Mangá² #159 – O Papel da Arte

Sejam bem-vindos ao episódio 159 do Mangá², o podcast semanal sobre mangás que não tem permissão da academia pra fazer o que faz toda semana.


Neste programa, Judeu Ateu e Estranho, Leonardo Souza e Gustavo Boxa se juntam para voltar aos típicos programas filosóficos do Mangá², repleto de convicção nas incertezas e inconclusões. Desta vez, após determinar “por que mangás?“, se “somos multimidiáticos?“, voltamos mais algumas casas e discutimos, afinal, qual é o papel da arte na nossa vida.

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Cronologia do episódio
(00:20) O Papel da Arte
(41:00) Leitura de Emails
(59:20) Recomendação da Semana – Retalhos

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7 comentários

  1. Estranho se você ainda tá comprando a coleção preta da salvat(meus pesamês) a Salvat expandiu a coleção em mais 60 edições, se você for comprar aconselho a pegar as edições com algarismos romanos, primeiro porque muitas delas são dificeis de encontrar, algumas nem mesmo vc acha em scans, Segundo porque quase todas da expansão dos numeros 60 a 80 são historias horriveis ao extremo.

    E sobre casts deixo link do casts bichasnerds(eles que se nomearam assim) http://tapiocamecanica.com.br/

    • Tô sabendo da expansão sim, e já tinha visto na Wikipedia que a maioria era bem fraca, uma ou outra chama a atenção. Mas como falei, só pego o que acho que pode ser bom, então tá tranquilo.

  2. Sempre bacana essas discussões filosóficas, bom sobre o que é arte ate hoje as pessoas discutem sobre isso, acho que nunca vai aver um consenso sobre isso, na minha visão de merda eu gosto de diferenciar arte de intenção artística , por exemplo manga é arte, mas nem todo manga tem intenção artística, mas ai caímos em outra armadilha que é o que define a intenção artística.

    Sobre o papel da arte, eu acredito que seja podermos nos expressar de infinitas maneiras,por exemplo hoje é meu aniversario e estou extremamente deprimido com o fato que não realizei nada nesse ano, eu poderia expressar todo esse sentimento numa musica, ou numa poesia e afins, pra min esse é o papel da arte transmitir emoções ideia e sentimentos e experiencias.

    e uma sugestão de podcast de como os brasileiros são representados nos mangás.

  3. Nome: Gean Vitor Corrêa.
    Idade: 16 anos.
    Ocupação: Cursando Manutenção e Suporte em Informática.
    Cidade: Coronel Macedo – SP.
    Slowpoke report: Comecei a ler Oyasumi Punpun, e assim pergunto, mesmo sem ter lido Solanin, como é possível o Estranho gostar mais deste último que da obra que é a cara do Mangá ao quadrado? E uma coisa curiosa, não sei o porquê, quando comecei a ler Punpun, comecei pensando que o que preferia Solanin era o Judeu. Estou terminando o volume 6. Li o one-shot Slow Down, e devo dizer que não sei o que pensar disso, e gostaria de saber o que vocês dois acharam, e qual nota deram. Fora esses que li online, os últimos mangás físicos que li foram Aoharaido #5, o melhor mangá de romance em minha opinião (Estranho, você que está/estava lendo, diga o que está/estava achando), Parasyte#1, Steins;Gate #2 e Fairy Tail #50.
    Agora sobre o programa 159:
    A arte, em minha visão, é um meio de comunicação e também uma forma de “marcar” que o ser humano (e não só ele) encontrou, e isso se explicita nos períodos da literatura, por exemplo. Tal meio serve para transmitir desde uma símples experiência, passando por trasmitir uma ideia, até transmitir uma sensação. Mas não é todo mundo que a busca por isso, todo tipo de arte (até as visuais) pode ser consumido só como um entretenimento, o que não é um jeito errado de a consumir, mas sim um outro lado. Entendo que as chamadas “modinhas”, seja em roupa, em mangá, em anime, em filmes, (não generalizando) normalmente não é aproveitado por ser arte, mas sim como essa forma de entretenimento (ou de “marcar”). Por exemplo, Tokyo Ghoul, quando eu tiver meus filhos, possívelmente irei comentar com ele essa época em que vivi na qual Tokyo Ghoul era uma modinha, assim o objetivo da “modinha” foi alcançado. Nessa discussão sem conclusões eu concluo uma coisa: a arte é para todos, mas nem todos são para a arte (visto que a forma “entretenimento” de se consumir a arte, não é DE FATO consumir A ARTE na arte (hã?!). Até mais Judeu Ateu, até mais Estranho.

