Mangá² #226 – Consertando: a Shonen Jump

Sejam bem-vindos ao episódio 226 do Mangá², o podcast semanal de mangás que vai viver pra ver suas previsões serem realizadas.


Neste programa, Judeu Ateu, EstranhoLuki e Izzo (Dentro da Chaminé) novamente se fingem de especialistas em indústria e encaram uma tarefa monumental: consertar estruturalmente a Shonen Jump. De direitos trabalhistas e periodicidade, à presença digital e controle autoral, escute o podcast mais comunista sobre mangás.

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Cronologia do episódio
(00:22) Consertando: a Shonen Jump
(48:26) Recomendação da Semana: Houseki no Kuni

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10 comentários

  1. Eu acho que vocês focaram muito na Shonen Jump e esqueceram de focar na Shueisha que é a publisher da revista. Além de que muitos problemas mencionados acabam sendo problemas de diversas outras revistas ou até mesmo do Japão como questão trabalhista.

    • Não vejo nada de específico que poderíamos falar da Shueisha que mudaria nosso papo. Tampouco o Japão. É uma conversa hipotética sobre tentar melhorar uma revista, a ideia era fazer ela funcionar num mundo imaginário nosso, não refazer a constituição do país.

  2. Esqueci de comentar mas a Jump já utiliza esse sistema de votação digitalmente faz anos com um código que você recebe da revista. Não é mais de carta. Ao mesmo tempo todos os capítulos estão sim disponíveis digitalmente pelo que sei na maioria as revistas no japão, assim como os volumes são vendidos separadamente na amazon com kindle

    Esse vídeo do Yonkou completamente explica e mostra a votação online.

    Outra coisa é que a TOC não reflete somente a popularidade e os cartões mas também anime, live action e principalmente promoções das séries. Haikyuu e My Hero Academia por exemplo são pilares da revista atualmente mas ficam no meio de tabela, com séries mais promissoras e novas como We Never Learn, Neverland e outras geralmente acima.

    E acho que por último o que há pra ser falado é que o fator principal são as vendas do mangá, com o secundário sendo na revista. Se há uma popularidade em uma dessas duas ou nas duas, geralmente esse mangá vai permanecer. Spring Weapon permaneceu por bastante tempo porque era popular dentro da revista entre leitores mas não era popular fora da revista com os volumes pra pessoas que não compram a shonen jump. Laserbeam é mais um exemplo com volumes vendendo cerca de 100 mil com a fanbase adquirida de Kuroko mas a popularidade interna na revista aparentemente sendo baixa em comparação.

    Essa é uma questão que poderia ter sido um pouco discutida já que existem milhares de pessoas que não compram a revista mas compram os volumes e vice-versa. Além de que volumes foram basicamente ignorados..

    Então apesar de ter ficado bom, algumas partes fiquei meio decepcionado.

    • Vamos por partes.

      “Ao mesmo tempo todos os capítulos estão sim disponíveis digitalmente pelo que sei na maioria as revistas no japão, assim como os volumes são vendidos separadamente na amazon com kindle”
      Volumes não é a revista, que é sobre o que falamos. E eu procurei e não achei capítulos semanais publicados simultaneamente no Japão, pode me mostrar onde tem?

      “Outra coisa é que a TOC não reflete somente a popularidade e os cartões mas também anime, live action e principalmente promoções das séries.”
      Eu lembro claramente de ter falado que leva em considerações outros fatores também, só não listei quais porque não era o foco. Tenho quase certeza que isso está na edição final (não dá pra reouvir aqui agora pra confirmar).

      “o fator principal são as vendas do mangá, com o secundário sendo na revista.”
      Isso varia muito na história da revista. Historicamente mangás que não vendem bem mas vão bem nas votações (como era o caso do Hinomaru Zumou, Toriko no seu começo, etc) duram na revista. E já houveram casos de que boas vendas não salvaram o mangá (os dois últimos da Kawashita por exemplo). O foco não era entrar nos meandros de todas as possibilidades de combinações, era simplificar e ser descontraído. Mas estamos cientes de todas essas informações, fica tranquilo.

