Sejam bem-vindos ao episódio 99problems do Mangá², o podcast semanal que finalmente falou do mangá que todo mundo ouve.
Neste programa, Judeu Ateu Estranho recebem um time composto por Izzo, Boxa e Qwerty encerram a maratona de Mangás Enquadrados falando da obra de arte Oyasumi Punpun, de Inio Asano.
E tem spoilers do começo ao fim!
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Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa! O email para contato é: contato@aoquadra.do
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Entrevista com Inio Asano falando sobre, entre outras coisas, Oyasumi Punpun
Sinestesia Virtual
Cronologia do episódio
(00:00:26) Oyasumi Punpun
(01:46:00) Leitura de Emails
(02:01:50) Recomendação da Semana – Inside Mari
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Que delicia vai ser esse podcast!!!
Punpun melhor mangá que eu ja tive a oportunidade de ler.
Aiko é a melhor garota
Já começamos bem essa seção de comentários.
Gostaria de saber da onde vem a inspiração de Inio Asano para criar personagens tão realistas.(Apesar que 90% deles,são deprimidos e pessimistas) Ás vezes parece que os personagens são tão Realísticos, que até se distanciam da nossa realidade. É um paradoxo de construção de personagem único, que eu nunca vi em nenhum quadrinho oriental nem Ocidental.
Não sei de onde vem a inspiração, mas acho que boa parte da magia da humanificação de seus personagens, vem de não ter medo de parecer louco ou estupido ao transmitir sensações tão comuns ao ser-humano.
Que nem aquela cena que comentei no final do cast, de estar cheio de problemas profundas, mas só conseguir pensar nas coisas mais sem importância, tipo o tempo. Algo tão identificável, mas que nunca vi retratado em nenhum lugar. Ou a própria sensação de afobação pela monotonia e a incerteza da busca pela vida “plena”, isso é tão humano, mas tão pouco explorado.
Me acanho um pouco de falar sobre isso mais é inevitável… Me emocionei várias vezes lendo este mangá. Mas depois de uma releitura desta obra, percebi que me exaltei um pouco, Afinal não era pra tanto. O autor joga cenas de desespero e auto-depreciação do personagem principal a quase todo momento, e de um jeito ou de outro vc vai acabar se indentificando com a personalidade nihilista de PunPun. Minha parte favorita do mangá foi quando PunPun sai da adolescência e vai morar sozinho, chegando ao fundo do poço de sua solidão. Não quero me prolongar muito e acho que não cheguei a um ponto nesse meu comentário mas tudo que eu gostaria de dizer mesmo é que vcs fizeram uma boa ánalise mostrando os prós e contras Vlw Judeu e Estranho!! PS: A Aiko faz muito o meu tipo!!!!!! kkk
Finalmente oyasumi!!! com certeza um mangá do meu top 5. Slowpoke Report!!! – Terminei de ler Hoshi No Samidare e não sei pq ele me lembrou a HQ do Scott Pilgrim- Estou começando a ler Devilman,e estou achando uma leitura sofrível mas como são apenas 5 volumes vou aguentar até o fim – Terminei Tbm O Doubutsu No Kuni Viva!!! e espero que vcs façam um mangá enquadrado igual a esse que vcs fizeram do PunPun. Futuramente é claro!
Seja qual for a mensagem que Inio Asano quis passar neste mangá, com certeza ela não foi positiva. PunPun sempre foi afetado em seus relacionamentos amorosos por causa de sua personalidade, e por sua obssesão por Aiko,mas até no final da obra quando Aiko morre o PunPun se mantém preso a ela, e parece que ele vai carregar essa cruz até o final de sua vida pelo menos foi o que me deu a entender. Bom de qualquer forma meus personagens favoritos dessa série são a dupla de amigos Shimizu e Seki. Eles tem o relacionamento Bromance mais louco que já vi.
Eu só não entendo porque tantos comentários com nomes diferentes, pra fazer essa piadinha do trocadilho. Acho bacana comentar bastante, mas essa criancice é desnecessária. Mas ok, cada um se diverte do seu jeito.