  4. Acho que eu tenho essa concepção de que a arte é uma forma de comunicação não verbal também. Em quadrinhos, a arte diz muita coisa mesmo não tendo algo escrito em um quadro em específico, dá para conferir isso em um comic do Neil Gaiman ou Craig Thompson. A arte também faz uma grande diferença na qualidade na obra. Usando Hotel como exemplo, a diferença do mangá para a webtoon é bem grande justamente por causa da arte, que transmite mais emoção no mangá por ser mais detalhada e bem feita. Outro exemplo interessante também é os mangás do Silent Mangá que não contém texto escrito e todas as mensagens são transmitidas por meio do desenho (coloco o “Pobre Marinheiro” nesse exemplo também”). Agora um exemplo que acho ruim é o de Holyland e Hunter x Hunter, pois são histórias boas que são prejudicadas por uma arte mais ou menos.

    Tem um artigo interessante que achei sobre o conceito primordial de arte: http://g1.globo.com/platb/espiral/2008/02/29/como-surgiu-a-arte/

  5. Retalhos “todo mundo” conhece, “todos” falam e recomendam.
    Eu prefiro Habibi.
    Não tem o atrativo de “história real”, é pura fantasia, mas acabei gostando mais. A arte então… indescritível, só vendo.

  6. Ao quadrado.
    Sobre o “vou pegar uma lata de…”, acho um tanto estranho mas queria além de jogar um termo (imagética) e comentar algo um pouco fora, um caso.
    Certa vez vi alguém, falando de jogo, na verdade já vi o mesmo caso envolvendo gibis, defendendo um jogo que envolve estrupo dizendo que era hipocrisia pois todo mundo consomem jogos/gibis violentos e ninguém reclama.
    Acaba que o consumir obras com certo teor ajudam a nos desensibilizar também, sim, ler obras triste nos ajuda a ficar mais resistentes a tristeza, assim como no caso que citei, nos tirar a sensibilidade sobre estrupo.
    Ok, diminui a sensibilidade de violência também, porém ocorre que o ser humano como animal, é dotado de certo grau de agressividade nata e as vezes faz necessário mecanismo para aliviar, um escapismo para violência, seja a arte, seja o esporte.
    Claro que, a arte como mecanismo de reflexão, não deve ser usado para glorificar a violência, como única resposta para coisas, ou de uso injustificado.
    E claro que pode sim, se usar coisas pesadas, imorais em obras de arte, como o estrupo, pedofilia, etc. Mas nunca a glorificando, mas como crítica tendo a arte como meio de reflexão.
    E a reflexão que a arte faz, às vezes incômoda, ajuda ao espectador a muda sua visão de mundo.
    Estranho, falando de tokusatsu, recomendo Go-Buster e Kamen Rider Gaim. É pura arte.
    E sobre o porque de escolher o manga como meio de arte (tanto em produção quanto como consumidor), não sei, sério mesmo, mas uma coisa que gosto da arte sequencial que une a beleza da ilustração com a narrativa, amo isto. Fora isto por questões de custo e coisas inerentes da mídia, é uma das mídias que você pode fazer praticamente tudo, não importa o quão bizarra, burra ou genial seja a ideia.
    Falando do podcast, citarei Guilio Argan, que afirma que na Grécia Antiga o conceito de arte erea o de beleza, mas o conceito contemporâneo da arte (Belas Artes) é o da crítica da arte (isto explica aquelas ‘coisas’ dos artistas plásticos).
    Ou seja, como o podcast e um meio de expressão (arte), fala de técnica (arte no sentido de técnica como as artes marciais), e faz uma análise da realidade e da realidade da mídia. Então, acho válido senão como Arte, pelo menos como crítica de Arte.
    Sobre consumir o podcast pelada, já ouvi muito o podcast enquanto assistia vídeos…..
    Já tinha visto Os Sete Samurais, é um pouco cansativo mesmo, mas muito bom, legal ver do Kurosawa é Rashomon, que é mais curtinho e com uma constância maior, narrativa muito boa e um final que faz pensar.
    Poxa, eu amo 2001, um pouco lento, sim, mas o tipo lentidão necessária por causa dos temas tocados, tinha lido até o livro, que é bem diferente em certos pontos.

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