Sejam bem-vindos ao episódio 121 do Mangá², o podcast semanal de mangás mais ou menos sem demografia.
Neste programa, Judeu Ateu, Estranho recebem Leonardo Kitsune (Video Quest) e Denys (Gyabbo) para revisitar um tema que é extremamente recorrente no meio dos leitores de mangás, as demografias. Ouça enquanto explicamos a origem histórica, a aplicabilidade nos dias de hoje no Japão e como as demografias são compreendidas por nós do ocidente. Demografias são obsoletas? Fazem sentido no Brasil? Faz sentido pedir-se “mais shoujo”? Isso e mais neste programa definitivo (ou não) sobre o tema.
Links Comentados
Mangá² #18 – Demografia
ToCast 09 – Mangagrafia: Junji Ito
Manga Brog, blog com entrevistas de mangakás
Contato
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Cronologia do episódio
(00:00:33) Demografia 2: Do Japão pro Brasil
(01:18:40) Leitura de Emails
(01:35:50) Recomendação da Semana – Kon no Ki Konoha
Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)
Nem me chamam, olha isso! hahah brincadeira meninos, assim que tiver uma conexão melhorzinha baixo o programa!
Você está agendada pra outro podcast, mais polêmico. Mais novidades quanto tivermos a data fixa!
Só me chamam pra descascar abacaxi, impressionante! huahahaha ok doutor, depois me avisa!
Quando conseguir ouvir o programa volto pra comentar!
vi o filme de uzumaki e é muito ruin ,alem de ser de baixo orçamento tem o fato do filme ter sido produzido antes do terminio do mangá ,entao o filme tem um final diferente que é muito ruin
slow poke report terminei de ler koe no katachi e o final me deu aquele gostinho de “cade o resto da historia”
estou terminando de ler kongoh banchou e o mangá é uma montanha russa tem hora que ta muito divertido mas tem hora que é um bolshit do caraio ,e me incomoda profundamente essa mania que o autor tinha de parar a historia pra dar uma explicação de bosta pro poder de algum personagem.exemplo:tem um personagem que explode as coisas que soca,beleza eu aceito isso ,mas dai vem a explicação que ele passa polvara na mão ,e entao quando ele da o soco o atrito com o ar acende a polvora
sobre o cast da semana ,a visão que o pessoal leigo tem é que
shonen=porrada
soujo=romance
seinen=sangue
mas essas demografias de nada significam nada
tipo naruto é shonen por que foi publicado numa revista shonen,se fosse publicado numa revista seinen seria seinen
e esse negocio do pessoal ficar pedindo demografia especifica pras editoras só atrapalha,por exemplo
estão pedindo soujo,eu conheço um mangá publicado numa revista soujo,que é a historia de um moleque tarado por bunda ,que fica estalkiando uma menina de bunda grande
Confesso que meu sangue gelou quando achei que vocês iam falar de feminismo kkkkkkkkk (já vi tanta merda que virou uma reação automática)
Antes de tudo queria dizer que quando descobri sobre a existência das demografias lá na pré-adolescência fuxicando na internet eu adorava essas classificações. Não tanto pelo apelo de ter separações por gênero/sexo, mas mais porque é incrível na minha visão ter todo um mercado lucrativo de mangás feitos por mulheres para mulheres. Apesar dos problemas, lá existem mulheres produzindo quadrinhos e lendo quadrinhos e sendo reconhecidas pelo mercado enquanto aqui ainda tenho que ouvir nego falando que mulheres não leem quadrinhos ou são uma minoria insignificante.
Teve alguns detalhes que ficaram de fora da conversa, mas como vocês não são grandes conhecedores de shoujo não é como se eu pudesse cobrar essa informações.
Na minha opinião o que aconteceu foi um esvaziamento no shoujo mangá comparado as décadas anteriores. Hoje as revistas shoujo se tornaram mais rígidas – no sentido de que o romance colegial IMPERA editorialmente- comparando ao experimentalismo que marcou a demografia nos anos 70 com a geração de 24 (que foi quando surgiu o yuri e o BL, o estouro dos romances históricos e etc). Eu gosto de romance colegial, mas quando tu pega uma antologia com 9 mangás sempre desse estilo por anos é lógico que o público cansa e as vendas diminuem como é o caso de revistas tipo a Margaret.
