Re:En² #09 – Hunter X Hunter Vol 09-12

Sejam bem-vindos ao nono episódio do Re:En², o podcast mensal de mangás que decepciona por não odiar.


Neste programa, Judeu Ateu, Estranho, Luki, Boxa e Izzo (Dentro da Chaminé continuam com o projeto mensal de analisar 4 volumes de um mangá, continuando com mais uma temporada, desta vez com o mangá Hunter X Hunter.

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17 comentários

  1. A cada programa eu passo mais raiva, impressionante. Esse cara se esforça pra não gostar, de vdd.

  2. Com relação as nomenclaturas de poderes existem detalhes que passam desapercebidas mas que são de suma importância pra história. Uma delas, que não foi mencionado, é que pessoas com o mesmo tipo de Nem, tem características comportamentais parecidas. Por exemplo, as pessoas que são de intensificação normalmente são pessoas simplistas, sinceros e determinados (ex: Gon, Ubogin). Quem é do tipo transformação normalmente é mentiroso e mesquinho(ex: Killua, Hisoka), já materialização são pessoas minuciosas e confiáveis (ex: Kurapika, Kaito). Emissão é marcada por pessoas impacientes e explosivas e manipulação por indivíduos frios e calculistas. Além dos mais claro de todos que é especialista, marcado pela individualidade/independência e carisma, tanto é que quando o Kurapika está nessa “forma”, ele tenta resolver as coisas sozinho.

  3. Só passando aqui rapidão pra pontuar que aquela cena onde a galera do Genei Ryodan começa a correr pelas paredes, foi uma referência e brincadeira com Naruto. Tanto, que na página seguinte uma menina pergunta: “o que foi aquilo?” ao passo que outra responde: “ninjas, ninjas”, enquanto o símbolo de Konohagakure aparece acima de sua cabeça.

  4. me incomoda profundamente toda fez que o togashi se alonga demais nessas explicações tipo esse negocio do leilão que nos arcos seguintes não vai ter importância nenhuma, me lembro que em quimera ants tem umas 3 paginas de um personagem explicando seu nen pro gon, e eu não tive saco de ler e pulei e ate hoje não fez diferença nenhuma.

    Pra min esse arco da aranha é melhor do mangá todo gosto muito da forma como é desenvolvida o pessoal da aranha, embora esse boushit das correntes do kurapika me incomode principalmente quem leu os últimos capítulos que saíram

  5. Judeu, pretende fazer esses podcast’s de HXH até qual volume? Em meados do 20-23(Como foi com One Piece) ou irá além?

    • O plano atual é fazer até o volume 18, dar uma pausa de uns dois meses e voltar fazendo até o 30 (assim terminando Chimera Ants), mas não tá completamente decidido não

  6. Acho que a formação da foi assim. “estamos sem fazer nada aqui vamos criar um grupo” “vamos, e vamos fazer uma tatu de aranha” “Pô, o mano errou aqui, fez uma aranha de 10 patas” “vamos chamar então mais dois brothers” “se vai chamar mais dois chama tambem o carinha lá que é legal” “mas 11 patas é estranho para caralho” “chama mais palhaço qualquer ai e pronto”.

  7. Apesar do quão redundante e prolixo sejam as exposições no mangá, uma coisa positiva desse super detalhamento é que:

    1- Elas não deixam brecha pra plotholes:

    Exemplo: quando o Kurapika estava passando suas ordens pras aranhas, eu realmente tinha pensado “ué, mas e se eles usarem Nen de manipulação pra forçar o Gon/ Killua a dizer que está tudo bem pelo telefone?”, isso era algo possível de se imaginar e o Togashi se deu o esforço mental e narrativo de expor uma cena do Kurapika fazendo essa mesma pergunta pra Senritsu, que explicou que ela saberia diferenciar isso pelos batimentos cardíacos deles.

    Achei foda que o autor se deu conta de um detalhe minúsculo desse, poderia muito bem passar batido.

    2 – Nos põe a par dos diferentes pontos de vistas dos personagens, algo que ele já trabalhou em cima nesse arco e em outros mais a frente.

    Exemplo: mostrar os poemas de várias aranhas permitiu que o Chrollo chegasse a conclusão que chegou quando ele resolveu poupar o Hisoka. Além da brincadeira de blefes do Gon e Killua com a Pakunoda.

    Concordo que daria pro autor sintetizar mais, porém aprecio que em meio a tanto texto tenha algumas informações curiosas que podem ser importantes ou não posteriormente. A quantidade de variáveis ajuda na imprevisibilidade do desenrolar da história.

