Re:En² – Ashita no Joe Vol. 01-04

Sejam bem-vindos ao Re:En², o podcast mensal de mangás que é pura babaquice juvenil.


Neste programa, Judeu Ateu, Estranho, Luki e Nintakun  começam mais um projeto mensal de analisar 4 volumes de um mangá, desta vez com o clássico dos clássicos, Ashita no Joe.

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9 comentários

  1. Alô alô, aoquadrado!

    Gosto muito desse quadro e estava em busca de uma motivação forte para começar a ler o mangá da vez.

    Desses quatro volumes não tenho muita coisa a acrescentar na discussão, com exceção do comentário muito interessante do Judeu sobre a consciência de classe.

    Na medida que desce socialmente, Joe se encontra cada vez mais encurralado em relações a opções, até chegar ao ponto que para conseguir realizar sua ambição (nem que momentânea) ele tem que lutar boxe. Pelas condições que se encontra, é praticamente obrigado.

    Algo que me ocorreu escutando foi que se fosse um enquadrado em várias partes, como Kokou no Hito, o nome da primeira parte poderia ser muita coisa, mas não “mangá de esporte”.

    Deixo aqui um link que fala um pouco sobre a representação da política em mangás, e que nos primeiros parágrafos fala de joe:

    https://throwoutyourbooks.wordpress.com/2015/11/03/political-comics-japan-radicalism-protest-movements-manga/

  2. Vai ser muito bom acompanhar este manga com vocês. Eu já li até o volume 11, mas nos 2 primeiros volumes ainda não daria para dizer que é um manga de esporte poderia ser um manga de delinquente com certeza. Gosto bastante deste protagonista que foge a norma de ser bonzinho acima de tudo (acho que li tão poucos mangas que tem um protagonista marrento que só me vem a mente agora o Yusuke Urameshi). E devo dizer que hoje afastado do tempo que o manga foi produzido tive que fazer alguma pesquisa para ver se algumas coisas que li foram criações do autor ou coisas comuns daquela época no Japão.

  3. Não tive a impressão de que Danpei e a Yoko (fora as chicotadas que tinha esquecido) eram pessoas lá muito desvirtuosas, até porque a exposição que os acusava disso veio da boca do Joe, que é basicamente o babaca-mor da história e vive destratando ambos. XD

  4. Vou adorar acompanhar esse Re:en2
    Terminei Ashita no Joe no ano passado (e comentei a experiência da leitura em um dos episódios), e era um dos ouvintes que torciam por um enquadrado do mangá.

    Nesse episódio vocês comentaram sobre o início da história, que pra mim foi mais chatinho de ler. Mas depois que vocês comentaram sobre a consciência de classe do Joe, tive uma visão muito mais positiva desses primeiros volumes.

    Devo fazer um adendo de que eu adoro a cena dos porcos. É o tipo de maluquice que eu não esperava do “melhor mangá de todos os tempos”, segundo Bakuman. Acho que, de modo geral, a violência de Ashita no Joe consegue ser tão dramática e visceral e quanto cômica e empolgante.

    Espero que a leitura dos próximos volumes seja ainda melhor pra vocês.
    (ps: EU TERMINEI O MANGÁ SEM SABER O FINAL, e pela primeira vez na vida, valeu a pena morar no fundo de uma caverna)

    • Também achei o início fraquinho e bobo, e um pouco coincidente que o Joe tenha pisado logo no Danpei nesse início. Porém, depois que o Joe leva uma “lição” de boxe na fábrica abandonada eu comecei a me interessar mais.

      Terminei sem saber o final também. O/

  5. Queria agradecer ao Aoquadrado por me fazer ler esse mangá. Ele é simplesmente fantástico e já dá pra ter uma noção disso nos últimos volumes aqui comentados.

    Nos primeiros capítulos, eu carregava aquele preconceito de “mangá muito antigo”, achava algumas cenas meio estranhas e talvez simples demais e pensava: “é, deve ser coisa da época”. Não demorou 2 volumes pra eu entender que “coisa da época” é a pqp. O mangá é MUITO bom.

    Não achei o começo ruim, nem tão lento quanto dizem. Acho sim que demorou um pouquinho pra engrenar, tanto a trama quanto alguns personagens. O Nishi, até esse momento, é aquele bully de primeiros capítulos que, na verdade, é um medroso, além de servir pra hypar a prisão juvenil. O Aoyama parecia ser o alívio cômico, porém não demorou a se tornar uma escolha de roteiro muito acertada e incomum. O Rikiishi deu a impressão de ser só um antagonista da cadeia que seria superado, mas foi bem mais do que isso…

    Achei 2 coisas particularmente interessantes, fora o fato do protagonista ser julgado e preso logo de início: os planos que o Joe mostrou pras crianças, todos visando melhorar a vida das pessoas; e o caráter social que o esporte tem em um ambiente como uma prisão juvenil. Por mais porradeiro e babaca que o Joe possa ser, ele ainda é um adolescente que cresceu e viveu rodeado de pessoas que, assim como ele, não tinham muitos recursos, uma camada social mais fragilizada e marginalizada. Nada mais justo que ele tenha seus sonhos, mesmo que eles sejam idealistas como essa lista. Acho até que o mais verossímil é ser idealista mesmo.

    A questão no esporte na prisão é narrativamente muito mais importante, já que ela muda completamente o clima da história. O inferno que o Nishi falava que era aquela prisão se tornou uma espécie de arco de torneio, só que bom! Além de ter mudado o clima hostil do lugar pra um muito mais amigável, o Joe cresce um pouco como personagem em função dessa mudança, o Danpei também, Rikiishi virou muito mais do que o antagonista simples que achei que seria, o Aoyama é foda…

    Grande mangá, bom começo, bons personagens e tudo só melhora. Obrigado, Aoquadrado.

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