Sejam bem-vindos ao episódio estranho do Mangá², o seu podcast sobre mangás, sobre animes sobre mangás.
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho, se juntam mais uma vez em mais em uma pseudo-Roda-Viva intelectual, chamando dessa vez os inéditos amigos, Gyabbo e Qwerty, do Portal Genkidama, para conversar e tentar entender, de uma vez por todas: o que há para se ganhar nos Animes.
Na recomendação da semana temos um filme-anime psicológico de um diretor prestigiado.
E fiquem atento às novidades importantes na leitura de emails!
Contato
Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa! O email para contato é: contato@aoquadra.do
Sorteio Mangá²
E ainda está rolando a promoção do volume 1 de Prophecy, pelo Twitter.
Para concorrer: siga o perfil @aoquadra_do e tweet alguma mensagem que contenha a hashtag #AoQuadrado e o link http://sorteia.eu/5J. O tweet PRECISA conter ambos. O resto do tweet fica por sua conta!
Exemplos:
Ouvindo o último episódio do podcast do #AoQuadrado http://sorteia.eu/5J
Esses caras, mó troxas! #AoQuadrado http://sorteia.eu/5J
Fiz uma fanfic yaoi do Judeu e do Estranho #AoQuadrado http://sorteia.eu/5J
O sorteio ocorrerá quando tivermos 650 seguidores (ou antes)!
Cronologia do episódio
(0:00:25) Discussão Semanal – Mangás vs Animes 2 – Animes for Haters
(0:55:00) Leitura de Emails
(1:15:30) Recomendação da Semana – Paprika
Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)
Finalmente! Só estou na metade do programa e está um dos melhorrs programas dos últimos tempos.
Eu tenho MUITA PREGUIÇA de assistir animes, filmes em geral. Como alguns animes são adaptações de mangás, livros e visual novels, acabam perdendo elementos da sua obra original que a fazem ser tão boa. Na maioria dos casos a obra original é melhor que a adaptação, isso funciona também para com animes como adaptação de Cowboy Bebop(tem dois, mas o primeiro é legal até, pegou bem o feeling do anime, já o Shooting Stars é uma merda completa), isso acaba por ser uma faca de dois gumes, pois o mangá de kill la kill, não é nada perto do anime, mas se deve saber que esse mangá é apenas uma propaganda do anime. Também fiquei abismado pelos preços dos animes, se já sou contra coleção de mangás, já se pode imaginar o que penso sobre BDs com esses preços altíssimos.
Como querendo ou não, animes são mais voltados para o comercial, acabam se perdendo muito do potencial que poderiam ter. Como já disse anteriormente, eu sou dos quadrinhos mesmo, seja europeia ou americana, japonesa ou até brasileira, é muito dificil aceitar adaptações de algo que posso ler o original sem problemas, com mais vontade ainda. Gosto de animes, mas a preguiça de assistir é MUITO MAIOR que de pegar algum mangá e ler.
Adaptações em animes são algo complicado, pacing de um é diferente de outro, também tem pessoas que tem horror a fillers, algo que não consigo entender o horror. Pra mim é como se fosse vários doujins ao longo do negócio, não atrapalha a obra e a história principal, só tem a acrescentar no total, mesmo sendo de qualidade duvidosa. No entanto quando ocorrem péssimas adaptações, eu fico muito triste, como o caso de Fate/stay night.
Agora falando de mangás, terminei o quarto volume de Ooku e gostei bastante, fica minha tristeza por não ter os seis volumes restantes na internet. Também decidi começar a ler mangás do Taiyo Matsumoto, li Brothers of Nihon e Zero, o primeiro eu achei muito hipster, mas Zero, puta merda, se pode ser considerado mangá de esporte-esporte, está junto de Rookies como meus mangás favorito da categoria.
Hype máximo para os mangás que vão ser adaptados, espero que eu consiga comprar Yokokuhan até lá, Punpun até hoje não me convenci do que achei do final, e Madoka está bem no meu coração.
