Sejam bem-vindos ao episódio #1 do Quadrinho ao Quadrado, o seu podcast mensal sobre quadrinhos nacionais.
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem o primeiro episódio de seu podcast novo, o Quadrinho ao Quadrado, um programa cujo objetivo é analisar quadrinhos nacionais. Começamos então, mergulhando completamente em simbologias e altas teorias, com o excelente Cachalote de Daniel Galera e Rafael Coutinho.
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Seria interessante chamar pessoas de fora do podcast de mangás de vocês pra este quadro, tipo a galera do Pipoca e nanquim.
Gostei muito do programa embora eu tenha uma visão diferente sobre o cara das cordas e do significado da baleia na praia. Acho que o judeu esta certo sobre o significado geral de destruição. Ótimo programa.
Só queria deixar constado que acho a iniciativa desse programa interessante pra caralho e só não estou respondendo com um comentário melhor que esse porque ainda não li Cachalote.
Não tem nada a ver com o assunto discutido nesse cast, mas… alguma chance de rolar um “Consertando Shingeki no Kyojin” futuramente?
(Por favor, sim)
Poxa, até pensei em comprar Cachalote junto com Maus e Retalhos, mas quando vi que a HQ era uma coletânea de capítulos, acabei perdendo o interesse em comprar. Esses capítulos mais episodicos não fazem muito o meu estilo mesmo. Mas quem sabe um dia eu não sei tente dar uma outra chance.
Paralelamente a isso, eu ja li Maus e Retalhos. Farei um slowpoke report mais detalhado quando conseguir um teclado que preste, mas já adianto que gostei muito da honestidade e da sensibilidade das duas histórias, além do criativo uso dos recursos que a mídia proporciona para representar cenas onde a imagem vale, de fato, mais que mil palavras.
E, pra finalizar, achei Witches na banca de revistas da cidade. Ansioso para ler.
pretendem: Vocês pretendem abrir um período para aceitarem textos (pra serem publicados no site) ?
E quando irão fazer a camisa do Aoquadrado?
Excelente programa! Demorei mas finalmente li Cachalote, e não sei quem que falou, mas a sensação de fato é: “não entendi muito bem, mas amei”.
A história do casal divorciado é minha 2a favorita, perdendo apenas pro do rapaz sadomasô, e fiquei perplexo com a naturalidade do diálogo do casal, e me fazia constantemente a pergunta “como eles não deram certo?”. Eu vejo o final da história como o cachorro sendo o “relacionamento” e a filha como o “casal”, e como uma casualidade aleatória pode destruir algo puro e belo, sem explicação ou motivo algum.
Sobre a minha história favorita, gosto de que apesar de ser um simbolismo meio óbvio, a delicadeza e sutileza da narrativa e dos conflitos apenas enaltecem ele. Eu acho que ela sabia que o protagonista praticava o lance das cordas, ela que aborda o assunto, e as mulheres o procuravam na loja sabendo disso. A respeito do fim, ele teve que ir até o seu limite, pois se não o fizesse, perderia a garota pra sempre.
Acho que existe um lance de auto destruição da garota sim, assim como o de idealizar alguém por parte do rapaz, e claro, existe toda a dinâmica de um relacionamento sobre o quanto você deve se doar para o outro, concessões e sacrifícios a fazer, por fim, há esse conflito do sexo fetichizado que as vezes não consegue coexistir com alguém que você tem um relacionamento sério, mas apenas com estranhos.
A história do escultor eu amei, mas tinham ficado algumas lacunas pra mim, mas a conversa de vocês acabou me ajudando a compreender melhor (não tinha sacado o fato dele já ter tido uma família antes). A história do Xu e do playboy não gostei tanto quanto as demais, mas ainda são acima da média.
Sobre a idosa grávida? Pfff, não consegui pensar em nada não.
Mas acho que dá pra interpretar a figura da baleia como a expressão do “elefante na sala”, porém elevado à enésima potência. Todos os personagens tinham conflitos e inseguranças mal resolvidos, coisas que estavam ali na vida deles e que eles resolviam ignorar ou que não tinham mais muita resolução, tal como uma…cachalote…encalhada…? Não sei hahaha
De qualquer modo, Cachalote está entre minhas leituras favoritas do ano até o momento.
AH È!
Tem o lance das imagens que abrem cada capítulo (ou parte) da HQ, e que mostram qe alguns daqueles personagens já tiveram um momento de alegria e/ou plenitude na vida deles. Fiquei decepcionado que a história não tinha 5 (ou 6) capítulos pra podermos te um vislumbre de cada um.