Sem falar que muitas autoras consagradas e famosas acabaram migrando para o shonen, seinen, BL e Josei buscando mais liberdade para trabalhar suas histórias ou para fazer algo diferente (que quando tu para pra ver poderiam muito bem ser direcionados para o público feminino jovem e não raro fazem sucesso entre as mulheres). A própria autora de Gekkan Shoujo Nozaki-kun publicou antes disso o shoujo Ore-sama Teacher. Tem por exemplo a Yoshinaga Fumi – que é famosa no fandom de BL/Yaoi – publica o mangá Kinou nani tabeta? que é sobre um casal homossexual que cuida de um restaurante (ou seja BL + culinária) numa revista SEINEN. E o mangá logicamente faz sucesso com o público feminino porque quem gosta da Yoshinaga Fumi compra qualquer coisa dela em qualquer revista.
Ou seja, as autoras famosas migram para outras revistas e as novas mangakás estão presas numa política editorial que permita poucas mudanças bruscas no conteúdo das histórias aí sai bem que consegue trabalhar a velha fórmula de uma maneira diferente. E quando querem fazer diferente para o público feminino, acaba saindo coisas como a revista Monthly GFantasy que é “shonen para garotas”, onde é publicado mangás como Kuroshitsuji e Pandora Hearts.
Junto com vocês, acredito que a tendência no futuro é que as revistas abandonem as separações por sexo/gênero e passem a ser classificadas por gênero de história e idade.
Mas falar pra vocês que é meio triste não ver nenhum sugerindo arriscar com algum Josei, tipo só mais um josei. Eu gosto de shoujo, mas eu gostaria de ler algo que teoricamente foi feito pra mim mulher já na casa dos 20 anos hahahahahahaha
Sem querer parecer chato, mas já sendo de novo…
Pra mim o seu comentário acabou acrescentando mais do que o podcast em si, não que tenha sido um programa ruim, só me pareceu meio repetitivo.
Mas por essas e outras que eu gosto do mangá², o espaço pro debate sempre acaba trazendo pontos de vista diferentes e interessante.
Aproveitando pra comentar sobre o tema, digo apenas que as demografias são uma questão cultural de lá do Japão, que não se aplica aqui pra gente. Não é usado no nosso mercado e a maioria das pessoas tem um entendimento errado a respeito, de qualquer jeito é um tema legal, muito mais pelo viés histórico da coisa no entanto.
Também acho que falta mesmo um pouco de coragem por parte das editoras, não apenas em relação aos títulos mas pra outras coisas.
Ah, pode falar a verdade, você quis parecer, vai!
Faltou o Kitsune mencionar a importante categoria “Seinen Psicológico”, hehehe…
Gostei muito do podcast, foi uma interessante troca de ideias. Queria acrescentar que a questão “mangá shoujo não vende” lembra outra: “cinema para o público feminino não vende”. Li em algum jornal ou revista (infelizmente não me lembro mais qual) onde se dizia que o cinema americano era muito masculino, pois a grande maioria das produções consistia em filmes de ação e aventura. O número de comédias e dramas românticos – considerados gêneros mais apreciados por mulheres – é irrisório em comparação. Será que as raízes desses dois problemas são as mesmas?
Pior que em relação ao cinema, mais da metade do público que assiste é feminina. Acho que está mais ligado ao fato do que se considera de “gosto masculino e feminino”, como foi dito, as mulheres quando querem vão ler os shounens de boas, e ver os filmes de ação e fantasia de boas, e bastante. Porque que agora esses gêneros são “masculinos” e não “mistos”? É por causa de um tipo de classificação de 40 anos atrás e ainda querem seguir os mesmos moldes nos dias de hoje.
Caramba, o nome desse episódio deveria ser: Demografia 2 e Shoujo no Brasil. kkkkkkkkk
A questão do gênero demográfico jovem feminino vender menos faz muito sentido. Realmente, parece haver bem mais mulheres leitores(as?) de shounen do que homens leitores de shoujo. O melhor shoujo atual pode ser lançado no Brasil e dificilmente vai bater um shonen genérico em vendas. Mesmo a Panini com seu poder aquisitivo não apostaria em algo que venda menos, ainda mais com o histórico da sua aposta anterior. Uma coisa assim deve ser feita quando houver um público shoujo tão grande quanto o shounen, no mínimo.
A jogada de atrair o público shoujo com mangas shounen de romance me parece ser a melhor mesmo. Na verdade não consigo pensar em outra jogada boa para as editoras.