Judeu, eu estou com muita vontade de assistir Ping Pong, devo assistir agora, ou esperar o BD, pois falaram que tem alguns problemas na animação, e eu quero ver com qualidade, e tenho tempo para poder esperar.
seus malditos finalmente conseguiram me fazer começar a ler pupun
enfim ainda tem tempo madoka eu já conheço e os outros são mangás bem curtinhos
e só pra enfurecer o judeu achei o anime de ping pong uma grande merda
sobre o tema do programa
sempre que me perguntam você prefere anime ou mangá?
eu respondo:
não posso gostar dos dois?
eu acredito que as duas mídias tem muito a oferecer ,mesmo que a mesma historia seja contada num anime e em um mangá elas não serão exatamente iguais ?
sobre o cg o problema não é o cg em si ,mas a maneira porca que ele é usado principalmente em animes de mecha ,a maioria das vezes fica algo totalmente deslocado que tira totalmente a imersão da obra,é claro que existem asseçoes ,como acel word que usa o cg de uma maneira muito boa ?
todo mangá que leio eu sempre vou atras da versão animada se tiver mesmo que me falem que é uma merda ,mas pra min sempre vale a pena a experiencia?
agora que paro pra pensar todos os meus animes favoritos são obras independentes feitas diretamente para o anime sem ser adaptado de nada ,geralmente animes que são adaptações de mangá sofrem com o problema de pacing,afinal um capitulo de bleach e one peac não são lidos da mesma forma,mas um episodio do anime de ambos tem 20 minutos você querendo ou não
pra terminar vou deixar a recomendação de alguns animes
psycopes ,fate zero, code geas,filmes do evangelion ,guren lagan ,filmes do myazaki (todos)
Bom, como eu assisto muitos animes e leio muitos mangás, me sinto na obrigação de comentar esse podcast, haha.
Sobre adaptação: Eu sou do grupo que prefere que o anime seja o mais fiel possível. Principalmente porque quando resolvem mudar alguma coisa, é no roteiro, e, em 99% das vezes, fazem merda. Mudam a história, botam personagem tirado do nada, inventam coisas, mudam coisas que não fazem sentido algum mudar, e etc.
Pegando dois animes desta temporada que eu amo os mangás e estão agora sendo adaptados, por exemplo: Haikyuu e Baby Steps.
Haikyuu está lindo, com uma liberdade e sendo muito bem adaptado sem mudarem a história. Baby Steps está feio(imo) e o pacing não está tão bom, não encaixa tão bem em anime, embora não esteja ruim, só não está tão bom quanto o mangá. Mas em BS, estão colocando cenas (feitas pela autora) que não tinham no mangá, mas ao invés de alterarem negativamente, dão um up (imo), pois não são muitas, não atrapalha e ainda dá outras passagens interessantezinhas.
Mas em geral, de qualquer jeito, as adaptações são piores que os originais. Inclusive Ping Pong, que estou adorando o anime, acho o mangá melhor (dsclp judeu, haha).
Bom trabalho Meninos!! Nunca comento aqui mas eu queria fazer uns 2 adendos aqui sobre duas coisas que vcs comentaram… #chata
1- Falaram de Mushishi como exemplo como anime de boa animação e tal, Sim concordo PLENAMENTE, é um dos meus favoritos, e ai falaram que é pq eles usam apenas um capitulo para mangá no episódio e que isso não acontece muito. Então Isso depende muito do mangá, Animações de mangás MENSAIS, geralmente usam apenas um capitulo por episodio mesmo, pq? Pq são sempre 30~45 páginas para adaptar! Anime que usa mais de um capitulo geralmente é mangá semanal que só tem 19~25 páginas. Então não é assim difícil achar anime que só usa um capitulo por episódio, Soul Eater e FMA Brotherhood (depois do epi 13, que era a parte igual a do First que eles mudaram algumas coisas e apressaram bastante) obras mensais, até onde eu me lembro, adaptavam um cap em cada epi. (Posso estar errada pq não tenho certeza) Mas tem casos onde, por exemplo, lutas, no mangá uma luta pode durar sei lá, 10 páginas, e ai no anime fica sei lá 5 min… ai vc termina o capitulo e o epi não tem 20 min, o que vc faz pra preencher esse tempo? coloca coisa do próximo cap.
