Mangá² #87 – Discutindo na Internet

Sejam bem-vindos ao episódio canivete suíço do Mangá², o podcast pra quem lê os comentários do G1 religiosamente.


Neste programa, Judeu Ateu e Estranho discutem sobre discutir. Qual a importância de se conversar sobre arte, porque existem pessoas que não discutem de jeito nenhum e qual é a menos pior forma de se discutir através dessa bela rede mundial de computadores.

E na recomendação da semana temos uma coletânea de histórias curtas com a naturalidade do corpo nu.

Contato
Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa! O email para contato é: contato@aoquadra.do

Links Comentados
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Feed

Cronologia do episódio
(00:25) Discussão Semanal – Discutindo na Internet

(28:15) Leitura de Emails

(52:30) Recomendação da Semana – Hita-Hita

Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)

29 comentários

  1. Aconteceu alguma coisa com o feed do iTunes de vocês? Estão passando por um processo de migração? Estou perguntando isso pois eu não consigo achar os dois últimos podcasts. Fora o fato de que vocês mudaram de endereço também. Espero que vocês possam disponibilizar futuramente os novos podcasts através do feed do iTunes, pois eu só consigo baixar os podcasts através dele.

  2. Mais um bom Cast.
    Sobre discutir na internet, tenho amigos que não gostam, eles acham que essas discussões no geral ficam chatas. Porém realmente não conheço ninguém que não goste de discutir pessoalmente.
    Eu gosto, eu acho importante até porque cada pessoa lê a obra de um jeito e observando a opinião alheia é possível fisgar detalhes que você havia deixado passar, discutir faz parte da degustação da obra.

    Porém, eu gosto de conversas que fogem do tópico, eu acho que elas são uma oportunidade de trocar um outro conhecimento de forma mais rápida e descompromissada. Claro que pode ficar chato o tópico principal ser esquecido, mas normalmente se um tópico foi esquecido é porque o que tinha pra ser discutido sobre ele, pelo menos no momento, já foi. O correto obviamente seria abrir um novo tópico para iniciar a nova discussão, mas a internet funciona com o imediatismo, então num certo ponto de vista, essa mudança de tópico é “simples e prática”.
    —————————-
    Quanto a Sakasama no Patema que recomendei, o mangá não é a mesma história do movie (aliás, vi que ele não está completamente traduzido ainda (parece que os scanlators droparam)), ainda assim, ele é estranho, a narrativa é muito diferente.
    —————————
    Hita-Hita foi interessante por ser uma leitura extremamente rápida, quase não há texto, ele é muito visual. São 13 capítulos que podem ser tacados direto. Só me incomoda um pouco os caras dos sites de leituras que botaram a tag como “Yuri”, a classificação não parece adequada…
    —————————-
    Tava explorando o site e descobri que vocês recomendaram “Yubisaki Milk Tea” no passado, e eu achava que era o único brasileiro que havia lido todo ele! O final da série é ruim mesmo, se não me engano o status dela constava como “Axed”, então o final ruim provavelmente porque cancelaram a série e o autor teve que improvisar pra finalizar, o que é uma pena.

  3. eu sempre gostei de discutir pela internete,mas o grande problema é quando aparece algum babaca e fala algo do tipo “cala boca seu hater ,vai tomar no seu …” enfim hoje simplismente evito esse tipo pessoa
    mas creio que o surgimento desse tipo se deve a algumas liberdades da internet ,como o anonimato onde ninguem sabe seu nome e nem sua aparencia e é claro voce não corre o risco de levar uma surra

    tenho algumas ideias pra temas futuros

    mangás historicos -tipo voces podiam falar sobre mangás que são inspirados em algum fato historico como por exemplo vagabond