Cara, pensa o quão essas pessoas acabaram de ficar ofendidas caso esses sejam de fato o nome delas.
Múltiplas personalidades pra combinar com o podcast, talvez, verdade
Eu tava lendo o comentário tão seriamente, vi o seu, não entendi, olhei para o nome do outro usuário… Até me esqueci do que li antes.
Acho que passa do Bromance viu. É um relacionamento em todos os sentidos, só que Seki não queria expor para todos.
Não pude ouvir ainda o podcast mas agradeço ao trabalho que vocês têm feito, Oyasumi Punpun é meu favorito do Asano. Da primeira vez que li fiquei 2 semanas deprimido com a morte da Aiko, acho que foi a parte mais marcante do mangá, aliás gostaria de deixar uma nota que eu percebi nesta 3° vez que estou relendo ( não sei se comentaram), o motivo do suicídio da Aiko está no primeiro quadro da pág 142 do vol.4, que é seguido do ultimo quadro da pág anterior (cap 42).
Acho que achei a página aqui (tá com numeração diferente no Honey Views). Cara, realmente, encaixa bem com o ocorrido!
muito bom o podcast vocês me fizerem ver farios personagens de punpun por uma perspectiva diferente como a midore pois sempre a vi como uma vitima da situação
eu sinceramente não gostei do final esperava que morte fosse o final do punpun,e tambem esta esperando ele mostrar o rosto do punpun na ultima pagina, na verdade o rosto do punpun e de seus pais aparece uma vez mas não me lembro em qual volume foi isso
agora vamos ao pegaso ,quando ele apareceu eu fiquei pensando que diabos ese cara tem haver com a historia ,fui lendo esperando que alguma hora a historia dele fizesse coneção com a historia do punpun dai acaba o mangá e nada ,quando saiu a entrevista fui correndo ler pra ver se ai o inio asano espricava que diabos era a do pegaso ,e o cara me vem com essa espricação meia boca
sobre o negocio da masturbação o recorde é de 10 horas e pertence a um japones ,talves isso tenha sido uma brincadeira do asano
e finalmente acabaram os numeros ,agora no final do programa voces podiam encerrar com um comentario rapido sobre algum mangá ,tipo “toriko essa semana foi uma merda” e encerra o programa
Ahhhh, finalmente esse podcast.
Oyasumi PunPun é facilmente umas das minhas obras prediletas. A maneira como o Asano desenvolveu seus personagens é fantástico, e fora alguns errinhos aqui e ali (Pegasus Fantasy) a obra passa impecável.
Apesar de bastante completo, ainda há muito o que se discutir nessa obra. Sei que não daria para falar tudo nos mínimos detalhes, senão o podcast ficaria ainda mais gigante. Um parte que realmente me encucou foi a aparição daquela “sombra” na indústria de misô logo na fase inicial do mangá (capítulo 15). Seria o maluco por trás da fita pornô? Para deixar mais na dúvida, há uma rima visual já na fase final, quando o Punpun está prestes a se matar (capítulo 141). Será que o Punpun criança estava tendo um vislumbramento do futuro? Ou o sentimento que o homem misterioso sentia era o mesmo do Punpun do futuro? Isso realmente me deixou perplexo.
Outra coisa que reparei! Uma menina que parece a Ontan de Dedede! Ela aparece de costas e de frente nas páginas 6 e 7 do capítulo 143! Esse Asano! Aliás, ela é a irmã da Sachi, mais seu jeito é igualzinho o da Ontan.
Enfim, ótimo mangá, é um 10/10 com certeza.
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Slowpoke report
Minha namorada leu Prophecy e gostou! Vitóooria~~ Vou tentar empurrar o podcast para ela ouvir. A única reclamação é que ela disse que nunca decorava o nome dos personagens.
Ah, e comecei a ler Haikyuu. Um mangá realmente foda. Fiquei me lamentando por ter desistido de ler antes em razão da premissa (tinha preconceito com mangás de esporte, mas acho que já superei).