2- É só um lembrete mesmo que falaram que a mídia americana não tinha desenhos para adultos… Simpsons, South Park e Family Guy não são exatamente para crianças xD~, mas concordo que animes tem mesmo um variedade bem maior.
Gostei muito do cast, aprendi bastante coisa pq eu sou mais chegada a mangá também, mas eu assisto animes toda temporada e devo dizer que sou da opinião do Gyabbo, eu gosto das duas mídias e não gosto da muito da ideia de separar as coisas mesmo entendendo que são coisas distintas.
Devo concordar com o Judeo que também fico dispersa em animes, pq mangá vc lê na sua própria velocidade, do jeito que vc quiser, e anime vc está ali pra ver o epi e que vai durar 20 min e não tem como mudar isso. Então ver algo que eu lendo demoraria 7 min em 20.. me faz perde a atenção bem fácil precisa ter uma boa direção como também uma boa seleção de quanto adaptar em cada epi para poder manter minha atenção qqq Coisa que Haikyuu está fazendo muito bem até então =3
Continuem o ótimo trabalho =D
Tem Boondocks de animação adulta também. Os lobos pira. Mas é aí que meu conhecimento em animação adulta americana pára.
Falando sobre “por que animes?”, eu vou na onda do Qwerty. Eu gosto de animação em geral. Gosto da linguagem, das camadas, dos simbolismos possíveis com os recursos exclusivos da combinação de movimento, cor, som, etc., e do horizonte criativo que a mídia tem para experimentação.
Em geral, quando entro nesse assunto de animação, antes de falar sobre anime, gosto de citar dois caras de fora do Japão que faço questão de acompanhar o trabalho: Sylvain Chomet, que dirigiu Bicicletas de Belleville e Ari Folman, que dirigiu Waltz with Bashir e ainda está começando como diretor. Acho que quem curte os japas animando, deveria checar o trabalhos desses diretores.
Sobre por onde começar a ver anime, eu recomendaria os diretores Nagahama Hiroshi (Mushishi e Aku no Hana), Takahiro Omori (Hotarubi no Mori e e Durara) e Yoshiura Yasuhiro (Patema Inverted e Harmonie), além dos já citados no programa (Hiroyuki Imaishi, Masaaki Yuasa, Satoshi Kon, Mamoru Hosoda). Também recomendo acompanhar a Trigger, estúdio que herdou a staff criativa da GAINAX, que por sua vez parou de produzir obras originais depois de Panty and Stocking with Gaterbelt. E é sempre bom acompanhar o Anime Mirai, projeto financiado pelo governo japonês que visa formar novos animadores e ajudar a indústria, que sofre muito tendo que terceirizar alguns serviços pra outros países, lançando quatro OVAs por ano, cada um por um estúdio e uma staff diferente. Dos curtas lançados pelo projeto até agora, recomendo especialmente Death Billiards e Little Witch Academia. Por fim, vale dizer que o mundo dos curtas animados japoneses é um deleite a parte. Inclusive alguns animes já foram indicados ao oscar nessa categoria e um até já venceu, que foi Tsumiki no Ie, um short recomendadíssimo, de 12 minutos, sem nem fala.
Sobre animações com contrato anual, não assistam! Quase sempre o orçamento dessas séries é baixíssimo e até o traço é zoadaço! É triste você ver um episódio de 24 minutos onde os 5-6 primeiros são ocupados por abertura e recapitulação e o resto é, na maioria das vezes, repetição de frame ou quadro muito porcamente animado e cheio de erros grotescos no traço. Pelo os que estão ainda em lançamento. Porque dos que já foram finalizados, FMA: Brotherhood foi uma série muito bem executada. E uma dessas séries atuais que foge a essa regra é, justamente, o Hunter x Hunter da MadHouse.
