Mangá² #120 – Uzumaki

Sejam bem-vindos ao episódio 120 do Mangá², o podcast semanal de mangás que está numa espiral decrescente.


Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem mais um mangá enquadrado, desta vez falando sobre a mais famosa obra do mestre do horror Junji Ito, Uzumaki.

Neste programa, damos nossa impressão sobre a obra, o que ela faz bem, no que ela falha, e em quais páginas perdemos o sono! Tudo isso com spoilers!

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Mangá² #33 – Protagonista

Cronologia do episódio
(00:28) Uzumaki
(40:00) Leitura de Emails
(57:30) Recomendação da Semana – Tomodachi no Hanashi

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14 comentários

  1. De recomendação aconselho as graphics novels do Astronauta do Danilo Beyruth(magnetar e singularidade) e Punk Rock Jesus

  2. Sempre enquanto lia Uzumaki pensava como as cenas seriam perturbadoras se não fosse um quadrinho em preto e branco, mas infelizmente o filme é muito ruim. Uma coisa interessante é que em algumas historias Junji Ito tenta da susto (e funcionou comigo) mas a verdade é que a maioria das pessoas não entende o terror do Junji Ito e até por isso quando sai de Uzumaki que tem uma historia mais estruturalmente normal e com um final que rende facilmente especulações, acha as outras historias só estranhas e cômicas.

  3. Vou dizer que fiquei mais chocado com a historia das gravidas do que com a da lesma, embora a segunda cause essa sensação de asco, a primeira foi algo que me causou extremo pavor.

    Todo clima que ele cria no hospital de que aquele lugar não tinha salvação e nada do que tentasse ser feito ali surtiria efeito, junta aquelas gravidas (que não é lá tão nojento assim), com os bebes (esses sim horripilantes), coloca naquele ambiente fechado e ainda termina daquele jeito em que aquilo tudo passa como se não importasse me causou uma extrema sensação de mal estar. Até hoje de vez em quando sinto calafrios quando vejo uma gravida.

    Foi em 2011 que um amigo meu me apresentou Uzumaki, foi o primeiro mangá que eu li que era um pouco mais diferente e é com certeza um dos meus favoritos, já recomendei ele pra muita gente que não li quadrinhos e não lembro de ninguém ter tido que não tinha gostado.

  4. eu faço parte do grupo que se imcomoda com essa falta de explicação,não do por que acontecem as coisas ,mas sim por que naquela cidade

    do jeito que a coisa foi se expandindo pensei que ia chegar no ponto de mostrar a via lactia

  5. Uzumaki é daquelas obras que te deixam inquieto depois da leitura. Fiquei pensando por algum tempo em toda aquela loucura, e como os personagens gradualmente iam aceitando as coisas como se fossem “naturais”. Acho que era uma verdadeira hipnose, contaminando toda a população. É um mangá que me deixou com muito asco em algumas partes, especialmente a história das lesmas.
    A única coisa que já tinha lido do Ito foi o oneshot Gliceryde, que também é muito asqueroso e passa essa sensação de caustrofobia (como se o ambiente em que desenvolve os fatos fosse intransponível).

    Ah, e já li a indicação do Estranho – Tomodachi no Hanashi. é um mangá bem honesto, tratando de temas como egocentrismo, altruísmo, amizade no geral, numa roupagem pra lá de shoujo. No geral é uma obra boa.

  6. Olha,eu não quero pagar do fodedozao ou machão,mas não achei o mangá tao horrorizante assim como vocês comentaram,achei ele nojento em certas partes,mas muito pouco,minha expressão facial enquanto lia o mangá não variou muito,achei grande parte das punch-lines dele muito obvias em certos casos,analisando como uma obra de horror nao gostei muito.
    Mais ainda tem umas sacadas interessantes fora do genero de terror,na própria construção da historia;como por exemplo a cidade não deixando ninguem sair e ninguem entrar,e algumas quebras de expectativas na propria construção das punch-lines,nao eles em si,mas como ele te engana pra ai sim te dar o verdadeiro objetivo daquele capitulo,e o capitulo da cicatriz que vira espiral é sensacional e por isso que ele é a imagem que vem sempre a cabeça quando se fala de uzumaki.