  8. Acho engraçado o estranho comentar que acha decepcionante o Killua e o Gon serem inúteis nesse arco, eu acho na verdade interessante e corajoso do Togashi até, não tem tanta necessidade desses personagens serem o foco do arco? Chuta eles e bota como secundário, foca em que se deve focar, o fato deles serem inuteis na verdade demonstra que o togashi não tem medo em descartar coisas desnecessárias,tanto nesse arco como nos próximos isso fica muito visivel. O que é um paradoxo por que nesse mesmo arco eu consigo falar um monte de contra exemplos pro que eu acabei de falar, ( A Explicação gigantesca de método de falsificar vaso que não importa pra nada no fim das contas).

    • Importa pra fuga deles da Aranha, na verdade. E acho que meio que essa é a construção. Um capítulo disso exatamente PARA pensarmos que seria inútil e ele utilizar depois. Ele fez questão de não ser um detalhe que deixássemos passar, passando ao mesmo tempo a impressão de que não teria importância.

      E eu concordo. Exatamente porque Togashi tem um senso bem forte de função, tudo o que não é relevante pode ser descartado nos arcos seguintes ou mesmo no próprio. Pra quem curte, nos faz sentir que o mundo e a dinâmica dele é muito mais vivo e elaborado, uma existência além dos protagonistas e de seus objetivos, mas acho que isso não pegou muito os dois hosts.

    • Mas meu ponto era só um comentário de passagem, que é até um pouco triste eles não servirem pra quase nada no arco (pensando no aspecto battle shonen do negócio). Não falei que era ruim por isso.

  9. Muito bom galera, sempre curti HxH quando passava na Band (E não era na Record como dito em uns passados haha) mas nunca procurei ver mais sobre a história quando acabou os capítulos na tv. Recentemente comecei a ler mangá, e to acompanhando e achando sensacional a colocação de vocês! Admito que me motivaram a descobrir esse mundo completamente novo de mangás.

  10. Desculpe se eu for super tendencioso com meu comentário, mas por mais que eu entenda o lado do Judeu (senti isso um pouco do Estranho tbm, mas em menor escala) de achar desinteressante e desnecessário o detalhamento com classificações e nomenclaturas de nen, devo discordar afirmando que não são simplesmente uma exposição. Saber as categorias de nen, na verdade, torna as situações (não só em batalhas, inclusive) muito mais interessantes e aprofundadas. A partir do momento que o nen foi introduzido, já foi óbvio pensar que ele seria uma das bases de pelo menos quase todas situações no mangá, e a saga de York Shin é um grande exemplo disso. Percebemos que mesmo aqueles que tem habilidades que são as mais simples do mangá (intensificadores), não são apenas brutamontes mongolões. Até mesmo eles tem um certo nível de análise do que está acontecendo e as estratégias para o que eles vão fazer em certas ocasiões. A própria luta do Uvogin contra o Kurapika demonstra isso. Não é uma luta genérica de simplesmente trocar socos, como é comum nos shonen de batalha no geral. Além disso, saber a categoria de nen que seu inimigo pertence e a discussão sobre elas entre os personagens são justificadíssimas, já que tais categorias ajudam na análise do comportamento do inimigo. Sabendo a categoria de alguém ajuda a levar em conta o que ele pode ou não fazer (limitando as possibilidades) e assim tentar prever ou decidir as contra medidas para as ações futuras dele(a). Pra quem tem alguma experiencia com rpg, por exemplo, seria como saber qual classe um personagem tem. Intensificadores por exemplo, tem a capacidade de reforçar/intensificar a eficiência de alguém ou alguma coisa. Se for um que reforce o próprio físico, por exemplo (até então o mais comum dessa categoria, e sim, intensificadores não se resumem só aqueles que “batem mais forte”, (por exemplo, o próprio Kurapika usa habilidade dessa categoria para se curar)), eles provavelmente terão uma abordagem mais próxima do oponente para poder usar suas habilidades de forma eficiente. Ao contrário de manipuladores, que tendem a tomar mais distância como vantagem para usar algo ou alguém que ele está manipulando ao seu favor e por serem mais vulneráveis físicamente se comparadas com as de intensificação (já que no pentágono, elas são quase opostas também).

    Senti que o Judeu e o Estranho estão quase se obrigando a ler o mangá (compreensível, considerando que isso seja um “trabalho”, e que não é o tipo de conteúdo que eles valorizam), então o que seria “chato” pra eles acaba se agravando ainda mais, o que é uma pena. Dar uma chance para essas “regrinhas inúteis” podem ser completamente recompensador. Mas enfim, não vim aqui tentar convencer ninguém de nada, e apenas expor do porque que isso pode ser sim interessante, e que podem sim ser algo positivo para a obra, e explicar esse aspecto que pra mim é um dos motivos desse mangá ser tão diferente e especial com relação aos seus conterrâneos. Posso dizer que HxH é perfeito pra quem é bastante nerd.

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