Sobre o CG, devo dizer que não sou um hater, como a maioria do pessoal é. Digo… dificilmente esse é um recurso bem usado, mas quando o é, dá uma vivacidade incrível pra onde ele está inserido. Exemplos disso são o próprio Paprika, citado no programa e Bicicletas de Belleville, dirigido pelo Chomet. Mas… como todo mundo sabe (e eu mesmo disse há umas linhas atrás), o CG é um recurso ainda muito mal utilizado. E geralmente usam-no para tornar o trabalho de animação mais fácil, rápido e menos custoso. Infelizmente a artificialidade grita quando você vê aquele boneco com pernas de plástico pedalando (Yowamushi no Pedal, estou olhando pra você).
Hoje já não vejo mais tantos animes quanto “antigamente”(ano passado), mas sempre acompanho alguns das temporadas e os “infinitos”; mangas estou começando a ver mais agora, justamente pq vários títulos bons não possuem adaptação animada. Gosto muito das duas mídias, pois considero que o mais importante é que a história seja contada de uma forma satisfatória, se ambos conseguem me proporcionar isso não vejo problema nenhum em gostar dos dois; porém se tivesse que escolher acredito que ficaria com os animes, justamente pq eles possuem movimentação, dublagem e trilha sonora. Todas as vezes que leio algum manga sinto falta de uma trilha sonora, é algo que me acostumei e que considero um grande diferencial; muitas vezes uma cena impactante em um mangá qse não me causa emoção pq não vem acompanhada de um efeito sonoro, o que me dá a sensação de que algo está faltando; e isso certamente (e infelizmente) atrapalha minha experiência de leitura.
O problema é que muitos animes, como já citado no programa, sofrem de baixos orçamentos e de constantes trocas de equipes de animação (como ex, dbz:http://www.kanzenshuu.com/guides/ani_style/model03.png?0ac160), o que resulta em variações bizarras ao longo dos episódios. Porém isso não é razão para deixar os animes de lado, ainda há aqueles que se destacam; mesmo que a animação não é uma beleza, eles compensam com historia e personagens bem trabalhados.
Sobre adaptações, eu prefiro quando o anime segue sim exatamente a história do manga, porém com as liberdades que a mídia proporciona. Não é bom ficar muito preso ao material original, mas tbm não é bom alterar demais as coisas; há alguns casos em que as mudanças não são ruins, como a ótima 2ª metade de FMA (que foi composta apenas por material inédito), ou a saga de Asgard de CDZ, entretanto na maioria das vezes tudo vira uma bagunça.
Acredito que o ideal seja balancear a apreciação das duas mídias e acompanhar um pouco de cada, senão pode-se perder tanto uma boa história exclusiva de um anime, quanto uma boa história exclusiva de um manga. O “truque” é saber selecionar.
ps:Estranho, assista Steins;Gate!! //é (mto) melhor que Madoka
Reforço a recomendação de Steins;Gate, é um anime excelente, mas acho que ele e Madoka estão no mesmo nível, apesar de Steins;Gate ter me marcado mais.
Madoka pode funcionar bem como uma desconstrução (que é sua proposta), mas ao meu ver a história é um tanto quanto simplória, diferente de Steins;Gate, onde deve-se prestar atenção em tds os detalhes sobre a construção e o funcionamento da máquina do tempo, nos atos realizados pela Okabe, na interação dos outros personagens, etc
Primeiramente, parabéns pelo podcast! Achei muito informativo e clarificou algumas informações sobre o funcionamento do mercado de animes no Japão. A participação dos convidados enriqueceu muito a discussão.