    mangás cancelados

    quadrinho nacional

  4. Saudações, Judeu Ateu e Estranho, é a primeira vez que comento aqui, então espero não fazer feio.
    Geralmente gosto bastante de participar de discussões, seja sobre mangás, animes, filmes ou qualquer outra mídia que eu tenho relativo conhecimento; acredito que estou sempre aprendendo coisas novas que podem alterar ou reafirmar meu ponto de vista ao mesmo tempo que melhoro minhas técnicas de argumentação. Porém, como vocês disseram, há muitas pessoas que preferem fugir desse tipo de coisa, e creio que um dos motivos que mais contribuem para isso é o medo; muito tem um grande medo de expressarem suas opiniões simplesmente por não saberem argumentar corretamente ou por terem conhecimento de que seu ponto de vista não é o ideal (apesar de nunca admitirem isso). Posso citar alguns exemplos; tenho vários amigos que, ao entrarem em discussões sobre a qualidade de alguma coisa, apenas dizem “é a melhor coisa do mundo! nada supera!” e quando são questionados do porquê acharem isso, eles começam a utilizar justificativas facilmente contestáveis, sem avaliação de nenhum aspecto técnico, como “é o melhor porque é foda!”. Após eu contrariar esse tipo de argumento e citar os que defendem o meu ponto de vista, eles ficam facilmente irritados e utilizam do famoso “é a minha opinião! você tem que ter respeito e aceitá-la!”, querendo dar um caráter subjetivo à discussão inteira. Considero esse um comportamento bastante infantil e inadequado, porém o presencio (e muito) na vida real, por mais ridículo que seja. Muitos dos que discutem desse modo não começam uma discussão porque sabem que ela sempre vai acabar desse mesmo jeito.
    Creio que, ao se fecharem assim, as pessoas perdem uma bela oportunidade de desenvolvem um dos fatores mais importantes para se avaliar melhor uma obra, o senso crítico. Entretanto ainda há muitos que evitam desenvolver qualquer habilidade fora de sua zona de conforto, pois permanecem felizes vivendo em seu pequeno mundinho, onde seu ponto de vista é dominante e suas pífias ideias não são contestadas.
    Obs: gostei do endereço do novo blog. Sempre digito ele inteiro na barra de endereços, mesmo quando aparece automaticamente xD

    • seja bem vindo cara ,mandou bem no seu primeiro post
      concordo com o que você disse ,esse negocio de “é minha opinião” acabou virando uma especie de “escudo” pra justificar muitas vezes a pura falta de argumento ,na internet ele é muito pratico pra esse tipo de pessoa já que ela pode simplesmente soltar o “é minha opinião” e sair da conversa ,e pensar que venceu a discussão

      ps:fazia um bom tempo que não encontrava um rafael com fh

      • vlw, cara xD passei a ouvir o podcast há pouco tempo, apesar de q eu já encho o saco dos caras no twitter as vezes. Sobre “ver um Rafhael com FH”, eu mesmo nunca conheci nenhum.
        Esse “minha opinião” irrita pra caramba, o legal é q no grupo do Genkidama, por ex, raramente o pessoal usa essa válvula de escape, as discussões lá são mto boas
        _algumas correções do q eu tinha escrito:
        “muito tem um grande medo” = “muitoS tem um grande medo*” (linha 9)
        “perdem uma bela oportunidade de desenvolvem = “perdem uma bela oportunidade de desenvolveREM”* (linha 7 – de baixo para cima) //o coment ficou maior do q eu pensei

  5. Primeiramente sobre Oooku, eu gostei do mangá, apesar de suas viadagens dentro dele, é bem legal, uma pena que só tem scan até o volume 4. É um dos que pretendo importar.

    Sobre o tema do cast, eu adoro discussões, como sou moderador do grupo do Genkidama no facebook, por questão de desempenhar o papel, acabo discutindo e conversando sobre mangás e animes lá, sempre acabo deixando recomendações e apresentando algo diferente pra galera que lê. Muitas vezes, fazer um X > Y, é só uma maneira de iniciar alguma discussão, principalmente em tempos de marasmo no próprio grupo.

    Sobre a recomendação da semana, Hita-Hita eu não cheguei a ler, mas li Forget-me-not e tem um feeling bem gostoso de se ler, não sei se foi cancelado ou está em hiato, já que o desenhista é beeeeeeeem devagar pra lançar seus mangás.