“Outra coisa que reparei! Uma menina que parece a Ontan de Dedede! Ela aparece de costas e de frente nas páginas 6 e 7 do capítulo 143! Esse Asano! Aliás, ela é a irmã da Sachi, mais seu jeito é igualzinho o da Ontan.”
Calma, calma, ela é a namorada do cara maluco, só isso, lol! Ela não é irmã da Sachi, só amiga, que conheceu através do cara mesmo.
Ok, estava dando uma passada rápida entre os capítulos e acho que pirei. Mas elas são bem parecidas!
Hey, a Ontan aparece sim em Punpun! Reparem na estampa da camiseta do garoto no capítulo final do mangá:

vcs repararam que ela é igual à Wendy ( Fairy Tail)?
Foi engraçado ler a entrevista do Inio Asano, porque à uns 5 anos atrás eu parei de ver animes e ler mangás porque tudo que eu conhecia e ouvia falar eram shonens e mangás sobre meninas bonitinhas fanzendo coisas fofinhas. O que me fez voltar a ler mangás foi o Oyasumi Punpun, por ser adulto, ter personagens profundos e retratar a vida de uma forma realista e pessimista, algo que eu nunca tinha visto num mangá. Agora, ironicamente, o autor não quer mais fazer uma historia parecida com o Punpun, ele quer fazer algo parecido com K-ON!, que foi justamente o tipo de anime que me fez parar de ver e até começar a odiar os animes e mangás.
Acho que Dedede tem várias camadas. A primeira realmente é o de meninas bonitinhas fazendo coisas fofinhas.
Por baixo há questões mais profundas, como: tem uma fucking nave espacial acima de nossas cabeças. Como os humanos estão lidando com isso? Seguindo a vida normal? Para mim essa parte que mostra o dia a dia dos humanos é mais interessante do que as ações bonitinhas.
O que deu a entender pela entrevista é que seria mais um K-ON!… mas um dia eu vou dar uma chance pra ver como é, afinal é o autor que fez o meu mangá preferido.
Essa entrevista do Asano, tem ela traduzida ? Não manjo muito do inglês.
Excelente programa para um excelente mangá.
Eu desconhecia esta entrevista do Asano sobre a obra, por isso, no geral minhas interpretações dos simbolismos do mangá eram semelhantes aos que o Judeu Ateu apresentou (especialmente no que diz respeito à forma de pirâmide).
Toda a parte do Pegasus realmente foi muito arrastada e estranha, mas acho que o Asano conseguiu minimizar um pouco o problema ao “unificar” os eventos no volume final, concluindo com a rima visual do céu estrelado com o da fase inicial do mangá. Além disso, acho até bacana o paralelo entre a profecia do Pegasus com a vida do Punpun… não que acrescente algo muito relevante pro enredo, mas também não é tão vazio.
Gostei da pergunta final do Estranho sobre a passagem favorita, então lá vai a minha: Quando a vida do Punpun está indo bem com a Sachi e ele “escuta” o desenho-retrato (rabiscado) que ela fez chamá-lo e questionando-o “por quanto tempo um lixo como ele poderia manter esse conto-de-fadas”.
É isso aí, abraço a todos e rumo ao programa 100!
Parabéns pelo cast, e que venham mais 100 (ou não)
Slowpoke Report:
Lendo Dorohedoro a passos de tartaruga. É um mangá bom, mas não um mangá que me dá vontade de devorar todos os volumes de uma vez
Li Devilman. Achei incrivelmente foda. Re-recomendo. Vale muito a pena, em especial a segunda parte. Realmente me fez pirar (e como é Go Nagai, me deixou desconfortável).
Vou dá uma olhada aqui direito, mas se não me engano quando o Punpun vai lá vê a mãe da Aiko, é ele quem decidi ir. Ele fala ‘Primeiro vamos vê a sua mãe, porque eu acredito que não há uma mãe nesse mundo que não ame o seu filho’ Já lembrando de tudo que a mãe dele fez por ele apesar de tudo que acontecia.
Exatamente!