Sobre o tema em si… acho acompanhar animes um pouco complicado. Quando não encontro algum título no Crunchyroll, fico com a maior preguiça de “encontrar” os episódios em algum lugar. Inclusive não estou acompanhando HQ por causa disso (com exceção de Ping Pong que me prendeu de uma forma).
Enfim, ainda guardo muito afeto por essa mídia, mas prefiro devotar meu tempo livre para a leitura de mangás.
Primeiro comentário meu no blog novo (na verdade nunca comentei nos antigos blogs porque achava estranho deixar dois cometários iguais em dois blogs diferentes), então parabéns pela nova casa, ficou bem bacana.
Eu faço parte do pequeno time de ouvintes do mangá² que assiste mais animes do que lê mangás, e como tal o meu porque animes é:
A mídia anime (animação em geral) me cativa mais do que a mídia mangá. Apesar de ser considerada uma mídia mais passiva a minha impressão é justamente o contrário (e também o poder do pause não deve ser subestimado). Seja pelas cores, pela trilha sonora, pelas falas, ou sei lá o que, animes conseguem me proporcionar uma imersão diferente na obra, algo como se eu participasse mais da história. É bem subjetivo isso.
No quesito adaptação, eu vejo os animes primeiro, ou em grande parte somente os animes, do que o material original por alguns motivos. Em casos de obras adaptadas de light novels, ou qualquer outra coisa sem ser mangás, a possibilidade de eu ter acesso ao original em português, mesmo depois da exibição do anime, é muito pequena. Quando se trata de adaptações de mangás o que ocorre em 99% dos casos é o seguinte: ou só tem ele em inglês (daqui a algum tempo isso vai deixar de ser um problema, assim espero) ou está em publicação. Tirando Naruto, Bleach e mais recentemente One Piece, que são histórias que eu geralmente não levo muito a sério, tenho muita dificuldade em acompanhar mangás periodicamente (isso melhora com o tempo?).
A forma de exibição dos animes é algo a que me adaptei melhor do que a publicação dos mangás. O esquema de temporadas, com a retirada dos animes de três meses atrás e a vinda de uma nova leva de animações que leva o fandom a inundar a internet com reviews, apostas, primeiras impressões etc. é bem bacana e eu aprendi a gostar bastante disso. Talvez isso seja porque faz apenas um ano que eu comecei a me dedicar mais a esse mundo, tudo ainda tem um gostinho de novidade. E diferente do que acontece com os mangás acho normal acompanhar semanalmente, talvez por se tratar de mais conteúdo em menos tempo.
Slowpoke report: estou lendo Akame ga Kill (muito bom) e Oyasumi Punpun (que eu defino como ordem de suicídio para quem tem depressão). E droppei Ansatsu Kyoushitsu (ensinar valores morais através de técnicas de assassinato, é forçar demais pra mim).
Muito legal falar de Madoka, estou ansioso. Mas não pode faltar o terceiro filme, aquilo sozinho já merecia um episódio inteiro.
Será esse o prelúdio de um Anime²? Não seria nada mau.
Eu tento sempre ir atrás de animes originais, a maioria são medianos, mas também tem aqueles que são fodas, como Psycho Pass, vale a pena ver.
Também re-recomendo Sakasama no Patema (falo do mesmo jeito que voce Judeu, deve estar certo).
Salve pessoal!
Faz muito tempo que não escrevo, então começo dando os parabéns pela união dos blogs, ficou realmente excelente e estou ansioso pelas novidades.
Fiquei muito animado com a maratona de mangás enquadrados, pois estou assinando Prophecy (e curti o primeiro volume), e comecei a reassistir Madoka Magica pelos longas lançados a pouco tempo. O objetivo era pra ver o terceiro e inédito filme da série (que dizem fechar de vez a história), mas agora tenho outro motivo para assisti-los hehe. E por fim, o programa de Oyasumi Punpun é o que estou mais ansioso, e imagino que será um programa de 3 horas pelo menos haha.
