Mangá² #85 – Mangás para Meninos vs Mangás para Meninas

Sejam bem-vindos ao episódio nó de gravata do Mangá², o podcast gosta de meninos e meninas.


Neste programa, Judeu Ateu e Estranho, recebem a visita da Gabriela Negro, colunista do Gyabbo! para finalmente ter um papo sobre mangás para meninas.

Nesse tema prometido há tempos, comentamos levemente sobre a história do shoujo e do josei, suas características, sua relevância para leitores de shonen/seinen, seus problemas, sua situação no mercado brasileiro de mangás… enfim, um papo geral sobre essa demografia tão negligenciada por nós anteriormente.

E na recomendação da semana, nossa convidada indica um premiado josei político com um interessante panorama de gênero.

Contato
Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa! O email para contato é: contato@aoquadra.do

Links Comentados
Estranho narra Goku vs. Korosensei, por Gabriel Macena

Feed

Cronologia do episódio
(00:20) Discussão Semanal – Mangás para Meninos x Mangás para Meninas

(41:40) Leitura de Emails

(57:00) Recomendação da Semana – Ooku

Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)

32 comentários

  1. Já tem todos no iTunes? Meu irmão sempre pensa em ouvir quando comento mas ele é chato e so ouve pelo ipad.

    • Olha, não sei dizer se tem tudo. Pelo que entendi, o iTunes pega do feed, então se tem no feed, tem no iTunes. ACHO (não uso o iTunes)

  2. Eu já li alguns shoujos, geralmente são uma merda mesmo, li até mesmo Lovely Complex que não gostei muito, no entanto, tive ótimas experiências com joseis, Once Again que trata de um chinês workaholic, Kabocha to Mayonnaise o “solanin para gurias”, Shiki no Zenjitsu que tem oneshots muito picas, River’s Edge e Helter Skelter. Meus favoritos são Sakamichi no Apollon, Nodame Cantabille e Kechonpa. Também curto alguns mangás de uma autora de yaoi chamada Est Em como o josei Udon no Onna e os seinens Sono Otoko, Amatou ni Tsuki e Golondrina(puta merda touradas são extremamente divertidas, aqui em florianópolis, ainda existe a tradição da Farra do Boi)

    Sobre a recomendação da semana, eu irei ler os volumes disponíveis no MT, até me lembrou Y – The Last man, onde após os homens morrerem e só o protagonista e seu macaco ficarem vivos, as mulheres tomam conta de tudo e uma feminista maluca quer matar o protagonista, se chamado de amazona.

    • Ah, esqueci: já li alguns mangás da editora Harlequin e puta merda, como aquilo é RUIM, jesus cristo.

  3. Êêê, uma das primeiras vezes que vou discordar de vocês, se não for a primeira!! hahaha. Bom, vamos lá: Leio Kimi ni Todoke e : concordo com todas as críticas feitas ao mangá. Eu mesmo só continuo lendo mais pelos personagens secundários do que pelos principais, que são um porre. É o meu Naruto do Shoujo, só acompanho ainda porque já li uma porrada de capítulo e quero ver como essa joça vai acabar, hahahaha. Sobre Sunadokei: Li nas últimas férias agora em dezembro/janeiro, e devo dizer que achei muito bom. Os personagens não são chatos e a história é interessante. Se comparado a um Kimi ni Todoke então, Sunadokei é bem melhor.

    Sobre “não lançam shoujos bons no Brasil”, aí terei que discordar. Claro, se vc quiser um shoujo com história sensacional/pensante , não vai achar. Mas acho que temos alguns razoáveis/bons sendo publicados aqui atualmente. Além do Já citado Maid-sama ( que pessoalmente eu gosto bastante justamente pela simplicidade, ele não tenta ser nada demais, é divertido e gostosinho de ler), estão publicando agora três shoujos/joseis diferentes do convencional( e nesse ponto considero o convencional como romance em foco) no brasil hoje, que são Yakumo( de mistério, bonzinho), Black Butler( que tem um feeling de shounen com mistério às vezes, bonzinho também) e 07-Ghost ( que é outro com um “feeling muito shonen”, com foco na história e não em romance, bonzinho também).
    Black Butler inclusive é extremamente popular, tem muito fã do mangá no brasil (a maioria mulheres por razões que quem lê o mangá sabe claramente, hahaha). Concordo que há falta de shoujos bons mesmo atualmente ( exemplos de shoujos já lançados no brasil que são realmente bons: Furuba, Honey & Clover, Ouran, Parakiss, Nana, ).
    Gabriela, I Know That Feeling com a edição de Furuba, a minha também tá toda detonada, hahahaha.No dia que Nodame, Rosa de Versalhes e etc saírem no Brasil, solto fogos de artifício…
    Pô, eu li Sakura nesse relançamento e curti… Mas li Sailor Moon vol1 e achei um porre, hahaha.
    E já comprei volume de Sakura na Faculdade e saí sem problema algum mesmo sendo homem, haha

