Sejam bem-vindos ao episódio #20 do Quadrinho ao Quadrado, o seu podcast mensal sobre quadrinhos nacionais.
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem o vigésimo episódio de seu podcast clássico, o Quadrinho ao Quadrado, um programa cujo objetivo é analisar quadrinhos nacionais. Desta vez, uma análise dividida sobre brasilidade, organicidade, diálogos, ação e serielização: Mayara & Annabelle de Talles Rodrigues e Pablo Casado.
No próximo Quadrinho ao Quadrado:
Karos, de Gabriel Calfa e Erik Souza
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Sou de Fortaleza e nunca ouvi na vida alguém falar essa gíria do ZAP e o lance do caranguejo
Em que parte de Fortaleza ‘cê mora pra nunca ter ouvido falar da quinta do caranguejo?!
Comprei as 5 hqs de uma só vez na Comic Con de 2018, um pouco receosso mas resolvi apostar em meus olhos e na recomendação que o Estranhow fez no desafio de 365 dias no twitter.
Me surpreendi bastante e valeu muito a pena no fim das contas!
O primeiro volume eu achei okzinho porque não fui muito fã da arte inicial, mas gostei dos subplots que foram abertos no 2o e achei o 3o o ápice na trama, arte e arco de personagem. Os vol. 4 e 5 são bons também, mas apesar da escala aumentar não me impactei tanto quanto o desenvolvimento do arco da Annabelle.
SPOILERS LEVES
Achei que o Judeu foi mais incisivo nas críticas do que costume, talvez não estivesse muita na vibe da hq no momento como descreveu?
Digo, achei um pouco de exagero a crítica quanto à personalidade da hq, achei que esse foi o ponto em que a série transbordou em acertos, desde a identidade de começar a história com “créditos” de introdução, usar consistentemente preto + branco + outra cor mesclado à aparência “zine” e mesmo os estilos diferentes tinham seus motivos como a versão chibi pra momentos cômicos ou o visual trevoso pro flashback da Annabelle.
Quanto ao roteiro, concordo com o Estranhow que ela trabalhou bem plantando algumas pontas que pareciam irrelevantes mas depois se mostraram como foreshadowings de algo maior, me pegou de surpresa isso (inclusive o próprio sobrenome Feitosa já tinha sido dropado em múltiplas cenas e dava pistas do arco subsequente), e a trama de corrupção e serviço público caiu muito bem com a familiaridade brasileira. Falando em familiaridade, achei boa a cena da Annabelle assistindo em pleno horário de trabalho, foi uma forma simples mas prática de caracterização dela (e da Secafc CE).
Os poderes são meio qualquer coisa mesmo, mas achei interessante como pegaram coisas como sigilo e outros itens culturais como elementos mágicos no volume 3.
E sim, os 3 tipos de “legais” resumem muito bem o que senti também. XD
Concordo com os dois que se for se basear apenas no 1º volume, desde a própria capa a HQ parece fraquinhaa… por outro lado os volumes subsequentes deixaram ela melhor retroativamente pra mim devido aos foreshadowings discretamente introduzidos lá.