Sobre o tema deste programa, era algo que eu estava refletindo dia desses. Acontece que fazia anos (literalmente) que eu não conseguia encontrar um anime que me agradasse (exceto por Jojo), e comecei a refletir o que mudou de uns tempos pra cá. Acontece que percebi o quanto eu era leigo no assunto de narrativa e técnica, e como eu não me incomodava muito com algumas falhas que muitas séries possuem. Hoje em dia, percebo que há diversos fatores presentes em vários animes que me desagradam profundamente:
– O ritmo vagaroso do desenrolar de algumas tramas, como discutido no programa.
– Os truques de animação para driblarem os custos da produção, algo que quando se começa a reparar, não tem mais volta.
– Diálogos expositivos. Não, sério, a esmagadora maioria dos desenhos parecem não conseguir contar uma história ou desenvolver uma relação entre personagens sem o excessivo uso de diálogos expositivos.
– Maior dificuldade em achar um tema mais maduro. A esmagadora maioria dos animes trazem fanservices (pervertidos), personagens adolescentes em um contexto escolar e muitas vezes com enredo arrastado. E até algumas obras com protagonistas adultos e temas mais maduros que tentei arriscar acabavam caindo nos clichês do anime comum.
Minha impressão é que muitos estúdios subestimam a capacidade do espectador, e não conseguem contar uma história sem passar por tudo que comentei anteriormente. Felizmente surgem alguns Mushishis, Steins; Gates, Jojos e Madokas ocasionalmente.
É isso aí, aguardo ansioso pela maratona de mangás enquadrados, e novamente, parabéns pelo novo blog!
Bom podcast, bem informativo, os convidados agregaram bastante ao conteúdo (E QWERTY TEM UMA VOZ LINDA).
Eu costumo ver um anime por temporada, acho que não consigo mais por causa do meu “ritmo”, não é como se eu tivesse problema com a mídia ou coisa parecida, mas sinto que anime ocupam mais tempo.
Um problema que eu vejo em animes em relação aos mangás é a questão de flexibilidade, no geral é uma mídia que exige mais dinheiro ai acaba sendo mais arriscado ousar.
Um ponto positivo é que permite mesclar tanto a arte visual quanto a sonora (fora os sakugas, aqueles lindos cortes de animação fluida que são algo mais característico dos japoneses http://sakuga.yshi.org/post).
Mas acho que o que importa não é mídia, não tem uma que é melhor que a outra, a obra em si é que tem que ter qualidade.
Bem, eu lembro que a OST de Shiki era boa então eu busquei e realmente é mesmo.
Agora, sobre o mangá que escolheram das minhas recomendações: Eu não esperava. Na verdade coloquei ele na lista esperando que vocês pegassem outro lol É um mangá meio pseudo e pesado mas ok.
Música de encerramento?
Putz, não lembro o nome, mas é da OST de Paprika.
Só jogar no Google pela OST de Paprika que cê acha.
Bom, prefiro mangás pois além de ter uma preguiça enorme de ver animes,( pois o anime segue um ritmo próprio no qual você é obrigado a acompanhar daquele jeito), eu acho que os lados únicos do mangá me chamam mais atenção que dos animes. Tirando por exemplo PunPun, que mesmo se tentassem fazer um animê idêntico ao mangá, muita coisa seria perdida da essência e do que faz PunPun ser oq é.Ou até mesmo qualquer cena de página dupla na qual você para imediatamente e analisa ela por uns 5 min. Tudo bem que no animê geralmente se tem representação de açoes melhor que o mangá, pois se o animê esta te obrigando a ver algo em tal ritmo, é o ritmo que era pra ser se vc lesse o mangá.