  6. Então, como não deu pra escutar o 86 a tempo, vou responder tanto o 86 quanto o 87 aqui, haha.

    86:

    Sobre os capítulos do crunchyroll sendo distribuídos online: Fizeram uma Horriblescans, que ripa os caps e lança no nyaa( estilo horriblesubs mesmo). Mas acho meio difícil criticar todos que não assinam o crunchy e baixam/leem em outros locais. Eu mesmo não assino, porque meu pai não gosta de ter que cadastrar cartão em sites e etc, e como não tenho cartão e ele que me banca, no momento ainda não posso assinar o crunchy. To no processo de convencer ele, por enquanto, então, enquanto não consigo assinar (nem o trial) do crunchy, tenho que baixar via nyaa ou ler online, mesmo que não seja algo que eu queira e etc. É meio complicado isso… Mas de qualquer jeito, compro bastante mangás publicados no brasil (vide 07, hahahaha).

    Sobre 07-Ghost: Sim, quase ninguém comprou, hahahaha. A publicação dele aqui no brasil deve acabar agora em maio/junho. Só queria dizer que eu não disse que o mangá era Bom, só era diferente de convencional(como o judeu lembrou), haha. Mas acho ele razoável, definitivamente não seria algo que eu falaria “você tem que comprar esse mangá, ele é bom demais!!”, Mas também não é ruim… Mas não é algo que recomendaria pra vocês, quase certeza que vocês não gostariam, haha.

    87:

    Bom, sou membro ativo de um certo fórum de anime br (no qual o Judeu e a Jessi tem conta lá, até, embora o Judeu só entre de vez em nunca pra falar de Soul Eater ou, as vezes, de Dorohedoro, hahaha), e bem…. Já participei de algumas discussões por lá, haha. Normalmente cada um continua com a opinião inicial, apenas refletem sobre a opinião do outro(ou nem isso). Sempre tento entender a visão da outra pessoa, mesmo que eu não concorde. Mas acho que no fórum sou conhecido como um dos mais chatos, possivelmente, já que sou do time ‘qualidade não é tão subjetivo assim”, hahaha.

    E olha, esse mangá recomendado, to com um pé atrás ein…. Média bem baixa no mangaupdates… Estranho médias tão baixas… Mas algum dia dou uma chance, tá na wish list agora, haha.

    • Sobre o Crunchyroll, entendo você não assinar pra não ler os capítulos antigos… mas o capítulo mais recente de cada série é grátis! Não tem porque pegar desse scan safado aí, vai no site do Crunchyroll e lê lá toda semana, dá view pros caras, prestigia o trabalho! Só temos a ganhar com isso.

      • O problema é que tem que botar as informações do cartão de crédito, que é justamente o que meu pai não gosta =/ E isso é mesmo pro trial =/ Ou eu to fazendo algo errado, porque toda vez que eu tento ler o capítulo mais novo, fala pra eu fazer uma conta trial, que eu tenho que botar os dados do cartão =/

        • Tentei agora lá no crunchy e…. Apareceu de novo pra botar o cartão e etc, mas agora quando eu vou pra página principal, fica na minha conta. Cliquei pra ler o último cap de Koe no Katachi e, pra minha alegria e surpresa, não me redimensionaram pra página do cartão, e foi pra página de leitura de mangá \o/ Agora o único problema é que o capítulo não carrega, por alguma razão. Mas menos mal. agora acho que com sorte consigo ler lá pelo crunchy. Tava só sendo burro mesmo :facepalm:

  7. Quando vocês falaram do Orkut na hora lembrei de um caso numa comunidade em que dois membros (não só eles, mas os dois principalmente) ficaram discutindo 2 MESES a posição de um personagem num anime. Acho que foi a maior discussão que eu já participei por aí. Atualmente eu discuto mais no twitter e em fóruns, mas não tanto quanto antigamente. Acho que com o tempo tu percebe que tem coisas que não vale a pena ficar discutindo…
    Eu às vezes me rendo a opinião do outro, acho que sou fraca de personalidade.
    Eu também comprava 07-Ghost, até porque vi a adaptação da obra em anime (que comparada ao mangá é beeeeeem mais lenta). Eu só parei de comprar porque fiquei muito tempo fora e acabei perdendo muitos volumes pelo meio do caminho.