    PS1: TInha escrito um puta post ainda mais gigantesco antes da metade de discussão, principalmente sobre a parte de shoujo no Brasil e tive que deletar tudo depois, porque só depois vi que a Gabriela se referia exclusivamente ao cenário de shoujo atualmente, e não em geral ;-; hahahaha.

    PS2: Meu post tá ruim assim porque fui escrevendo enquanto ouvia o cast, dei uns retoques depois de terminar de ouvir mas mesmo assim ficou ruim. Minhas honestas desculpas aos(às) senhores(as) que leram.

    • Também discordo profundamente sobre Sunadokei. Tá, mentira, não profundamente, de fato o manga peca um pouco no ritmo, como o Estranho comentou, mas ainda é um dos meus mangas favoritos de todos os tempos.

      Só uma correção rápida, Black Butler é shonen, não shoujo.

      Gyabbo!

      • Concordo que peca um pouco no ritmo, mas ainda assim acho ele muito bom, em geral.

        E sério que Black Butler é shonen? Sempre pensei que ele fosse Shoujo 😮 Então valeu pela correção aí o/

      • OI gente 🙂

        Então, Sunadokei não é ruim, eu não soube me expressão. O mangá é bom e bem estruturado PORÉM eu não gosto, não consegui me conectar, achei chato. Mas daí é meu gosto pessoal, não tem a ver com a qualidade da obra em si.

        Kimi ni Todoke, Fullmoon, para mim são como Sailor Moon: acho chatérrimo, não gosto PORÉM tem sim que sair por aqui porque tem uma base gigantesca de fãs, pouco importa se eu pessoalmente gosto do material ou não. Além de que tudo tem público alvo né.

        Black Butler eu gosto e acompanho, mas como o chefe disse… é shonen. Com uma base feminina de fãs gigantesca, mas ainda assim shonen. Yakumo eu gostaria de acompanhar, e Maid Sama eu compro. Mas eu sinto falta de muitas coisas aqui no mercado, como eu falei.

        Sinto falta de títulos “estruturais” por assim dizer. De cabeça que saíram por aqui nesse sentido só consigo me lembrar de Furuba e Kare Kano. Falta muita coisa antiga boa, muita coisa basicona, muita coisa nova que faz sucesso por lá, como Kuragehime (que eu amo), Chihayafuru, Ao Haru Hide, Bokura ga Ita (que eu detesto, mas enfim)… é bem complicado. Já saíram coisas ótimas por aqui? obviamente. Mas tenho a impressão de que as coisas estacionaram.

      • Ah tá, você achar chato normal, bastante gente acha, hahaha.

        Concordo, embora sejam ruins/chatas/fracas, essas obras tem fanbase, então acho válido trazerem.

        Black Butler eu realmente achava que era Shoujo, acho que pelo traço, não sei, falha minha mesmo. Como uma pessoa que compra mangás, concordo que faltam mangás shoujos no Brasil atualmente, até porque boa parte também tá acabando/aproximando do atual no japão, o que deve nos deixar com ainda menos shoujos em publicação, e um número menor ainda de Shoujos Bons mesmo, por assim dizer.

        Concordo, faltam realmente títulos mais “clássicos” e “estruturais” (creio que Ouran pode ser considerado estrutural também) aqui no Brasil, poucos foram publicados. Chihayafuru é outro que, assim como Nodame, se sair aqui no Brasil eu solto fogos de artifício, mas acho extremamente difícil eles saírem aqui no Brasil, infelizmente. Ao Haru Hide eu acho que deve ser publicado em breve, talvez seja anunciado já nessa Fest Comix pela Panini. E concordo que as coisas estacionaram, isso é inegável, só pela quantidade de shoujos sendo publicados já dá ver isso, realmente.