Por outro lado, isso que o Denys comentou, que o público de shoujo no Brasil vai ter que abrir a mão; pode ser em vão. É como o Kitsune e o Estranho comentaram, aqui no Brasil você não compra shoujo, mas sim garotas mágicas, romance e etc. Daí o público pede shoujo, a editora traz mahou shoujo e o público “abre a mão”. A Editora se Vê nessa posição:”Se vende garotas mágicas, é isso que traremos”. Mas isso o Kitsune já comentou no podcast. Mas então mesmo que o povo queira shoujo, vai ter que comprar por gênero mesmo.
Quantos aos gêneros demográficos, gosto de definir por mim mesmo o que é shounen/seinen/shoujo/josei pelo conteúdo da obra. Afinal, aqui não tem essas antologias específicas quanto à demografia do manga. Um exemplo é Feng Shen Ji, um seinen que eu considero mais um shounen por haver várias semelhanças com outras obras shounen. Por mais densas que sejam algumas partes, não é algo TÃO maduro, mesmo sendo um dos meus mangas favoritos(que na verdade é um manhua, mas foda-se). Dá até pra dizer que a primeira temporada é bem próxima de seinen, pra mim.
PS: Ou o Ctrl+F me entregou mais “shoujos” do que eu escrevi, ou eu sofro de algum retardo. LOL
talvez tenha público feminino, mas a mulher brasileira não se interessa por esse tipo de história. dizer que tem público feminino, logo, deveria ter mais mangá shoujo, reforça o pensamento que vocês tentaram derrubar no início do podcast.
A cada podcast que ouço mais gosto, o viés mais serio que vocês dão ao mangá é animador. Eu como estudante de história, sigo por esse caminho de esmiuçar as coisas que leio, e aqui vocês fazem com maestria. Enfim, esse de demografia é o exemplo disso, até discussão clássica sobre gêneros rolou, por fim, continuem assim por que o troço tá bão!
Essa semana terminei de ler naruto mangá, li de cabo a rabo e apesar de obviamente o final ser uma merda vou ressaltar algumas coisas que alguns podem não querer aceitar
Primeiro o auge pra mim foi o primeiro embate sasuke x naruto, dali pra frente o mangá começa a decair lentamente, tanto por furos de coisas que o kishimoto simplismente soltou e cagou(jiraiya tinha dito que o jutsu para remover um juubi levaria meses pra ser feito quando itachi aparece pela primeira vez, mas apos o timeskip a akatsuki vai capturando um por semana e falam que deve ser por ordem.
Segundo começou uma porrada de furos e coincidencias com novos personagens como danzo que dizia ser meios pelos extremos mas sempre querendo proteger konoha, mas isso depois de orochimaru confirmar que ele o ajudou no primeiro ataque a vila.
Terceiro pessima utilização de personagens secundarios. Os femininos so servem pra ter paixão platonica e os masculinos foram deixados de lado, mesmo nos arcos em aparecem mais como a morte de asuma, o time ino shika cho se resume a shikamaru e kakashi lutando e os outros 2 se limitam a falar o obvio, no arco sequinte e totalmente dispensavel do sasuke enfrentando deidara o mesmo, sendo que naruto aparece vezes demais pra nada “olha aprendi um novo golpe, que é inutil” “vamos buscar o sasuke… a ta ficando tarde vamos voltar pra casa então”
Apesar de serem os protagonistas sasuke e naruto foram muito usados na historia, isso somado AO VICIO DAQUELE FILHODAPUTA POR FLASHBACKS acabou deixando a trama principal ainda mais dificil de ser lida.
Por fim uma das minhas maiores decepções foi que em um capitulo tobi tira a mascara para Kisame, e o peixe o chama de mizukage, achei então que guerra ninja seria a folha x nevoa, mas não foi assim, foi uma pessoa aparecendo na frente do G8 e dizendo “oi amiguinhos quero dominar o mundo e escravizar vocês, blz?” acho que tinha sido ai onde parei de ler naruto da outra vez.
Enfim todo mundo sabe que dai pra frente é so ladeira abaixo. Se for pra da nota como obra inteira daria 4, poderia ter sido muito melhor do que foi, mas no final a obra completa pra mim é pior que CDZ
Slowpoke Report
Li All You Nedd Is Kill e gostei do mangá, achei o volume 1 muito bom, mas me decepcionei um pouco com o segundo. Achei o desenvolvimento e as explicações um tanto confusas e até mesmo contraditórias. Mas, no geral, achei o mangá bom.
Aliás, recentemente assisti ao filme Boyhood e gostaria de saber se vocês também já o viram e o que acharam. Caso não, recomendo, porque é muito bom. Me arrisco a dizer que é um Oyasumi Punpun do cinema. Porém, mais leve, menos complexo, menos profundo e menos metalinguístico. Mas, ainda sim, o filme é diferente e original comparado ao que se vê nos cinemas.
