Sejam bem-vindos ao episódio 211 do Mangá², o podcast semanal sobre mangás que jamais irá se vender.
Neste programa, Judeu Ateu, Estranho e Luki realizam mais uma Mangagrafia! Nos programas desta categoria, conversamos e opinamos sobre todas as obras de um determinado autor, bem como seu estilo, evolução, temática, e tudo mais que for relevante!
Vocês podem conferir os outros programas do tema clicando aqui.
Desta vez, falamos do Artista de Aluguel: Hiro Kiyohara
Contato
Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa! O email para contato é: contato@aoquadra.do
Cronologia do episódio
(00:01:00) Mangagrafia: Hiro Kiyohara
(01:16:00) Leitura de Emails
(01:32:00) Recomendação da Semana – Kanata no Astra
Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)
Slowpoke Report. Molester Man.
Estou muito satisfeito de ter lido esse mangá. Apesar do traço simplista e da presença de muitos balões de diálogos, a história compensa muito no desenvolvimento de personagens e dos relacionamentos entre eles (superando Onani Master Kurosawa em alguns pontos, até).
Se pudesse definir esse mangá em uma palavra, seria Sinceridade. Destaque para o próprio protagonista, que é muito fácil de se identificar, seja pelos seus pensamentos ou pelas suas atitudes simples, que são comuns entre pessoas que não vivem apenas para salvar a Terra. Isso dá um grande valor para a história, já que muitas outras obras possuem personagens, interações e relacionamentos tão absurdos que simplesmente impedem que você consiga assimilar algo daquele universo fictício com a sua própria vida.
Não vou dizer que a obra é perfeita, porque perfeição é algo muito subjetivo, por mais contraditório que pareça. Talvez haja várias falhas na história, como o próprio Yoko admite. Mas é um mangá muito bom de qualquer forma, e acho que o Aoquadrado poderia fazer algum textinho sobre Molester Man também, hein.
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Mas como não patrocino vocês nem nada disso, vou falar da minha cena favorita, que por sinal não tem nada demais(?). Ela está no capítulo 4, das páginas 28 até a página 33. Basicamente, são umas 5 páginas de pura trocação de mensagens entre Molester e a Miss Understanding e entre o Molester e a Kansai. Mas o que tem de interessante nisso?
Bem, do meu ponto de vista, essa foi uma das melhores representações de conversas casuais entre personagens. No início do mangá, o Molester se interessa pela Miss Undie, e não gosta muito da Kansai. Mas quando chegamos nessa parte do cap 4, vamos percebendo como seria o andamento das relações Molester-Undie e Molester-Kansai, pois, enquanto Molester se preocupa muito com quais palavras usar para causar uma boa impressão com a Undie, ele vai conversando com a Kansai da forma mais despreocupada possível.
E isso culmina nessas páginas que nos mostram como a conversa entre o garoto e Undie permanecia superficial e infrutífera, ao passo que as mensagens com a Kansai se tornavam cada vez maiores e interessantes para ambos. Não sei se dá pra chamar isso de simbolismo, mas essa foi uma ótima ideia para representar o que é o nascimento e o desenvolvimento de uma relação “orgânica” e “não forçada” entre duas pessoas reais, que não são meros humanoides rodeados por balões de fala.
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Ps: Ainda estou na expectativa de um pocket sobre o final de Fairy Tail. Não é possível que alguém tenha gostado daquilo. Esse autor safado fez um final tão ruim que deveria ser preso por “falsidade artística” kkkkkk. Alguém de vocês precisa fazer alguma piada sobre “quanto tempo o Mashima vai esperar agora pra fazer um spin off Boruto de Fairy Tail”.
Só uma sugestão de que nos casts de mangagrafias, vocês poderiam colocar o nome de todas obras do autor(a) em questão. Isso ajudaria para procurar obras que acabem interessando o ouvinte, ou para que pelo menos fique registrado que “X mangá é dele também, por isso, leia-o antes de ouvir esse cast”.
Slowpoke Report: Koganeiro
Um mangá bem simples, que expõe vários dos pensamentos que nos ocorrem durante o período do ensino médio, e nos anos posteriores, eu suponho. Talvez a principal ideia da história seja apenas mostrar essas preocupações para que o leitor se identifique um pouco num “ah, então eu não sou o único”, e lide melhor com pensamentos como “eu devo encontrar logo algo pela qual correr atrás”. Para um mangá de 3 capítulos, ele até consegue interessar o leitor, que fica querendo saber qual será a conclusão que o personagem principal irá tirar no final da história.
Acho que o melhor de Koganeiro seriam as motivações dos dois principais: são objetivos “normais”, que se originaram de formas “normais” e são buscados de formas “normais”. Talvez isso pareça “nada demais”, e talvez nem seja mesmo, mas me ajudou a pensar de uma forma mais aberta, em relação às metas das outras pessoas.
Quando era mais novo, sempre via que as únicas profissões que faziam sentido querer seriam as mais voltadas para a arte ou para a ciência; e que todas as outras profissões eram escolhidas por quem desistia de seus antigos sonhos devido às suas frustrações pessoais. Lendo Koganeiro (e outras obras semelhantes), percebi que é perfeitamente aceitável que você simplesmente queira fazer alguma coisa que simplesmente não é tão reconhecida como outras. Você pode querer ser um editor de mangás, sem ter sido, digamos, um aspirante à mangaka que nunca conseguiu fazer um bom, e inveja os que tiveram êxito.
Então é isso. Koganeiro pode ser um mangá simples e sem muito aprofundamento psicológico, mas se for lido no momento certo da sua vida, pode fazer você aproveitá-la um pouquinho melhor, mesmo que seja só um pouquinho.