Ótimo podcast,me lembrei das madrugadas depressivas escutando Genesis e lendo Punpun.Só queria que falassem um pouco mais sobre o pouco do passado do Shimizu.
Recomendo Bokko,e o shonen testosterona Hokuto No Ken (mesmo sendo grandinhos).
Tomei vergonha na cara e resolvi ler isso. Eu ouvi o cast também, já que não fazia muita diferença ganhar spoilers ou não, já que me contam tudo o que acontece nesse mangá faz anos .
Enfim, tenho medo se o mundo for tão cheio de Punpuns quanto a opinião dos leitores faz parecer. Até onde eu pude ler (uns 20 capítulos) me sinto mais Shimizu que Punpun.
Vou colocar o que achei de Oyasumi Punpun. Eu vi a recomendação desse mangá também no Mangás Cult, eu queria algo que fosse tão triste como Clannad After Story, um anime bom que tinha acabado de terminar de ver.Esse mangá não me tocou tanto como o anime de CAS, vou explicar porque. O início do mangá foi um dos melhores inícios de mangá que já vi, todas as preocupações que uma criança tem nas circunstâncias dele foram algo que fez eu me importar com o personagem. O problema foi quando os time-skips começaram a acontecer e o personagem cresceu, percebi que eu conhecia cada vez menos o Punpun até chegar a um ponto que eu não me importava mais com ele.Teve outros personagens que me renderam momentos bem melhores, como o Yuichi e a Sachi que para mim são personagens mais concisos, A arte de Punpun é bem notável, a foto colagem do Inio Asano é própria dele e ele consegue transmitir bem os sentimentos de um momento, como a cena da praia e da Aiko enforcada no volume final. O que eu não gostei foi o Pégaso inútil que vagou o final do subplot do Seki e do Shimizu que estava interessante e o final da obra que para mim não me convenceu, a partir do momento que eles fugiram depois da mãe da Aiko morrer (quando eles poderiam ter se apresentado em uma delegacia e alegar legitima defesa, provando isso com um exame de corpo de delito) eu passei a temer o final realmente ruim, com o Punpun terminando o mangá morto ou preso, aliás, eu nem sei como o Punpun conseguiu se livrar da prisão no final. Acho que o mangá poderia ser contado colocando qualquer personagem como protagonista e o Punpun seria um mero figurante.
Pois é, eu acabo dando 8.5 como nota para o mangá (a mesma de Solanin) o mangá tem uma arte superior a Solanin mas é mais dispersa e confusa, diferentemente de Solanin que é uma obra fechada, assim eu deixo o anime/mangá Welcome to NHK como recomendação de uma obra com uma temática parecida mas que alcança seu objetivo de uma forma mais eficiente.
* que cagou o subplot do Seki e do Shimizu.
* eu passei a temer um final rralmente ruim no mangá.
Me desculpe os erros de digitação pois eu estou digitando do celular. Queria destacar também que o Punpun relutou em se matar pois ele já tinha pessoas que ele deixaria para trás como seiu tio, tia e amigos como por exemplo os que alugavam o apê para ele, diferente da Aiko que não tinha ninguém para abandonar. A Aiko chegou a ingressar na carreira de modelo, mas falhou pois ela não conseguia dar um sorriso natural por causa da vida dura que ela tive por causa da mãe dela que era a vilã de todo o mangá. Vou deixar esse link como recomendação também: https://medium.com/intemperancas-de-panino-manino/bom-dia-punpun-6d5a81f6ffc7
BOA NOITE.
Inio Asano controla seus personagens como insetos num formigueiro, negando-lhes o poder de escolha (não à toa, as cenas de sexo, por mais “explícitas” que sejam, nunca se deixam corromper pelo fetiche, são experiências incômodas tanto para quem participa do ato quanto para quem assiste (nós, no caso)). Seu olhar inquisidor está presente em cada instante de silêncio, em cada momento de dúvida, resultando, muitas vezes, num pessimismo exagerado — parafraseando Peter Biskind, é como se o autor colocasse o Charlie Brown, o Shinji e o Pequeno Príncipe numa cama, apontasse uma arma pra eles e dissesse “Vocês vão trepar agora ou então eu mato os três!”.