Sobre o episódio em si, concordo com basicamente tudo que disseram. As vezes acho até estranho que na era digital, onde praticamente todos tem acesso à internet e, por consequência, a inúmeras obras, esse conceito de demografia ainda esteja tão enraizado e o pior, estereotipado pelas pessoas como Shonen = porrada, Shojo = romance e Seinen = sangue, quando podemos ver inúmeros exemplos contrários. Só não acho que essa classificação acabará tão rápido quanto vocês acham, isto porque ela parece ter se tornado uma “tradição” já, e tradições são coisas bem difíceis de serem deixadas de lado.
Por que não trazer a Valéria do Shoujo café? Realmente é uma pergunta, pois acho que ela é a pessoa que mais entende de shoujo no Brasil e ela já gravava podcasts.
Concordo pensei a mesma coisa quando ouvi eles comentando o tema!
Ainda temos que fazer um convite, ver se há disponibilidade e vontade dela, Temos um programa agendado lá pra frente que gostaria de vê-la participar, vamos ver se acontece.
Vou começar com um disclaimer que agora mudei de trabalho e não consigo mais ouvir durante a ida e comentar logo que chego no trabalho. Pessoa metódica que sou ainda não consegui achar um tempo para ouvir e comentar com tudo na fresco na cabeça, então a grande chance de comentar coisas que já foram ditas.
Acredito que a demografia atual não ira acabar e sim se adaptar seja se tornando um demografia por classe social que cada editora pode focar, classificações mais parecidas com o cinema, como o Kitsune citou ou sub gêneros dos 4 principais, talvez que até já existam, mas esses sub gênero se tornar o gênero da antologia. Por exemplo uma revista focada em Shonen Rômantico, Shonen Bromence, Action Shoujo,
Sobre o nosso público, eu sei que é muito caro e complicado para editoras fazerem uma pesquisa com o público consumidor que está fora da internet
ou pra ter ideia de quem realmente compra. Seria utópico, mas uma união entre as 5 editoras, para ter essas informações poderia ser uma das poucas maneiras de tornar esses dados palpáveis.
Vejo o caso de Kuroko é o novo Prince of Tennis, praticamente só conheço mulheres que gostam, muito mais que qualquer Shoujo. E os dois tem algo em comum, são baseados em um esporte, mas acabam sendo muito mais mágicos que de esportes.
Independe de narrativa, por exemplo em Slam Dunk, você reconhece times, treinos, jogadas do basquete real, mil referências. Já em Kuroko você tem muito pouco disso. Mesmo caso de POT você tem muita “pseudo mágia” e fanservice ala Kuruko.
Fiz cosplay de POT, com um grupo de mulheres e por causa de uma ex namorado, a uns 8 anos atrás e conheci 30 meninas fã de pot, do “romance”, fanservice e o kct e só conheci 1 um homem, em uma obra que tecnicamente seria Shonen.
Ouvindo o Nerdcast sobre uma suposta 3º guerra mundial e como o mercado e as coisas seriam afetadas eu pensei, que isso daria um bom derivado do Mangá², como seria o mercado de mangá antes,durante e após uma 3º guerra mundial ou mesmo em uma guerra asiática China/Coreia do Norte vs Japão/Coreia do Sul.
Concordo com a opinião de vocês que o mangá está tentando expandir e procurar diversos títulos pois já não temos mais os triple A. Mais que isso não temos um anime de sucesso na TV brasileira a muito tempo, shoujo então nem se fala. Chovendo no molhado, o que todos já dizem, Cassius e cia, Os quadrinhos como um todo estão tendo cada vez mais títulos, mas o publico se mantém o mesmo. O mangá tem um publico forte, mas cada vez mais é um nicho vindo da internet, Naruto o último sucesso, nem foi tão grande e já faz tempo (TV brasileira). Os comics vem tentando voltar a crescer e renovar o público através dos cinemas e dos games. O mangá vai sendo relegado ao leitor que é criado pela internet. Acho que em breve as editoras vão ter que tentar novos meios de massificação, como tentar fazer lobby na tv acabo pra lançar animes com mangá, ou mesmo pra tentar lançar um jogo japonês de anime, localizado para português, coisas do tipo. Não sei se é pessimismo, mas talvez mercado de mangá pode sofrer o que os comix sofreram nos anos 2000.
Ter um publico de nicho, com tiragens baixas e mil relançamentos em formatos diferentes.