        (resposta pra Gabriela tá, não dá pra responder pro post dela então vai ter que ficar como se fosse resposta pro Gyaboo).

  4. serio que o judeu gostou do anime de ping pong?

    e por que não estão vendo o anime de no game no life seus hereges ?

    sobre o tema concorco com o que a gabriela disse a respeito de não terem shoujo desentes aqui no brasil o que acaba ajudando a diserminar aquele preconceito bobo de que soujo é tudo “viu um viu todos” as editoras vivem dando a descupa que soujo não vende aqui no brasil ,e é obvio que não vai vender se so publicam porcaria que nem mesmo tem apelo pro grande publico

  5. Só passei pra falar que lembrei de outro josei pica: 7 Seeds, puta merda, é muito legal esse mangá.

    E Sidonia no Kishi é o melhor anime da temporada.

  6. shojo não é algo que eu goste, provavelmente por preconceito, talvez porque o que eu li não fez meu mundo girar. Sou do tipo que curte ação, aventura e pancadaria. Se for pra ler um romance agua com açucar, pego algo da coleção de romance de banca da minha mãe (trash eu sei)

    Sakura Card Captors…é divertido pra criancinhas (e ganhei de um amigo, então tenho). Furuba (ou Fruts Basket) li na casa de uma amiga, é legal, mas o final me irritou até o fim, por ser coisa de novela e TODO mundo terminar com alguem (ou quase), e o (mini spoiler) que mais me irritou o gay virar hereto.(sério que precisava disso?)

    Adorei a participação da Gabriela e sou super como ela em alguns pontos,prolixa, escola ser da minoria nerd que passava o recreio na biblioteca,amigos gays, lesbicas e etc… (tirando o bulling na escola -nunca tive uma briga séria, me dava bem com todos e se mexessem comigo eu batia de frente sem medo).

    e olhem só estou tentando me policiar mais para não esquecer de comentar, porque eu ouço vcs a tanto tempo….

    POR FAVOR coloquem o Seiya no proximo pra ele perder!!!! saint Seiya é um otimo mangá pra esquecer o cerebro e ver golpes legais!

    um adendo sobre gravatas: existem aquelas que se compra com o nó pronto e regula no zipe! sofrer pra que?

    ps: não, acho que não erraram meu nome e estão aprendendo XD

  7. Primeira vez que acesso o mangatologia, gostei do conteúdo e achei muito interessante os assuntos abordados no podcast.Quando criança vi alguns shoujo na TV, e sempre temi o preconceito já que a maioria dos meus amigos achavam que somente dragon ball e cavaleiros do zodico que prestavam de anime. Obrigado por citar alguns títulos de mangás que não conhecia do gênero, tentarei dar uma olhada.

  8. FemiNazis no MangasUndergrounds! (brincadeira)!

    Parabéns ao cast e principalmente a excelente participação da Gabriela Negro (que o Rubio Paloosa me perdoe, mas a Gabriela se tornou minha companion favorita).

    Admito que sou uma página em branco em relação a shoujos, não apenas pela alcunha de serem produzidos para o público feminino mas igualmente por nunca uma história ter chamado a minha atenção.

    Porém gostei da premisa de Ooku, por ser um genderbender (a minha experiência em Shoujos se resume a Ranma 1/2, se é que ele é considerado um shoujo) e por ser bem semelhante a uma hq que virou uma das minhas preferidas, Y: The Last Man.

    Abraços do KING e continuem!

  9. Caramba, gostei bastante do podcast, tema bastante diferenciado, mas msm assim legal, bem informativo.
    De certo modo, sempre tive um certo preconceito com shoujos, coisa de mulherzinha. Mas parando pra analisar, é ridícula essa discriminação. Obvio que não virarei o maior fã de shoujos do universo, só darei mais credibilidade as obras, até pq, pelo q leio de algumas sinopses, 90% tem quase 100% de chance de não me agradar, logo…

  10. (Então, isso foi um podcast de shoujo disfarçado?)
    Bem, até onde eu sei licenciar mangás de 90 pra trás é complicado além que a maioria não é tão conhecido, então lançar mangás assim não compensa em questão de lucro vs custo.
    Tenho uma relação mista com shoujo/Jozéis, tem uns que estão entre os meus mangás favoritos mas não suporto os que são muitos focados na comédia/dramalhão romântico, então quando sai algo diferente sempre dou uma olhada. Hoje tem algumas revistas que são bem meio termo entre shounen/shoujo. A Comic Gene por exemplo, é revista de shounen para garotas, ou o contrário, o que acaba me agrando no geral
    Sobre yaoi, não consegui deixar de relacionar que a pergunta com os boatos de que alguém fez uma fanfic do Judeu com o Estranho e comecei a rir. Acho que já to acostumada demais com essas coisas pra dar opinião sobre….

