Sejam bem-vindos ao episódio 113 do Mangá², o podcast semanal de mangás que é uma crítica ao universo dos podcasts de mangás.
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho recebem Gabriela Negro para mais um mangá enquadrado, desta vez falando sobre o mangá de 1 volume Helter Skelter.
Neste programa, damos nossa impressão sobre a obra de Kyoko Okazaki e das temáticas que o mangá aborda, incluindo celebridades, beleza, fama, pessoas escrotas e a vida de forma geral, tudo isso carregado de spoilers da obra.
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Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa! O email para contato é: contato@aoquadra.do
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Helter Skelter, por Judeu Ateu
Helter Skelter, por Gabriela Negro
Explicação do número 7
Cronologia do episódio
(00:00:30) Helter Skelter
(01:02:15) Leitura de Emails
(01:14:40) Recomendação da Semana – Saiunkoku Monogatari
Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)
já baixei, mas ainda não ouvi o podcast, queria uma dica de um mangá sobre robôs e suas filosofias (excluindo Pluto e Ghost in The shell, pq já li ambos.).
Vlw, continuem o bom trabalho.
Acho que o final faz uma referencia aos “finais de Jojo”.
Desenvolva.
Ia começar a ler online aqui no trabalho pra poder ouvir mas 4 páginas já deixaram claro: NOT SAFE FOR WORK 😛
A minha opinião ao término do mangá foi igual a do Estranho. Gostei muito do tema abordado e de muitos momentos do mangá, mas no geral não achei o mangá em si tão bom assim. Em comparação com Punpun, que tem o mesmo tema geral, a vida, a carga dramática das situações é menor pra mim como leitor. Em Punpun eu me senti bem mais envolvido nos problemas e conflitos apresentados. Claro que Helter Skelter não tem a arte e o tamanho de Punpun e também não sei se uma identificação maior com os personagens seria necessária, mas fica o comentário.
Sobre a arte, prefiro pensar que é de propósito para combinar com a proposta do mangá. Se podemos pensar bem, porque pensar mal da autora? Rsrsr. Mas fica legal olhá-la como uma ironia, o mangá falar de beleza sendo que nenhuma mulher é bela de fato aos nossos olhos. Comparando com Tetsu no Senritsu, outro mangá que tive problemas com a arte, a de Helter Skelter é bem mais fácil de se acostumar e casa com o tema da obra.
A figura do detetive é muito importante no mangá, justamente por nos dar um apoio de normalidade no meio daquela “confusão”. Também não consegui definir até onde a participação dele como personagem vai, mas a figura dele representa a racionalidade e a aceitação. A aceitação se faz presente no diálogo dele sobre envelhecimento, afinal não importa quanto se lute contra, ele sempre virá. E a racionalidade está em reconhecer o quão bizarro é o sistema das celebridades e em especial a situação da Ririko. Na primeira aparição do detetive ele para pra pensar e conclui que a protagonista é o contrário do que as pessoas veem, que por trás da aparente beleza se esconde uma grande podridão. E é graças à imagem dele na mente da Ririko que ela decide não se matar, que ela percebe que não valia a pena chamar a atenção do público por alguns dias em troca da própria vida.
Não acho que a secretária é tão podre por dentro a ponto de usar as ordens da Ririko como desculpa para machucar os outros, tanto é que ela se sente culpada depois e até desiste de atacar a modelo nova. E o sentimento que ela sentia para com a Ririko era uma paixão mesmo, nascida do puro fascínio que a modelo despertava nela. Junto ao fascínio coloque também uma curiosidade sexual e uma personalidade fraca, e tem-se a receita pra muita merda.
O mais legal foi que eu peguei o mangá ontem pra ler, sem saber quase nada da história e me deparo com isso. Com certeza não esperava ler uma obra com temática tão pesada. Lerei mais vezes para assimilar as coisas que perdi, que não devem ter sido poucas.
Ps.: sobre o número da besta, dizem que o verdadeiro é 616. E em Necromancer é o número de ressurreições que o Atsutsuo precisa fazer. Achei curioso.
finalmente consegui ler,a arte é melhor que a de hunterxhunter então não me incomodou
eu gostei bastante da historia apesar de ser apenas um volume tem muito conteudo
uma pergunta,voces acham que daria certo se esse mangá fosse publicado no brasil?
Depende o formato. Tinha que vir mais caprichado e mirar em fãs de quadrinhos em geral. Não ia ser um puta dum sucesso, mas poderia vender bem pro público ideal. Otakinho jamais compraria.
Se eu tivesse que escolher uma editora pra lançar, seria NewPop.
Não escutei o podcast porque sou vacilão e mesmo com os avisos durante os episódios esqueci de ler o mangá explorado.
Já os acompanho há um tempo considerável e devo dizer que esse é um dos meus blogs favoritos.
-Recentemente li The Music Of Marie e achei fantástico. Ao chegar no capítulo final percebi que tinha deixado várias coisas passarem despercebidas mesmo lendo com cuidado! Foi uma experiência incrível e mereceu uma releitura.
-Estou no segundo volume de Hoshi no Samidare e curtindo muito.
-Haikyuu!! está muito legal. Haruichi Furudate é um autor incrível. E eu morro de rir com os ataques fanboy do Judeu no twitter. A verdade é que eu adoro ver vocês puxando o saco do mangá.
Valeu pelo apoio, caro indivíduo culposo!
Haikyuu está numa fase que merece ter o saco puxado, não dá pra evitar.
No geral não gosto do personagem do policial, seu aparecimento acaba causando uma interrupção no desenvolvimento da protagonista para focar numa subtrama que não me importo muito, além de suas passagens serem muito carregadas de diálogos expositivos. Mas entendendo a importância dele na trama, só acho que poderia ter sido melhor executado.