  8. Eu não gosto de discutir, entendo que falar sobre um assunto possa fazer nos termos uma outra visão sobre qual quer que seja o tema: religião politica,quadrinhos,etc. Mas acho muito cansativo fazer isto pela internet, me cansa escrever e ter de ler textos quilométricos dos outros falando o porque da visão deles sobre o assunto, sem falar aqueles que gostam de sempre estarem certos(ser perfeito que se acha o sabichão) cara, este tipo de pessoa eu odeio de discutir qualquer assunto, mas gosto da palavra “debater” que me parece mais com pessoas que respeitam as opiniões das outras mesmo que não concordem com ela, já “discutir” seja o oposto, algo negativo do qual as pessoas se xingam e querem que asseitem sua opinião “”por gu-é-lá a baixo”, bem foi meu primeiro post aqui e acompanho vocês a um ano ou quase um ano, até a próxima .

  9. Eu acho que me enquadro um pouco no que foi comentado. Particularmente adoro uma discussão, adoro debater e discutir ideias e conceitos, principalmente os polêmicos, mas tudo na vida real, com quem já sei até onde posso ir ou não, sem “ferir” ninguém. Principalmente os assuntos que ainda não consigo ter um ponto de vista definido, por exemplo, a legalização da prostituição.

    Lá para 2009 trabalhava com muitos evangélicos, eu como companheiro de ceticismo como o meu caro Judeu, discutia bastante, lia trechos da bíblia com eles e isso me ajudou muito a definir meu ponto de vista, fortalecê-lo e entender também o ponto de vista oposto. Mas quase todo os dias discutíamos sobre homossexualidade, nosso chefe já não aguentava mais, como ele dizia, todo dia chega 17h e vocês com essa merda de discussão sobre dar o cú.

    Apesar de todo esse meu animo para argumentar não acontece na internet desde que os foruns morreram, aqueles no forumnow e os em php e os chts do msn. Talvez hoje seja por não conhecer a pessoa bem, não saber como abordar o assunto que mal discuto pela internet. Ou mesmo saber se a pessoa vai discutir de boa sem falácias e xingamentos.

    Mas confesso, em noticias de futebol, religião e atos populares adoro ler os comentários do G1 para ver em que ponto evolutivo estamos.
    Ou qualquer discussão de X é melhor que Y, também fico “voyerizando” nos comentários.

    Mas, acho que discutir faz bem, faz você evoluir como pessoa, pois tudo que a outra pessoa argumentar com você, vai deixar você pensativo, matutando aquilo e isso fará seu ponto de vista evoluir, criar mais bases ou mesmo ceder e descobrir que aquilo falado pelo opositor tem razão.

  10. * Lerdo que sou (e a falta de internet contribui), só ontem notei o banner (!!). A intenção era brincar com a tão esperada unificação; fico contente que tenham curtido os desenhos, ainda mais a ponto de usarem no blog. (:

    * * Quanto às discussões, apenas ratifico o que já disseram: salvo as exceções, me desagrada um bocado essa mania de comparar alhos com bugalhos a fim de legitimar o próprio gosto (ou desgosto); além de preguiçosa (e desesperada, visto que o paralelo não procura esclarecer nada, mas unicamente diminuir ou enaltecer outra obra) a pessoa dá a impressão de não saber como argumentar (ou contra argumentar). Sem dúvida a discussão cresce (quem não ama um fuzuê?), contudo, na maioria das vezes o foco se perde. Enfim, o “bolacha > biscoito” está para os fóruns de anime e mangá como o “a culpa é do PT” está para os comentários sobre política.

    * * * Tenho alguns quilos de scans do Tsuruta no meu HD, entre os quais o artbook de Hita-Hita. O próprio mangá se assemelha a um artbook; tudo é levado com um naturalismo (e naturismo ( ͡° ͜ʖ ͡°)) muito do bem feito, valorizando os instintos e dispensando uma trama mais substancial. Embora não mude vidas, alivia tensões momentâneas sem que precisemos recorrer a lenços de papel.