  11. E Yaniwani Temptation, Gabriela? Fazer um cast sobre shoujo e não citar o melhor deles é inadmissível: http://goo.gl/aQGauA

    A Hagio Moto (que também integrou o Grupo de 24) costuma dizer que o romance entre garotos era uma maneira de tentar subverter padrões tanto narrativos (estereótipos) quanto sociais (tabus). Uma dupla idealizada, geralmente de aparência andrógina, que funcionava como um recipiente no qual a autora podia inserir conflitos psicológicos de forma mais liberta e equilibrada, conquistando, assim, maior identificação por parte do público – neste caso, o feminino, naquela época, principalmente, fadado ao “amelismo” (a própria Moto não se relaciona bem com a família, sobretudo com a mãe, pelo fato de não aceitarem-na como mangaká – o oneshot Hanshin é um relato biográfico bastante pungente sobre os problemas de autoaceitação e aceitação dos demais (recomendo, é curtinho)). Lógico, me refiro aos títulos dos anos 70, tidos como questionadores (os únicos que despertam meu interesse para uma futura leitura). Supondo que essa “essência” ainda exista – visto a subdivisão criada conforme o avanço da década, bem como a paródia fetichista legada dos fanzines –, talvez as leitoras ocidentais compartilhem do mesmo sentimento, ou quem sabe as histórias sejam boas mesmo.

    Outra do grupo que concorda com esse pensamento é a Keiko Takemiya, criadora de “To Terra e…”, um shoujo disfarçado de shonen que estou postergando há mais de um ano (algo que não mudará tão cedo, visto que Axita no Zé terminou de ser traduzido).

    No mais, quando chamarão o Nintendo-Cult, a Roberta Menarca e outros famosos para um programa especial sobre “Boa Noite, Pupunha”?

  12. Correndo pra ler Ooku agora, não sabia que era sobre isso. Totalmente me convenceu a ler! Ótima participação, espero ver mais casts desse tipo ;3
    Pra mim um dos maiores prazeres ao pegar um mangá é ver que ele não se apega a um gênero específico. Sempre preferi um balaio maluco de tipos variados de histórias.
    Espero ver mais shoujos bons aqui no Brasil, e outros mangás que sambem na nossa cara sem se importar com seu gênero, hohoh.
    E…
    Antique Bakery, o mangá do judeu dançando na chuva… bom mangá

  13. Eu sou bem aberto a shoujos e joseis, desde que sejam realmente bons. Mas se for citar os maiores problemas que tenho com esse gênero, posso citar a arte desses gêneros, que nos 90% dos mangás dos gêneros são de regular ou ruim para baixo, embora existam exceções. As falhas são por exemplo falta de proporção corporal nos personagens, falta de cenário (quando parece que os personagens estão em uma dimensão paralela, sem chão e mostrando os personagens das pernas para cima), excesso de fundos brancos e frufrus (flores, bolhas e polígonos) na página e cabelos brilhosos.

    Também cito como defeito e barreira os personagens masculinos de shoujos, é raro encontrar personagens realmente bons mas isso dá para relevar, pois assim como temos as mulheres peitudas para fanservice nos shounens e seinens, temos os “príncipes encantados” nos shoujos e joseis. É por isso que eu gosto de Frozen, justamente por quebrar esse clichê do “príncipe encantado”. Eu iria comentar também dos clichês presentes em shoujo (como triângulos amorosos chatos, dramalhão excessivo) mas não vou pois clichê é algo comum quem qualquer gênero.

