Sejam bem-vindos ao Re:En², o podcast mensal de mangás que é pura babaquice juvenil.
Neste programa, Judeu Ateu, Estranho, Luki e Nintakun começam mais um projeto mensal de analisar 4 volumes de um mangá, desta vez com o clássico dos clássicos, Ashita no Joe.
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Ótima iniciativa,ainda mais trazer o nintakun,ótimo manga pra falar.
Alô alô, aoquadrado!
Gosto muito desse quadro e estava em busca de uma motivação forte para começar a ler o mangá da vez.
Desses quatro volumes não tenho muita coisa a acrescentar na discussão, com exceção do comentário muito interessante do Judeu sobre a consciência de classe.
Na medida que desce socialmente, Joe se encontra cada vez mais encurralado em relações a opções, até chegar ao ponto que para conseguir realizar sua ambição (nem que momentânea) ele tem que lutar boxe. Pelas condições que se encontra, é praticamente obrigado.
Algo que me ocorreu escutando foi que se fosse um enquadrado em várias partes, como Kokou no Hito, o nome da primeira parte poderia ser muita coisa, mas não “mangá de esporte”.
Deixo aqui um link que fala um pouco sobre a representação da política em mangás, e que nos primeiros parágrafos fala de joe:
https://throwoutyourbooks.wordpress.com/2015/11/03/political-comics-japan-radicalism-protest-movements-manga/
eu já conhecia esse texto e ele é bem excelente mesmo. Ótima contribuição
Vai ser muito bom acompanhar este manga com vocês. Eu já li até o volume 11, mas nos 2 primeiros volumes ainda não daria para dizer que é um manga de esporte poderia ser um manga de delinquente com certeza. Gosto bastante deste protagonista que foge a norma de ser bonzinho acima de tudo (acho que li tão poucos mangas que tem um protagonista marrento que só me vem a mente agora o Yusuke Urameshi). E devo dizer que hoje afastado do tempo que o manga foi produzido tive que fazer alguma pesquisa para ver se algumas coisas que li foram criações do autor ou coisas comuns daquela época no Japão.
Não tive a impressão de que Danpei e a Yoko (fora as chicotadas que tinha esquecido) eram pessoas lá muito desvirtuosas, até porque a exposição que os acusava disso veio da boca do Joe, que é basicamente o babaca-mor da história e vive destratando ambos. XD
Vou adorar acompanhar esse Re:en2
Terminei Ashita no Joe no ano passado (e comentei a experiência da leitura em um dos episódios), e era um dos ouvintes que torciam por um enquadrado do mangá.
Nesse episódio vocês comentaram sobre o início da história, que pra mim foi mais chatinho de ler. Mas depois que vocês comentaram sobre a consciência de classe do Joe, tive uma visão muito mais positiva desses primeiros volumes.
Devo fazer um adendo de que eu adoro a cena dos porcos. É o tipo de maluquice que eu não esperava do “melhor mangá de todos os tempos”, segundo Bakuman. Acho que, de modo geral, a violência de Ashita no Joe consegue ser tão dramática e visceral e quanto cômica e empolgante.
Espero que a leitura dos próximos volumes seja ainda melhor pra vocês.
(ps: EU TERMINEI O MANGÁ SEM SABER O FINAL, e pela primeira vez na vida, valeu a pena morar no fundo de uma caverna)
Também achei o início fraquinho e bobo, e um pouco coincidente que o Joe tenha pisado logo no Danpei nesse início. Porém, depois que o Joe leva uma “lição” de boxe na fábrica abandonada eu comecei a me interessar mais.
Terminei sem saber o final também. O/
Queria agradecer ao Aoquadrado por me fazer ler esse mangá. Ele é simplesmente fantástico e já dá pra ter uma noção disso nos últimos volumes aqui comentados.
Nos primeiros capítulos, eu carregava aquele preconceito de “mangá muito antigo”, achava algumas cenas meio estranhas e talvez simples demais e pensava: “é, deve ser coisa da época”. Não demorou 2 volumes pra eu entender que “coisa da época” é a pqp. O mangá é MUITO bom.
Não achei o começo ruim, nem tão lento quanto dizem. Acho sim que demorou um pouquinho pra engrenar, tanto a trama quanto alguns personagens. O Nishi, até esse momento, é aquele bully de primeiros capítulos que, na verdade, é um medroso, além de servir pra hypar a prisão juvenil. O Aoyama parecia ser o alívio cômico, porém não demorou a se tornar uma escolha de roteiro muito acertada e incomum. O Rikiishi deu a impressão de ser só um antagonista da cadeia que seria superado, mas foi bem mais do que isso…
Achei 2 coisas particularmente interessantes, fora o fato do protagonista ser julgado e preso logo de início: os planos que o Joe mostrou pras crianças, todos visando melhorar a vida das pessoas; e o caráter social que o esporte tem em um ambiente como uma prisão juvenil. Por mais porradeiro e babaca que o Joe possa ser, ele ainda é um adolescente que cresceu e viveu rodeado de pessoas que, assim como ele, não tinham muitos recursos, uma camada social mais fragilizada e marginalizada. Nada mais justo que ele tenha seus sonhos, mesmo que eles sejam idealistas como essa lista. Acho até que o mais verossímil é ser idealista mesmo.
A questão no esporte na prisão é narrativamente muito mais importante, já que ela muda completamente o clima da história. O inferno que o Nishi falava que era aquela prisão se tornou uma espécie de arco de torneio, só que bom! Além de ter mudado o clima hostil do lugar pra um muito mais amigável, o Joe cresce um pouco como personagem em função dessa mudança, o Danpei também, Rikiishi virou muito mais do que o antagonista simples que achei que seria, o Aoyama é foda…
Grande mangá, bom começo, bons personagens e tudo só melhora. Obrigado, Aoquadrado.
Vou ler o mangá pra acompanhar o podcast, sempre ouvi falar mas nunca tive muita motivação.
Topíssimo demais o Nintakun participando do podcast.