  7. 14 Anos (sim, eu fiz aniversário! Obrigado pelos parabéns)
    Ponta Grossa – Paraná

    Slowpoke Report: Music Of Marie, Necromancer, Uzumaki (li os três volumes só em uma manhã, arrepiante), Gourmet, Tomodachi no Hanachi (achei que era uma recomendação do estilo e qualidade Fragile and Tought, só para fugir um pouco do padrão shonen/seinen, mas fui positivamente surpreendido).

    Só gostaria de dizer que, em minha opinião, finais que não são explicados são um meio de facilitar a compreensão da metáfora por trás do fenômeno. A tempestade de espirais em Uzumaki, por exemplo, sem explicação nenhuma, pode ser uma metáfora para a ciclicidade da vida ou da história do mundo (ou até mesmo como os humanos na sociedade atual se perdem em suas rotinas).

    Agora, um exemplo cinematográfico, a falta de explicação da origem do Coringa no Batman do Nolan. Este surge como a personificação do caos, da irracionalidade, um oposto ao protagonista. Esse recurso da falta de explicação é muitas vezes usados por escritores da escola de realismo mágico, como Haruki Murakami.

    No seu mais novo livro O Incolor Tsukuru Tazaki e seus Anos de Perenigração, uma personagem morre. Não há motivo aparente, não há meios de morte. Foi morta por um “fantasma”.

    Recomendo um AoQuadrado sobre Racismo em obras antigas, como Kimba de Tezuka. Os defeitos anacrônicos.

  8. Realmente Uzumaki foi um marco na minha vida de leitor, foi algo realmente perturbador mas ao mesmo tempo bom por que depois dele não aceito qualquer terror tem que ter qualidade
    obs: comecei a ler Uzumaki na hora do almoço e acabei passando mal quando vi o pai do cara em rolado dentro da “caixa redonda” KK

  9. Olá!

    Uzumaki foi o primeiro (e único) trabalho que li de Junji Ito e reconheci, em muito, o horror de Lovercraft e dos demais escritores que alimentaram o mito do Cthulhu, principalmente o Chambers com o seu de Rei de Amarelo.

    Quando li o Rei de Amarelo imediatamente lembrei desse terror sutil de Uzumaki, dotado em maior parte da situação quanto da ação.

    Abraços do King!

  10. Falando sobre as minhas impressões sobre esse mangá, tava achando um saco até o capítulo do ciclone no final do segundo volume. A partir do momento que a cidade foi engolida pelo desastre e os moradores e os voluntários que não conseguiam sair da cidade começaram a agir de forma primitiva para garantir a sua sobrevivência aí o mangá passou a ficar interessante. Ver aquelas partes em que os caracóis eram fritos pelos delinquentes e mesmo com a repugnância inicial pelos protagonistas eles passam a ceder em seguida com o desespero foi uma parte interessante do mangá, lembrou aqueles casos da TV e de filme de sobrevivência em condições extremas (a cena dos caras que mantiveram um garoto que estava prestes a virar caracol como “suprimento” foi bem pesada) . A parte do casebre em que os refugiados expulsando quem tentasse entrar foi boa. O final embora estranho combinou com o mangá e em relação ao horror não achei tanto assim (acho que Parasyte me deixou mal-acostumado), a parte mais tensa foi das grávidas zumbis, o inicio do manga dos pais do cara (não entendo como eles não colocaram a mãe dele no hospício em numa sala acolchoada, invés disso eles deixaram uma tesoura de fácil acesso na cabeceira de seu leito) e o stalker morto-vivo. Penso que no mangá inteiro tem muitos elementos de obras trash e isso acabou amplificando as cenas bizarras do mangá. Tinha curiosidade para ouvir a opinião de alguém em relação a arte do mangá, não achei grandes coisas.

  11. Eu acho a arte do autor perfeita para o que ele se propõe, que é causar essa repugnância no leitor. As expressões dos personagens também contribuem para o horror das situações. Confesso que alguns capítulos são bem … Descartáveis no sentido de que não contribuem muito para o enredo, como o do menino zumbi. Esse capítulo foi até engraçado, aquela cena deles correndo de um cadáver com uma mola de suspensão de carro !? Me causou riso ao invés de medo ou horror.

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