Sobre os animes adaptarem mais de um capítulo por episódio, isso depende, mangás mensais costumam a ter um episódio pra um capítulo, e tem uma rara exceção nos semanais, que é One Piece. Desde um certo arco que eu não lembro qual que o anime vem adaptando um capítulo só por episódio, e não fica tão lento assim…
Sobre os animes dessa temporada, só assisti Haikyuu até agora e mano… que anime foda, fazia tempo que eu não ficava meio cansado vendo anime, tirando HxH. Não li o mangá ainda, mas não sei se quero ler ele online, sei lá, senti um Qzinho (hã, hã, hã?) de especial na obra, e isso me faz querer ler em mãos. Ainda sobre Haikyuu, vendo o anime, dá pra ver o que alguém no cast comentou sobre a animação dos primeiros episódios serem belíssimas e irem diminuindo, apesar de que em HQ a animação ainda está muito boa. É isso, até semana que vem, quem sabe.
Ótimo Cast!
Quanto a animes, eu tenho uma relação estranha. Eu realmente acho que vale muito a pena ver anime, ele é possui todo um conjunto de informações que auxiliam na sua degustação. Muitas vezes a trilha sonora ajuda a manter a pessoa no clima, as dublagens ajudam a aumentar o impacto e também ajudam a se identificar mais com o personagem.
O problema é que tudo isso precisa ser bem feito, por isso as vezes é difícil “achar” o anime ideal de ser assistido. No geral, quando é anime original ele tem a tendência de ser melhor, pois os episódios possuem o roteiro escrito específicamente para aquela mídia, adaptação de mangás pecam bastante nisso. Entretando, o problema não é tão grave nas adaptações de Light Novels, acho que por serem mídias tão diferentes os animadores têm maior liberdade de fazer as coisas como preferirem (não estou dizendo que todas adaptações de LN são boas).
Eu sou leitor de mangás, mas principalmente por “tempo”. O tempo que levo lendo capítulos de mangá é muito menor que o de assistindo um episódio, portanto nas minhas condições atuais, assisto pouquissimos animes. Outra coisa que favorece a leitura de mangás, é a facilidade de acesso. Imagino que em países com internet melhor isso nem seja tanto o caso, mas é tão prático acessar um dos sites à estilo Batoto e ler coisas por lá, sair no “browsing” de animes torna-se um processo burocrático demais. Mesmo no Crunchyroll que considero fácil de achar os episódios pra assistir, ainda tem o stress que de vez em quando “para de carregar” o vídeo… se é no início do episódio até beleza, mas quando é do meio pro fim estraga toda imersão.
Mas assim, são duas mídias excelentes, tanto mangá quanto anime. Acho que vale a pena reservar algum tempo para assistir alguns animes.
Só vim pra reforçar a recomendação do anime de Princess Tutu aqui.
Olá.
Se for pra escolher, eu prefiro os mangás. Ainda que não consiga dizer claramente o motivo, talvez seja porque tenho o hábito de ler desde muito pequeno, e acredito que, como foi comentado no cast, LER um mangá, ao meu ver, é um processo mais ativo, mesmo que vc só tenha que ficar passando de uma página a outra, do que um anime, que vc só tem q ficar sentado, prestando atenção. De alguma forma isso se torna boring… Gosto de animes, mas não vejo muitos. Motivo este que se aplica a filmes também… Acredito que, como vivemos no capitalismo, o anime, assim como o mangá, são produtos no final das contas. E como produtos, precisam gerar capital. Por isso, muitos não conseguem ser tão bons quanto poderiam ser… Paciência. Pra finalizar, gostaria de citar um exemplo de como um anime complementou a leitura de um mangá. Eu LIA Bleach, e gostava bastante, até chegar ao fatídico ponto que o Aizen foi derrotado e a história continuou, pra mim Bleach acabou ali, mas enfim… uma coisa que me chamava atenção eram as lutas, ai eu tive a ideia de conferi-las no anime. Foi oq fiz, e fiquei muito surpreso ao notar que as lutas eram muito, muito mais legais. Não só por conta dos efeitos sonoros ou da noção de movimento, mas por… tudo. Os movimentos eram fluidos, tudo era lindo LOL mas só tb, pq num anime, geralmente, de 20 minutos, 12 é enrolação…