Uma passagem que gostei muito é quando a noiva do amante da Ririko recebe o ácido na cara, e aparece uma nota dizendo que na mesma noite um avião caiu matando 159 pessoas, mas tal notícia mal recebeu atenção se comparado com a da Idol. Realmente não é difícil ver notícias de “gafes” de celebridades (não é o caso no mangá) ganhando mais destaque do que acontecimentos relevantes nos portais.
Ok, confesso que ouvi o podcast sem ter lido o manga (pode culpar arte não convidativa). Mas tem alguma chance dessa obra ser interessante logo de cara? Porque se, além da arte “preguiçosa”, o manga demorar muito pra “te pegar”, não dou nem chance, mesmo tendo parecido tão interessante como disseram.
Não comecei nem a ler para não deixar de lado logo de cara. Só que tá difícil eu ser convencido a ler. Se pelo menos eu souber que o manga impõe uma dinâmica “fácil”, a arte não vai me incomodar por completo. Mas uma leitura de peso com aquela arte…
Quanto aos spoilers que peguei, nem lembro. Acho que isso se deve ao fato de não estar tão focado nos pontos literais que disseram sobre a obra. O que me interessou mais foram as abstrações que comentaram, algo que me levou a pensar em uma única coisa que considero um spoiler e que guardei: O final não deixa uma ideia de ciclo? Mas não como comentaram, algo como “haverão outras no lugar dela”, ou algo assim?
Enfim, tô achando que ter ouvido o podcast vai me valer mais do que ler Helter Skelter. Masssss… Quem sabe, né? 🙂
Particularmente eu nunca considerei a arte de Helter Skelter como uma barreira para a leitura, não acho que ela deixe o desenvolvimento truncado nem nada disso. Eu acho que o mangá fisga bem rápido sim, mas essa é a minha opinião.
Eu vou ler. Acho que estou sendo meio imbecil por estar enrolando tanto pra ler algo de 1(!!!) Volume. LOL
Sobre o final dar ideia de ciclo, não sei, me parece que não. A ideia de ciclo de fama já tinha sido passada antes, com a chegada da menina mais novinha. Mas fora isso, é bem claro que essa história é sobre a Liliko, então não parece haver a intenção de “continuidade”. Uma criatura especificamente como a Liliko jamais existirá novamente, e a história dela (como famosa) acaba ali.
E olha, não vou falar que é fácil ler Helter Skelter. Como citei no podcast, pode ser bem pesado pra se avançar, mas acho que por ser um volume, por ser um “expoente underground”, e por abordar temas interessantes, acho que vale o esforço.
Olá Estranho,queria saber se vc já vendeu seus volumes de Kimi no Todoke,pois eu estava maratonando os casos antigos e vi que vc tem interesse em se livrar deles.
Fico no aguardo má resposta.
Ainda não vendi! Hoje mesmo me perguntaram se estou vendendo, mas a pessoa parecia interessada em pegar só alguns volumes, algo que não quero.
Se tiver interesse, me avisa!
Quais volumes vc possuí e quanto quer por eles?
Caso queira mandar uma mensagem particular clique no nome do meu comentário para ser redirecionado para o meu Facebook.
Ps:O corretor do meu celular fodeu com o primeiro comentário.
Para mim a arte de Helter Skelter é ruim e a autora é uma má desenhista (parece que foi desenhado com o pé tanto o cenário como os personagens), prova disso é que a arte dos outros mangás dela não são melhores. Por mais que ela tenha desenhado boas páginas coloridas iniciais, isso não é suficiente para ser uma boa desenhista de quadrinhos. Fazer um desenho aleatório bom no início do capítulo é uma coisa, desenhar um mangá do começo ao fim com uma arte boa (ou uma arte que fica boa com o tempo) não é para qualquer um. Uma pista para ver quando o autor intenciona desenhar de uma determinada forma é olhar as outras obras do autor. Um exemplo disso é o Il Kwon-ha de Annarasumanara, dá para afirmar que tudo que ele fez nesse manhwa em relação a arte foi intenção dele, tanto é que as outras obras dele (Carnivorous Princess Yegrinna, My Heart Is Beating) são bastante diferentes em relação a arte, nem parece que foi o mesmo autor que desenhou.
Em relação ao conteúdo, esse mangá traz boas ideias e bons aprofundamentos psicológicos, embora eu acho que exagera muito na bipolaridade da protagonista, parece que estamos tendo uma personagem com vários “eus” diferentes, uma hora ela é boazinha e outra hora ela agia de forma escrota sem aviso. O universo da obra também é bem trabalhado em relação aos cosméticos e ao mundo da moda e entretenimento. O final eu achei demasiadamente bizarro e jogado em relação as vidas passadas do policial e da protagonista, mas vocês fizeram bem em explicar a assistente dela que é uma santa do pau oco (eu não entendia antes porque ela agia daquela forma subserviente). Um filme que tem uma temática parecida é o Perfect Blue do Satoshi Kon.
Primeiramente, gostaria de parabenizar a todos os envolvidos neste review sobre Helter Skelter, pois era algo que eu já esperava que acontecesse em algum momento futuro, e tive uma grande surpresa em ver que vocês haviam acabado de lançá-lo.
Fico feliz em ver que existem pessoas que conseguem ver Helter Skelter como a fantástica obra que ela é, a despeito da arte (que na minha opinião é algo que em nada atrapalha a leitura, agindo mais como um traço distintivo e adicionando personalidade à obra).
Gostaria também de lembrá-los que River’s Edge e Helter Skelter se passam no mesmo universo e mais ou menos no mesmo período de tempo, tendo em vista que temos a participação de Yoshikawa Kozue (a modelo jovem), que é uma das três protagonistas de River’s Edge.
Tenham uma boa semana. 🙂