  11. NOSSA DOIDO…. vcs me citaram kkkkkkkkkkkk’ na boa, tomei mó susto, to eu de boa jogando Dragon Nest (só ouço podcats jogando isso) quando ouço meu nome, foi tipo “a menina q eu gosto falou comigo” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk’ De fato, no quesito papel, vejo q há um certo exagero por parte da maioria da galera q compra e q não compra mangá, mas minha reclamação é mais pela qualidade do produto mesmo, coloco por exemplo minha edição nº 13 de Death Note (How to read), lançado aqui pela JBC… cara, maior odio da minha vida, comprei de boa numa livraria de um shopping daqui de Vitória e no caminho pra casa resolvi ler no buzão…paginas… soltando… cola porca… até hj ela é mais pra enfeite, pra falar q tenho pq nunca li na integra (e essa bagaça foi cara, 20 conto… na época meu poder aquisitivo era menor do q o de hj (não q hj eu seja rico, mas consigo dar meus pulos)). Essa é a minha questão no quesito preço x material. De resto, não ligo muito (só me da raiva tb quando nas impressões de algumas pg sai a cor de outra pag, manchando, mais ou menos isso). Quanto ao preço, não sei dos volumes estadunidenses, mas assino uma newletter (acho q é assim q se escreve) de um site japonês, ele me manda os lançamentos do mercado de lá, e em media os volumes saem por menos de 10 reais, de 7 a 8 se não me engano (sim, já convertido), ta lá q tem os impostos de importação e eu não compro, mas né. Sim, sei q nossas editoras tb tem q lucrar e tals, mas como eu disse no post de pirataria, 40 conto em Vagabond… é zuera com a minha cara.

    De resto, como já dito no podcast, quado td mundo concorda, não há muito o q se discutir, então, como não lembro de nada q discorde ou queira falar no momento, fico por aqui, vlw, flws.

  12. A questão do debate na internet é que ele é nivelado por baixo. Vou falar no geral, não irei me ater ao círculo dos mangás.
    (Aliás, comparar obras de mangás é válido. Você faz seus rankings com obras tão diferentes utilizando outro método sem ser o comparativo? Se os parâmetros utilizados para comparação não agradam, paciência! Que sejam refutados, não menosprezados de antemão. Ora, método comparativo é usado em qualquer ciência, objetivamente ou subjetivamente. Acho despeitoso deixá-lo de lado como algo menor)

    Todo mundo tem o direito de expor sua opinião, e é bom que seja dessa forma. Mas nem todos estão qualificados para discutir o que se pretende discutir da maneira como se apresenta a discussão nessa imensa liberdade de rede. Não é por que as pessoas estão acostumadas com a ferramenta que elas não tem mais saco para o embate de ideias. Você tem a técnica, tem o canal, tem o espaço, mas não tem o espírito. Esse é o principal problema que alimenta o cansaço de discutir. A modernidade deu as massas as facilidades, os instrumentos, as técnicas, os meios para se gozar intensamente, mas a modernidade não deu para as massas espírito nenhum de dever para com o seu tempo. Porque a modernidade acredita que não precisa. Frases como “Não falta mais nada para se inventar!”, “O capitalismo sempre vai existir” ou aqueles que usam a democracia como argumento de valor último refletem que o pensamento médio acredita ter alcançado o fim da história. Não precisa se enveredar em discussões longas e acalorados, porque, né, “não vai levar a lugar nenhum”.

    Ora, sejamos francos: o que menos existe na internet é discussão de fato, no sentido de debate. O que existe é discussão como troca de ofensas. Isso é sintomático. As pessoas não sabem do que estão falando e não sabem o que outro está dizendo. Provável que nem se interesse. Não precisa.