Deus abençoe a América
Slowpoke Report: Omoide Emanon
Que ideia, galera, que ideia! Você termina de ler e começa a se torturar com a infinidade de coisas que poderiam ser acrescentadas na história, não porque ela precisa, mas porque dá pra colocar. Cheio de sutilezas em suas cenas sem diálogos, o mangá consegue fisgar o leitor pela personagem que, mesmo tendo uma “habilidade” que a difere de todos os demais, evidencia ser mais humana que muitas pessoas por aí.
Estava inseguro sobre ler o mangá, já que ele possui uma continuação que ainda está em andamento (e ainda não sei se vale a pena acompanhar mangás), mas agora que caí na tentação de ler, vou ter que ir atrás de Sasurai Emanon.
O que mais gostei da obra obviamente foi a ideia, que conseguiu me manter interessado mesmo já sabendo da premissa. Entretanto, como foi dito por vocês, uma ideia por si só não é nada, e se não fosse pelas várias cenas de impacto de Omoide Emanon, a história perderia muito de seu mérito.
Ola meu nome é Larissa tenho 21 anos sou de Guarulhos,SÓ
É a primeira vez que eu escrevi aqui pra vcs apesar de eu acompanhar vcs faz dois anos.
Sobre autores de fanfics,há autores que ganham dinheiro com elas ,se o autor for muito popular no site qye ele publica ele consegue vender uma versão física pros seus leitores com um conteúdo a mais ou ou a mesma história reescrita, há muitos leitores que compram acho que dá pra ganhar uma boa grana
Sobre artistas se venderem é engraçado que essa história de interliga com a história da fanfic,a uma semana atrás uma autora que vendeu seu livro físico pras pessoas foi exposto no Twitter ela fez uma história chamada it’s okay to be gay que era uma história sobre dois meninos que eram homofobicos que foram mandados para um internato pra repensar suas atitudes homofobicas e la eles aprendem a ter consciência do que fizeram e de suas atitudes e acabam se apaixonando e até se casam no final da fic
O ponto é que essa autora eu exposta e a nota dela diz algo como eu não sou homofobica e nunca trataria mal um gay mas sou contra o casamento gay e obviamente no meio as pessoas cairam matando em cima dela pq eles se sentiram usados ainda mais quem comprou o livro, pq ela fez toda história que não condiz com o que ela pensa pq ela fez os personagens se casarem pra ganhar público e ganhar dinheiro,pelo menos essa a impressão que ficou ,ela meio que se vendeu pra uma coisa que ela tipo meio que é a favor mas ao mas partes fáceis pra poder ganharem cima disso
Ola meu nome é Larissa tenho 21 anos sou de Guarulhos,SÓ
É a primeira vez que eu escrevi aqui pra vcs apesar de eu acompanhar vcs faz dois anos.
Sobre autores de fanfics,há autores que ganham dinheiro com elas ,se o autor for muito popular no site que ele publica ele consegue vender uma versão física pros seus leitores com um conteúdo a mais ou ou a mesma história reescrita, há muitos leitores que compram acho que dá pra ganhar uma boa grana
Sobre artistas se venderem é engraçado que essa história de interliga com a história da fanfic,a uma semana atrás uma autora que vendeu seu livro físico pras pessoas foi exposto no Twitter ela fez uma história chamada it’s okay to be gay que era uma história sobre dois meninos que eram homofobicos que foram mandados para um internato pra repensar suas atitudes homofobicas e la eles aprendem a ter consciência do que fizeram e de suas atitudes e acabam se apaixonando e até se casam no final da fic
O ponto é que essa autora foi exposta e a nota dela diz algo como eu não sou homofobica e nunca trataria mal um gay mas sou contra o casamento gay e obviamente no meio as pessoas cairam matando em cima dela pq eles se sentiram usados ainda mais quem comprou o livro, pq ela fez toda história que não condiz com o que ela pensa pq ela fez os personagens se casarem pra ganhar público e ganhar dinheiro,pelo menos essa a impressão que ficou ,ela meio que se vendeu pra uma coisa que ela tipo meio que é a favor mas ao mas partes fáceis pra poder ganharem cima disso
Fala galera do Ao², meu nome é Eduardo Regis, tenho 20 anos e moro em Fortaleza.
Tinha a mesma impressão que o mangá de Another era adaptação do anime e passei longe, já que geralmente essas adaptações são sempre “meh”. Vou dar uma conferida depois nesse e no Feridas.
Slowpoke Report: Recentemente li
Aku no Hana (bom, mas acho que Inside Mari ainda é o melhor do Oshimi),
Annarasumanara (Primeiro Manhwa que li, FODA!),
Yotsubato (slice of life muito divertidinho, bem legal mesmo),
Hotel (muito bom, pensei em fazer um MMV com a música, joguei no youtube e vi que o próprio Judeu já tinha feito),
O Privado Relato da minha Lésbica Experiência com a solidão,
Emanon,
The Music of Marie (lembro em algum podcast que vocês cogitaram fazer um outro programa sobre esse mangá, apoio muito a ideia, o outro programa é bom, mas esse mangazão da porra merece mais de 20 minutos),
ReLife (tá legal, mas a enrolação ta começando a irritar),
Sengoku Youko (não é o melhor do Mizukami, mas curiosamente foi o que eu me diverti mais lendo)
e Gunnm (que timing, terminei de ler semana passada e vai ter enquadrado, que emoção!! Aliás, vai ser só Gunnm ou vai ter Last Order também?).
Ótimo programa ^^!!
Judeu, é aleatório pra caralho, mas faça um tutorial pra fazer UM BOLO DECENTE, por favor. Nos divida um pouco dessa arte histórica que é fazer doces.