O que é?
Segunda Potência é um podcast spin-off, sem periodicidade fixa, da “franquia” ², feito pelo Judeu Ateu e o Estranho. Nele, são abordadas outras mídias que não os mangás. Filmes, séries, quadrinhos não japoneses e video games são abordados neste podcast.
E neste décimo programa, com a ajuda dos amigos Gabriela Negro e Izzo, falamos de um dos maiores clássicos da história do cinema.
Neste programa… … conversamos e debatemos furiosamente sobre 12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men). Um programa repleto de spoilers, no qual todos os participantes tiveram chance de conversar sobre seus personagens favoritos, pontos fracos e fortes, enfim, uma análise completa.
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Muito boa analises mas vou ressaltar a parte da representação:
Como vcs dizeram na primeira votação so aparece as mãos dos jurados, o motivo disso é descontruir a mentalidade de que o sistema juridico é perfeito, por mais idealizada que seja uma imparcialidade juridica, ela não existe praticamente.
11 mãos brancas sem duvidas ou exitação afirmando algo com a mais plena certeza, depois vemos 11 rostos diferentes, e depois vemos os defeitos de alguns deles, ou seja o moleque parou de ser julgado por um “ideal perfeito” e começou a ser julgado por pessoas falhas, não funcionaria colocar uma minoria explicitamente lá justamente por tirar essa primeira impressão homogenidade.
Segundo o filme não é contra pena de morte isso foi apenas um recurso pra dar mais drama, é a questão de a vida de uma pessoa estar na sua mão(seja uma pena de morte, perpetua ou 10 anos) e as pessoas simplesmente banalizarem isso.
Terceiro o publicitario e o Fonda fizeram seu mini-tribunal como promotor e advogado, nenhum deles jogou no “é culpado ou inocente” e sim no “vc ACHA que isso fundamenta sua decisão?”
Muita bom o filme e o cast, um antigo com tematica parecida é E o vento sera tua Herança.
Grande filme e excelente análise.
O sistema judiciário norte americano já foi muito criticado em outras obras por ser composto apenas por brancos da elite. O filme “To kill a mockingbird” (1962), ou “O Sol é para todos”, tem isso como um dos pontos centrais da trama, em que um rapaz negro é julgado por todo um sistema composto por pessoas racistas que o deixa sem qualquer esperança, mesmo com todas as provas a seu favor.
Outro caso interessante é sobre o ex-boxeador Hurricane, cuja história pode ser conferida no filme protagonizado pelo Denzel Washington ou na música do Bob Dylan (ambos com o nome do lutador, Hurricane), que novamente tratava-se de um negro sendo julgado por brancos, caso este que encerrou prematuramente a carreira do lutador, que passou décadas preso. Como o próprio Dylan diz em sua música “How can a life of such a man, Be in the palm of some fool’s hand?” outra frase da letra que gosto muito também é “Couldn’t help but make me feel ashamed to live in a land Where justice is a game.”
Sidney Lumet dirigiu outros filmes que eu coloco entre meus favoritos, um chamado “Serpico” (também protagonizado pelo Al Pacino), sobre um policial que tem problemas por não querer entrar nos esquemas de propina da própria polícia e o outro “Rede de Intrigas”, que faz um comentário sobre a mídia e o jornalismo sensacionalista, que chega a ser engraçado de tão absurda situação criada. Infelizmente, ambos os filmes também são tematicamente tão atuais quanto “12 homens e uma sentença” =\
Só pra encerrar, lembrei do filme Django Livre onde o Samuel L. Jackson interpreta o maior negro racista do cinema haha.
Abraços!
nem sabia que esse filme existia, mas vocês despertaram a minha curiosidade
Acabei de ver o filme, muito bom.
O iTunes diz que esse podcast esta indisponível e aqui abre uma pagina em branco.
Não da pra ouvir mais?
Estranho, o arquivo estava ok no servidor. Mudei uma coisa na URL, testa agora, por favor.
Ta pegando!
Valeu, acho que tinha mais um que não tava pegando, se eu lembrar te aviso.