenas e deve disputar em um concurso da JUMP ou qualquer outra revista. Não precisa ser do aoquadrado sensei, pode ser cada um dos participantes lançando uma ideia e trabalha ela em 1 capitulo, esses oneshots disputam todos juntos o concurso, e no final vcs escolhem a melhor como sendo a história vencedora do concurso ficticio)
Um mangá de… timeskip (Aoquadrado-sensei foi contratado para fazer uma “Borutização” de algum manga, pegam uma serie q já existe e transformam ela na historia do filho do protagonista, apenas pra lucrar mais em cima da série original)
Um mangá de… podcasts (ok péssima ideia)
Um mangá no… Brasil (um mangá convencional com todos os tropes de manga, mas com ambientação no Brasil)
Um mangá de… underground/hipsters (sei lá, se virem)
Um mangá de… plágios (um mangá q plagie o maior número de histórias possível e faça um grande frankenstein)
Um mangá de… subversão (onde vcs escolhem vários tropes pra trabalhar e subvertem TODOS eles, sem exceção)
Um mangá de… nicho (um mangá sobre algo extremamente específico, tipo sei lá… batalha de rap)
Um mangá de… ficção científica
Um mangá de… mitologia
Um mangá de… distopia
Um mangá de… mind games
Um mangá de… idols
Um mangá de… super sentai
Chega né?? Espero q pelo menos sirva pra inspirar um novo episódio do quadro favorito de muita gente 😀
“Um mangá no Brasil” seria sensacional ainda mais se for feito na visão de um japonês com a maior parte dos esteriótipos que o Aoquadrado-Sensei pudesse colocar por metro >quadrado< (sacou o trocadilho?) kkkkkkk
Na continuação de Sakura que tá saindo agora, a menina que era apaixonada pelo professor mudou de escola, o elenco troca cartas com ela e tal mas ela não aparece em pessoa (nem o professor). Então é, a CLAMP reconheceu que isso não dá pra engolir mesmo. Acho que tem muita gente que releva isso em Sakura que não relevaria tanto se o mangá tivesse saindo agora (eu incluso!).
Slowpoke Report: Shimanami Tasogare
bem, até onde eu pesquisei vcs nunca recomendaram ou comentaram sobre, mas como esse mangá foi traduzido pela mesma scan q traduziu O Marido do Meu Irmão, fui dar uma olhada. (E como eu não tenho com quem comentar, vou escrever aqui mesmo).
Bem, aparentemente esse mangá já é bem conceituado por quem leu, então vou dizer as coisas q mais me chamaram a atenção. Pra começar, acho q os personagens possuem um ótimo equilíbrio de aprofundamento/desenvolvimento pra uma história de apenas 4 volumes. Conforme vc vai conhecendo as dificuldades de cada um (e quão concretas elas são) mais vc percebe que esses dilemas não possuem respostas fáceis, e q muitas vezes o melhor q dá pra fazer é saber lidar com o fato de q nem todo mundo está aberto pra aceitar quem n se encaixa no padrão heteronormativo da sociedade.
O mangá tbm se aprofunda em outras questões relacionadas às pessoas LGBTQ+ , mas dando prioridade pro ponto de vista delas interagindo entre si. Em outras palavras, n é uma história “pra ensinar o cara hétero” a perder seus preconceitos”, embora eu acredite q essa introspecção seja potente o bastante pra fazer o leitor médio refletir sobre as coisas q já disse, deixou de dizer, ou deixou q dissessem. Acho q o aspecto mais discutido em Shimanami é o processo de autodescoberta, e a relação com o outro.
Em diversos momentos, os personagens acabam se machucando por não compreenderem seus semelhantes. Ou principalmente por acharem que compreendem; por insistirem obcessivamente em tentar compreender alguém q talvez ainda não tenha se encontrado completamente, ou simplesmente não quer q sua vida privada seja um livro aberto pra todos. No final, o mangá possui uma visão otimista, mas nenhum pouco deslumbrada. A sociedade japonesa (e a nossa, no geral) continua sendo muito preconceituosa, e enquanto ela n avançar em seu pensamento, o simples ato de não se esconder continuará sendo resistência.
Não sei se é o tipo de leitura q se recomenda pra todo mundo (por conta de certos diálogos mais pesados). Mas acho q vale muito a pena conferir.
Bom saber que não sou o único que vê To Love-Ru como um Urusei Yatsura só que ruim.
Afinal, a premisa “um magical girlfriend sobre uma princesa alienigena de uma raça que na verdade é alguma criatura sobrenatural/mitologica que desce para a terra atormenta o MC com suas invenções técnologicas malucas e no fim [SPOILES]tudo acaba em um grande jogo de pega-pega para salvar o mundo[/SPOILERS]” é uma premissa beeem especifica. Porém mesmo assim a história tem um tom muito diferente por causa da diferença fundamental de que TLR é uma série ecchi-harem enquanto UR é Focada em comédia. Também acho UR mais viva em seus personagens que diferene de TLR não são só um grande esteriótipo (por isso que chamo TLR de UR meets Love Rina).
Agora se UY fosse lançado hoje em dia acho que ele estaria bem mais perto de Seto no Hanayome (que é quase uma carta de amor moderna á UY) ou RINNE. Em ambos os casos acho que a série perderia muito por que toda ambientação do fims dos anos 70 seria perdida, o que acho que faz parte do charme de UY.
No fim, se UY fosse lançado hoje em dia de maneira nenhuma ele seria grande da forma que foi, o que ele trouxe para o romcom manga já foi usado e aperfeiçoado a exaustão, mas como random comedy pelo menos eu me divertiria vendo.
Oh GOD alguém se lembra de Seto no Hanayome! Agr fiquei com mais vontade de assistir UY
O melhor mangá de delinquente que há: Angel Densetsu