    Acho que entre os culpados por atribuir uma má fama ao shoujo são mangás como Kimi ni Todoke e principalmente os mangás da CLAMP, que tem personagens masculinos com o formato de guarda-roupa (ombros e pernas gigantes e corpos desproporcionais) e uma arte horrível com romances arrastados, histórias melosas e viajadas com conotações de yaoi. Mas no shounen também tem as obras queima-filme, que dão a impressão que mangá é coisa de mongolóide ou gente com cabeça vazia, dando motivo para alguém que é homem sentir vergonha ao sair da banca com Sailor Moon ou Sakura Card Captors.

    E por fim, o que me irrita mais em shoujos são os romances enrolados, embora acho que isso seja uma característica dos romances japoneses em geral, independente de ser shoujo ou não. Mas mesmo com tudo isso, o meu mangá favorito é um shoujo. O motivo de eu achar Immortal Rain (Meteo Methuselah) o melhor shoujo que conheço é porque além do romance principal se desenvolver rapidamente, os erros comuns de shoujo que citei acima eu não consigo ver em Meteor Methuselah. E além do mais, a história consegue ser bem triste e trágica sem ser algo meloso e dramalhão, com traços semelhantes de shounen e com vários gêneros embutidos, junto com um psicológico interessante. Eu não li Banana Fish inteiro, mas é outro shoujo diferenciado pelo pouco que vi.

    Um mangá que tem feito bastante sucesso tanto para mulheres como para homens é Aoharaido, vai ganhar até anime esse ano. Orange é outro mangá que está fazendo sucesso para ambos os gêneros, justamente pela qualidade da história e dos personagens. Duas obras que conseguem retratar romances ou personagens femininas boas
    também são Annarasumanara e Habibi. E para terminar, embora Nana tenha sido publicado em uma revista shoujo, pelo conteúdo o mangá é josei.

    E esse mangá Oooku aí, parece que não tem scans, como será que irei ler?

  14. Olá olá, desculpe o longo tempo que fiquei sem comentar, probleminhas da vida, mas ainda continuo a ouvir vocês – com delay, ainda estou na metade do torneio.
    Enfim, só sei que Goku perde para o Superman (sim, sei que o Super não está no torneio).

    Sobre o programa em questão ainda não o ouvi, mas lembro de uma discussão bacana sobre as mulheres sobre outros mercados quadrinisticos, vide o site nacional Lady’s Comics onde tem pontuações bacanas.

    Ora, então porque passei aqui?
    Lembro que a muito tempo encontrei uma matéira num site hoje extinto que fala sobre o superflat, uma critica aos otakus e ao moe. Por sorte achei outros sites que, quando não fizeram um copy_desk do texto o citaram, e acho que é uma ótima materia pra se discutir.
    links
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Superflat
    Caçe na página por superflat, e lá tem a copia do texto original
    http://otakunet.wordpress.com/
    http://otakunet.wordpress.com/2010/02/05/_-interessante-parte-1/

    http://chuvadenanquim.com.br/2013/06/14/otakismo-um-panorama-da-arte-contemporanea-japonesa/

    é sobre FLCL, mas dá um bom panorama sobre o superflat.
    http://suzi-dono.blogspot.com.br/2011/07/flcl-critica-cultura-otaku_26.html
    http://grumbles.rssing.com/chan-2115500/all_p10.html

    Um artigo sobre a Lady Gaga, pasmen, e que tem tudo a ver.

    Clique para acessar o R23-0393-1.pdf

  15. Eu leio Shoujo/Josei periodicamente, mas eu particularmente gosto de obras curtas. Gosto de ir à banca e ver aquele dramalhão em volume único.
    Mas, no caso do Kimi no Todoke, que eu não li, mas só pelo que foi falado fica claro que ele é voltado muito para garotas japonesas, onde o só pegar na mão deve ter um peso maior que aqui no ocidente.

    Sem dúvida Sailor Moon é pura nostalgia, comecei a ler agora, pois minha namorada começou a colecionar e muitas amigas minhas e dela começaram a comprar o mangá, foram no Henshin +, mês não indo a eventos e tudo mais.
    Confesso que li o volume 1 e achei bem fraco para os dias de hoje, mas talvez se lesse Saint Seiya do Kuramada pela primeira vez hoje, provavelmente acharia o mesmo.
    Eu vi Lovely Complex a uns 6 anos atrás e realmente é muito bom, só compro volume único de Shoujo, mas compraria fácil Lovely Complex.