Acompanho vocês a muito tempo mas é a primeira vez que comento. Boa a discussão entretanto acho que deviam ter pedido a presença mais um ouvinte que conhecesse o universo dos mangás Shoujo, fic uma dica para ouvirem os episódios do antigo podcast Shoujocast do blog Shoujo Café sobre “Afinal o que é shoujo mangá” dividido em três partes, ajudaria a vocês conhecerem um pouco do assunto. Também queria dar a vocês um dica fresquinha que acabou de ser anunciada pela JBC, o mangá Vitamin Suenobu Keiko. Um mangá shoujo excelente, de volume único que trata sobre bullying, depressão entre outras questões, não tem romance e nem protagonista feminina fraca! Quem sabe assim vocês não passam a entrar mais no universo da demografia (enquanto elas existirem) que tem muito material consistente e bom. E se gostarem da obra tem Life da mesma autora, que continua a discussão dos temas de Vitamin, com uma série maior de 20 volumes e maior abrangência de assuntos. Muito obrigada por fazerem bons podcasts, e senti falta do comentário de vocês sobre o final de Oyasumi Punpun, só conheço vocês como pessoas que compartilham o amor pelo Inio Asano!
Oi, Beatriz, obrigado pelo primeiro comentário!
Sobre os pontos que citou: tínhamos mais um convidado do “lado shoujo”, mas infelizmente não rolou a participação.
Sobre o Shoujocast, eu escutava ele sim. Tanto que a definição “gender bender, romance e garota mágica” eu tirei de lá (mas escutei faz muito tempo esse programa, pode ter sido distorcido na minha mente).
Então, sobre Vitamin: já recomendamos no podcast há vários programas atrás, já lemos e gostamos. O Denys inicialmente queria recomendar ele nesse podcast, lol (antes de saber que já tínhamos).
E por fim, sobre o final de Punpun, manda bala: https://aoquadra.do/2014/08/26/manga2-99-punpun/
Passando aqui apenas para informar que Vitamin será lançado pela JBC!!!
Eu não sou tão cricri com demografias pois acho que elas são úteis para fazer que o mangá se torne uma mídia versátil em comparação com comics e outros tipos de quadrinhos, abrangendo assim temas para todos os públicos alvos, penso que isso é algo que não se deve levar a risca. Agora algo que eu não aceito é classificar arte de mangá de acordo com demografia, como por exemplo arte shoujo, arte shounen, acho isso ridículo e isso para mim indica alguem que não manja. Por mais que os gêneros tenham similaridades e coisas tipicas entre si a respeito de arte, narrativa e personagens, taxar tudo de acordo com gênero acaba por empobrecer as obras por não dar o destaque para o que é mais importante que é a qualidade das obras do gênero.
Uma obra boa de verdade tem características que podem agradar varios publicos alvos diversos.
Existem mangás que fazem parte de um gênero apenas por ser parte de uma revista de determinada demografia, como por exemplo Bitter Virgin que vem de uma revista seinen lança-tudo Young Gangan, analisando pelo conteúdo esse mangá é shoujo por ter todas as características e clichês da demografia. Outros exemplos são Nononono que é um shounen lançado em uma revista seinen e Nana, que embora seja de uma revista shoujo tem muitas características de josei e poderia ser enquadrada como tal.
Mudando um pouco de assunto dos mangás para as HQs, acho que a ultima Ms. Marvel Kamala Khan bem interessante, pois ela não é sexualizada como as outras heroínas de HQs e é uma personagem interessante, dando novas direções para um tipo de quadrinho que se foca muito no publico masculino. Outro exemplo interessante é Psycho-Pass que embora seja Sci-fi e categorizado hipoteticamente como Seinen (com temas e cenas bem pesadas), tem uma protagonista feminina que não é peituda e nem demasiadamente sexualizada que é aprofundada psicologicamente, é forte e é cercada de personagens e antagonistas masculinos que atraem uma grande quantidade de fãs femininos (talvez a maior parte do publico do anime) senso assim uma obra com características de seinen e shoujo/josei.
Tsutsui, 14 anos
Ponta Grossa, Paraná
Slowpoke Report: Paprika, Kon no Ki Konoha, Nijigahara Holograph e o expecional Gunm. Simplesmente um dos melhores sci-fi que já li, Alita está no top 3 de personagens femininas nos mangás, junto da Hawkeye e Winry de FMA.
Saudações, Estranho e Judeu Ateu, VITAMIN vai sair pela JBC!
Vocês por acaso sabem se “Eien no zero” vale apena?