    O “essa é minha opinião” é um outro sintoma. O “essa é minha opinião” é uma espécie de dogma. A bolha que te preserva convicções, impede a atividade de reflexão e, por isso, evita o sentimento de insegurança característico de uma vida em movimento. Porque qualquer discussão tem em vista movimentar o pensamento. Mas os filhos da modernidade não sabe muito bem pra onde quer levar o pensamento ou se é possível que seu pensamento chegue em algum lugar ou onde você quer. É melhor ficar seguro com suas convicções no seu canto do que se aventurar. Como se fosse possível ter plena convicção de que o sol vai nascer amanhã!
    (Aliás, esse problema filosófico da indução, existente desde do ceticismo metafísico de David Hume, é a base de raciocínio para contestar qualquer afirmação de que o homem evoluiu do macaco. Não existe ideia de causalidade real para afirmar que o sol vai nascer amanhã, que todos os corvos são negros ou que o homem evoluiu do macaco. São causalidades ilusórias, embora possíveis e prováveis)

    • “Aliás, comparar obras de mangás é válido.” — A comparação é um recurso saudável, sem dúvida; o problema é quando utilizam-na como mera muleta, restringindo-se ao demérito (muitas vezes inexistente) de outros títulos. Afinal, se debater na internet raramente nos leva a algum lugar, falar mal de uma obra unicamente para (tentar) justificar a preferência por outra, sequer nos move do lugar. É deixar-se dominar por uma inflexibilidade birrenta em detrimento de porquês mais enriquecedores e, como você bem colocou, incentivar (ainda mais) a discussão como troca de ofensas.

      Lollipop > Pirulito, rs.

    • Não, paramos no começo do ano. Infelizmente, o tempo disponível pra gravação/edição diminuiu e cortamos o lado que dava menos prazer e retorno.

  13. Eu nunca fui de ficar discutindo, e ainda não sou. São raras as vezes que paro pra comentar alguma coisa em algum lugar.

    Mas sempre gostei de acompanhar a discussão dos outros, e de ler os comentários que fazem por ai (ainda que me arrependa muitas vezes).

    Não costumo comentar quando acho que não tenho nada a acrescentar, e muito menos entrar em uma discussão. Nas vezes que eu faço isso sempre acabo falando merda, inclusive já cansei de fazer isso por aqui…

    De maneira geral são poucos os lugares na internet onde as pessoas discutem de um jeito construtivo.

    Na blogosfera de anime e mangá mesmo, são poucos os blogs que da gosto de ler os comentários, que você percebe que o nível do pessoal ali é diferente. Que as pessoas realmente querem ir alem com aquilo.

    Isso porque é um grupo de nicho, de pessoas que gostam de um tema e se concentram nele, tentando extrair o máximo possível do debate.

    Pra mim que essa é a grande importância da discussão, chegar onde você não conseguiria sozinho, não tem como pensar em tudo. Conversando com outras pessoas a obra acaba expandindo.

    Ou pelo menos, como no meu caso, acompanhar o que os outros estão falando. Se alienar, não se deixando sair da zona de conforto, você acaba perdendo a oportunidade de aprender e entender um monte de coisas.

    Por outro lado, eu até entendo as pessoas que não gostam ou não querem discutir, tão pouco acompanhar o que os outros estão comentando. Tem muita gente vomitando chorume por ai.

    Nunca tive Twitter, então não posso falar nada. Mas repudio profundamente o Facebook, ele é como a cracolândia da internet.

    Apesar do ambiente propicio, nem toda ferramente digital é apropriada a discussão. Pelo menos pra mim, os melhores meios pra se debater na rede ainda são os blogs e os fóruns.

    Enfim, sempre tento “sugar” pra mim o melhor do que os outros estão falando. Quanto a humildade, acho que todo mundo sempre pode fazer um pouquinho melhor nesse aspecto, eu mesmo inclusive.

    Ah, slowpoke report. Eu li Uzumaki do Junji Ito, é um mangá tremendamente perturbador! Adorei, a arte e a historia do cara criam um clima incrível.

  14. Embora esteja atrasado, deixo os meus parabéns pelo novo blog, ficou bem bonito. Demorei para responder pois estava ocupado por causa do meu novo blog que abri, o Selected Animes (http://selectedanimes.wordpress.com). Assisti Sakasama no Patema e achei muito bom como romance, ainda vou ler o mangá e em breve farei uma review.

    Eu deixo a sugestão para um próximo podcast que dê continuação a este com o tema: Trolls e babacas da internet.