E o mesmo vale para o aspecto formal da obra. Quando perguntado sobre o significado dos sapos que caem do céu no clímax de seu (ótimo) filme Magnolia, o diretor Paul Thomas Anderson respondeu: “Não quer dizer nada. Apenas o fato deles terem caído é que possui relevância. Se eu tivesse mais dinheiro, teria feito chover gatos e cachorros”. A saga do garoto-passarinho — com seus recortes, colagens fotográficas, quadros negros, etc. — segue semelhante “estratégia”. Asano é um sujeito inquieto; xinguem-no do que quiserem, sádico, misantropo, filho da puta, mas óbvio, nunca. Nas já mencionadas entrevistas, ele revela algo que eu já suspeitava, que só criava histórias como desculpa para desenhar e testar novos recursos — e é essa preocupação para com a estrutura gráfica que torna Oyasumi Punpun um material quase inadaptável. O meu apreço pelo título se deve mais às relações interpessoais e às emoções extraídas através dessa consciente manipulação de ideias visuais — prova de que as mesmas são o meio e não um fim em si —, do que por buscar um sentido profundo e particular em cada uma delas. Não que os momentos com o Pegasus, por exemplo, não tenham despertado minha curiosidade (e muito aborrecimento também, diga-se), entretanto, o jeito como o mangaká altera nossa percepção a partir dessas inserções sem nunca abdicar do intimismo — Solanin (amem ou odeiem) foi uma experiência fundamental para manter esse equilíbrio —, e sem se enveredar para um vazio exercício estético — os personagens respiram, sofregamente, mas respiram, não são adereços de cenário —, já foi o bastante pra me envolver.
No final das contas, Oyasumi Punpun é uma ferida aberta, um mangá de terror, e o tempo — e toda a deterioração que ele carrega — o grande bicho-papão da história.
http://www.imagebam.com/image/1d7206349951610
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Podcast perfeito.
Vocês leram o email que enviei à tempos atrás sobre ”Interpretando Oyasumi Punpun Volume 13 – Texto” ?
Lemos, mas não deu pra encaixar no papo final do podcast, dado o tamanho e quantidade de coisas que tentamos abordar, infelizmente.
Hm, pensei que tinham achado ruim e então não apresentaram ao público.
Nossa, primeira vez que escutei um poadcast completo asdhuashd
E sinceramente AMEI.
Eu sou apaixonada por Punpun ;_;
Alias, primeira vez que de fato estou curtindo um site desses de reviews e afins sobre animes.
Serio.
Parabéns pra vocês *ww*
Olá, seja bem vinda! Obrigado pelo elogio!
Só já te preparo dizendo que anime e reviews vai ser mais difícil você ver por aqui, lol! Mas dê uma olhada no resto do nosso conteúdo, sem dúvida achará outras coisas que a agradam!
Sim sim, já dei uma olhada \o/
Eu realmente gostei da forma como vocês utilizam o site de vocês ao todo *w*
Vocês passam responsabilidade e muita atenção no que fazem.
Eu achei isso muito legal.
Muito atencioso da parte de vocês responderem viu ? u_u
sei que tô atrasado pra postar mas, mesmo assim, tô postando.
não sei se é muito óbvio e, por isso, vocês não citaram, mas acho que tem um detalhe que explica muitas facetas narrativas do manga e que deixa claro porque só nos é apresentado o lado ‘podre’ de Punpun.