      E não conversamos sobre os volumes porque nosso foco não era consertar eles (até porque, não vejo nada de errado nesse formato específico). Tá no nome do programa que o foco era a revista.

    • a jump mudou muito desde que o novo editor-chefe chegou na metade de 2017.

      ele tá investindo pesado em marketing para os novos títulos. kimetsu no yaiba e the promised neverland tiveram recomendações de capa seguidas por fodões como oda, akimoto e togashi e depois disso as vendas estouraram.

      a toc não segue mais um padrão. fica mais difícil saber agora quem tá mesmo sendo bem votado e quem não está. as vezes um capítulo é muito bem comentado por lá, mas no toc fica abaixo do top 10. boku no hero ficou em primeiro lugar nos trending topics do twitter num arco do ano passado, na mesma época dispencou do top 10 no toc.

      o jump super push e o jump rising são dois exemplos de estratégias que a revista adotou pra “forçar” os títulos nos leitores. como naruto, bleach e assclass partiram, acho que eles não querem arriscar mais ficar dependentes de poucos hits:

      • Isso da ToC não seguir padrão é desde sempre, na real. A gente aceita como popularidade de forma geral, mas nunca foi 100%, desde quando eu comecei a acompanhar lá pra 2009 sempre teve conflitos no público se dava pra gente levar a sério como indicativo ou não, justamente por situações como a narrada por você.

        Deve ter um monte de post meu brigando por isso no MangaHelpers, e no final eu só desistia de tentar provar que não era indicativo direto (ou que não eram as vulgas 8 semanas).

        • não disse que era 100%, obedecer 100% o voto seria tolice. mas que havia um padrão. quando shokugeki no soma entrou num arco ruim, todo mundo imaginou que as posições cairiam. e foi o que aconteceu. qdo assclass estreou an sprimeiras posições, todo mundo imaginou que venderia muito e foi o que aconteceu. era mais fácil de prever essas coisas. depois do novo editor, isso mudou. ele até começou a dar capa cedo pra série nova, algo difícil de acontecer. a vontade de ter hits aumentou exponencialmente.

  3. Baixando pra ouvir enquanto colho couve e berinjela…

    Só deixando anotado que essas últimas semanas eu vi a animação de Superman x Elite (melhor filme do Superman dos que vi),
    li o Batman o Cavaleiro das trevas (e não gostei muito do grande número de balões de fala e de pensamentos)

    E por conta do Quadro em Branco e do Judeu Ateu, eu comecei a ouvir rap nacional. Tô bastante engajado nessa empreitada. Os álbuns:
    O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui – Emicida

    O que separa os homens dos meninos – Sant

    Esú – Baco Exu do Blues

    Castelos e Ruínas – BK

    São simplesmente incríveis…

    Paralelamente a isso, tentei ver uns animes ecchis genéricos que no passado foram os responsáveis pela minha primeira fissura pelos animes, e eles me parecem intragáveis hoje em dia. O anime de Re: Life é simplesmente sofrível.
    Tentarei ler novos mangás quando tiver um tempinho livre.

    Abraços

    PS: façam a camiseta do Aoquadrado algum dia

  4. Esqueci de comentar antes mas a Shueisha (e qualquer publisher do japão) não pagam os assistentes provavelmente porque a IP é do autor em si, enquanto a Shueisha nesse caso tem só os direitos de publicação/distribuição do mangá na revista e nos volumes por conta de contrato, que é o que eles pagam no quesito de distribuição, pelos editores e de publicação, além de investir na criação de animes das obras publicadas na revista com outras empresas e sendo um dos intermédios do autor nesse quesito. É por isso que existe caso de autor saindo de uma publisher e indo pra outra, levando as obras com eles como foi o caso do Kurumada que levou CDZ pra Akita Shoten (embora a Shueisha ainda possa usar em merchandise) ou Shaman King indo da Shueisha pra Kodansha por conta do litígio que houve ali.

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