    Eu não acredito que exista esse movimento contra os comentários de blog, eu estou precisando tanto de comentários nos meus blogs e me vem esse movimento que acho babaca na minha opinião. Tudo que aprendi de animes e mangás foram graças as reviews, comentários e podcasts que ouço na internet. De início eu fiquei meio apreensivo, mas com o tempo fui pegando jeito de fazer comentários e posts. A pessoas que fogem de discussões usando argumentos como “esse é o melhor mangá do mundo porque vende mais!” perdem uma chance de conhecer obras que acrescentem de verdade as suas vidas.

    O meu problema com o Crunchyroll é o leitor em flash que não curto nem um pouco, se eles tivessem um leitor melhorado que mostre uma página de cada vez e seja feito em html5 e não em flash, eu assinaria. Queria que Ahiru no Sora e Otoyomegatari aparecessem lá. E a obrigatoriedade de cartão de crédito também é tenso, além de quebrar as pernas de estudantes que ainda não trabalham e não têm cartão de crédito (a não ser pré-pago, que tem uma taxa absurda) ainda lhe deixa vulnerável, já vi comentários de nego no grupo do Genkidama que falou que teve o seu cartão exposto por vulnerabilidade do sistema do CR.
    Por isso que apoio o Zigfried com a sua editora Hanabi, pois ele pensou nisso e já falou que vai dar várias opções de pagamento além do cartão de crédito.

    Ah e mais uma coisa, comentários de G1, Terra, certos canais de Youtube e Diário do Centro do Mundo são mais cancerígenos que Chernobyll.

    • Não generalize cara, nem tudo é ruim assim. Sabendo filtrar, você consegue extrair boas informações e bons conteúdos de comentários feitos por outrem, basta ter discernimento. É o que geralmente carece na maioria das pessoas e o que ocasiona em comentários poucos construtivos também. Isso é muito relativo.

      Sobre o tema do podcast, pessoalmente falando, eu já nem ligo mais. Discutir na internet para mim se tornou algo que depende de certos fatores para que seja de fato bom ou ruim, para que uma conversa seja interessante ou não. Explico melhor: Quando você inicia uma discussão, você quer chamar atenção. Isso é um princípio lógico indiscutível. Mas aí vem dois contrapontos fundamentais. Você quer chamar atenção para que haja um debate, ou você quer chamar atenção simplesmente para causar tumulto, o famoso flame war. Quando uma conversa se inicia já no segundo caso ou seja, de causar tumulto, eu já caio fora porque eu sei que não irá resultar em nada benéfico e que acrescente em algo. Mas se a conversa se iniciou de uma forma passível para uma discussão saudável, então talvez seja interessante entrar no meio da roda e participar. Simples e direto.

      Tem também mais um fator a salientar que é o caso de uma discussão começar saudável, mas com o tempo, ele vai partindo para ofensas e contragostos. Nesse caso não tem jeito, saia do jogo. Eu sigo aquele velho ditado da internet. Ganhar uma discussão na internet é que nem ganhar uma paraolímpiadas. Mesmo vencendo, você continua sendo um retardado. Sei que é meio pesado o uso desse exemplo, mas achei conveniente. E uso desse exemplo porque basicamente sei que não irá resultar em nada benéfico em uma discussão acalorada. Você pode até ganhar a discussão, dando aquela sensação de “sou fodaaaa”, mas no fim, isso é só uma sensação que só você irá sentir, ninguém mais. Uma vitória sem plateia. Qual é a graça disso? E no fim disso tudo, todos os envolvidos na discussão continuarão com as suas posições e nada irá mudar. É que nem discutir religião, futebol ou política. Você sabe que no fim não irá resultar em nada. O fulano que defendia a opinião X continuará defendendo a opinião X e o ciclano que defendia a opinião Y continuará defendendo a opinião Y.

      Infelizmente na maioria dos casos o correto é no fim você deixar a sua opinião e cair fora se isso começar a gerar intriga entre os participantes. Sua opinião está lá, deixa o resto da galera refletir e chegar em um consenso. Porque causar mais tumulto infelizmente não irá resultar em nada.

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