quero dizer: a estória que lemos não nos é contada por punpun e muito menos por um narrador onipresente e onisciente. Ela é contada pela Sachi que, por sua vez, escutou-a do próprio Punpun. Por isso Punpun nunca fala nada que não esteja entre aspas – ele não fala, é citado -, por isso é que conhecemos tão pouca coisa da ‘outra’ vida dele – sabendo um pouco sobre a personalidade de Punpun é obvio que ele não contaria esse aspectos ‘irrelevantes’ da vida para a Sachi -, por isso é que a infância de Punpun é narrada com mais detalhes – porque a estória que Sachi nos conta também possui outras fontes além de Punpun, e o momento em que punpun era menos solitário era na infância: vide os relatos do pai de punpun, do tio de punpun, da Midori e da irmã da menina gorda, isso pra citar os relatos obtidos explicitamente por Sachi -, por isso a única personagem que ‘pensa’ em voz alta é a Sachi – excluindo, claro, as personagens dos sub enredo, como Seki, Pegasus e cia…
pode ser que seja muito óbvio – o manga é repleto de indicadores que levam a isso e, num dos capítulos finais, a própria Sachi termina a narrativa deixando claro quem estava contando a estória. Mas, mesmo sendo óbvio, acho que merecia uma citaçãozinha no programa, porque, acredito, isso explica muita coisa sobre o enredo, a forma narrativa, e a construção da obra em si.
no mais, gostei muito do programa. Ganharam mais um novo ouvinte e seguidor!
como sou novo nesse terreno, gostaria, junto com meus agradecimentos, deixar uma sugestão de leitura: Kaze no tani no Naushika, de Hayao Miyazaki. Não sei se conhecem ou se já leram, mas, na minha humilde opinião, é um dos mangas mais lindos e envolventes que conheci, mas sou suspeitos para falar…
em fim, desculpem o tardio e longo comentário, aquele grande abç pra vocês e que o site tenha vida longa ;D
[…] Asano tem muitas obras boas em sua mangagrafia, mas nenhuma é tão analisada e comentada quanto Oyasumi PunPun. Alguns dizem se tratar de sua obra máxima, mas sendo de fato ou não, a verdade é que a clara […]
Bom tarde
Acabei de conhecer o podcast e adorei, pois com o trabalho e a faculdade não leio mais mangá com a mesma frequência, assim fui ver que vocês comentaram do meu mangá favorito Oyasumi Punpun e gostaria de falar sobre o Pegasus, antes de tudo gostaria de falar que acho ele um dos melhores personagens de Punpun, agora vamos ao que acho do Pegasus.
Como estudante de psicologia me deparei com vários estudos de caso (vários msm kk), assim vejo o Pegasus como alguém como o Jim Jones ( https://www.youtube.com/watch?v=PP5dLdJmbP4 ), alguem que apareceu para ajudar, aceitar, acolher a todos os estranhos da sociedade, ele é o personagem mais positivo de todo o mangá, aceitando os mais loucos, os que todos falam mal e ignoram, que tratam como coitados, o Pegasus dá voz a eles ( como na cena quando ele estava triste e todos tentam anima-lo ), assim para mim o Pegasus é um contra ponto a depressão, ao pessimismo de todo o mangá, ao mundo da rotina, por isso ele é tão distópico, ele acredita no melhor, em boas vibrações e que a musica do universo diz que o planeta é um bom lugar para se viver.
Dito tudo isso quero afirmar que o Pegasus é o personagem que apesar de todo acolhimento, de toda aceitação, de ser o único personagem feliz em viver fora da sociedade, ele é o personagem mais extremo do mangá , o que levou ele a ser até queimado vivo, não considero o Pegasus a gordura do mangá, acho que ele é um contra ponto, o outro extremo do mangá, temos de um lado Punpun como depressivo, sem ação, passivo e temos do outro o Pegasus, o lutador que salva o mundo (literalmente segundo Asano kkk), que se une com todos, ativo.
Após tudo isso gostaria de agradecer a atenção e pedir desculpe pelo tamanho do texto.
BOAS VIBRAÇÕES
Ouvindo o programa tive uma ideia! Que tal fazer uma produção artística que gere indiferença? (de forma profissional e de qualidade)
Acho que nuca vi isso por aí
Deixo aqui o meu agradecimento, pois foi por indicação de vocês que conheci Oyasami Punpun, que é um lindo mangá. Abraços.
[…] https://aoquadra.do/2014/08/26/manga2-99-punpun/ […]