    A Conrad foi à falência e traumatizou todo o mercado. E se a Nova Sampa não vingar, sepulta de vez a “coragem” das editoras no mercado. Até porque a editora que tem potencial pra se arriscar, pois não vai falir que é a Panini, acaba sendo a editora mais coxinha em termos de títulos.

    Sobre usar mangás como material paradidático é algo que gostaria de ver e fazer parte, por trabalhar em uma editora com esse foco, mas o problema é o mesmo de sempre, o custo seria muito caro, talvez editoras com esses clássicos como Pedro Bandeira, lucrem mais, mas um livro de literatura voltado para colégio, se render 1 milhão para editora é muito. Sem dúvida os japoneses cobrariam caro pela liberação.
    Mas gostaria de ver um material brasileiro em formato de mangá sendo usado nos colégios.

    Acho que a particularidade das fãs de Yaoi ou bromance, é a postura delas, os homens vêem, curtem e acabo. No Yaoi elas têm uma paixão e adoração e levam isso pros atores japoneses e tudo mais, acaba sendo quase a parte religiosa do fandom.

  16. Muito bom esse podcast, adorei o tema. Parabéns!
    Então, acho q já comentei aqui eu sempre amei sailor moon, mas fui tentar ver o anime de novo e quase morri. Já passou a minha época, para uma criança de 6 anos é uma revolução fugindo dos desenhos americanos, mas depois de uma idade já era. Acho q é assim com a maioria dos shoujos. Kimi ni todoke não é uma bosta, é uma bosta para gente mais velha, como eu, porém uma garotinha no ensino fundamental vai gostar da história. Josei agrada mais pq é mais complexo e os personagens tem mais profundidade (ou não haha) e é feito para um publico com a nossa idade, daí é fácil gostar mais. A verdade é que não é só uma questão de tal estilo ser bom ou não, mas é tb uma questão de seu gosto ir mudando com a sua idade.

    Eu não sei de mercado e se realmente venderia shoujos clássicos ou não, eu acho q sim, senão não haveria tantos fansubs traduzindo mangás shoujos por ai. Mas uma coisa é certa a maioria das pessoas ainda pensam q mangás e quadrinhos é coisa para meninos e fodas as meninas q gostam disso. Bom talvez não sejamos uma maioria, mas vejo esse nicho crescer. Quando estava na escola eu não tinha nenhuma amiga q gostava de mangá, só alguns meninos q gostavam de shonen. No pré-vestibular eu conheci algumas rebentas do primeiro ano do segundo grau q curtiam mangá. Na faculdade eu conheci mais garotas q curtiam mangá. Até o dia em que eu entrei dentro do ônibus e vi uma pré-adolescente lendo Parakiss. Cara, isso era inimaginável nos meus 12 anos, pq se eu encontrasse uma menina com um mangá na mão eu ia dar um jeito de ser amiga dela! Era muito solitário não ter com quem falar sobre os shoujos.

    Eu não sei pq mulher tem disso, de sair procurando romance em tudo. Eu comecei a ler Blade a lâmina do imortal pq gostei muito da parceria Rin e Manji, além do filha da puta do Hiroaki Samura ser um mestre do desenho (eu amo o traço dele). E tb tem o fator luta, eu adorava as lutas, a primeira vez que eu li eu não gostei, mas uma semana depois estava eu gastando todas as minhas economias em Blade – daí a conrad me deixou na mão né- mas o fato q me motivava a ler Blade era ver onde o Manji e a Rin chegariam. Eis que com muita dificuldade para achar uma tradução consegui ler tudo (em inglês né, pq em pt-br não tem) e eu quis matar o Hiroaki Samura. Eu só queria um mangá que conseguisse um pouco dos dois mundos e pensei q Blade seria essa mangá…Não vou dar spoilers aqui, mas o final de Blade ficou marcado em mim, assim como todos (outros dois) mangás que eu li dele. Mesmo assim ainda gosto do Hiroaki Samura, mesmo ele sendo aquele doente q estupra cada personagem feminina q ele cria, bem nem todas, mas tá vcs entenderam.

    Ah! Gosto de todos os mangás que a Gabriela citou, de menos hot gimmick. hot gimmick é muito coito interrompido e mulher submissa e se me lembro bem do final… é eu não gosto.

    Obrigada pelos minutos de diversão e até mais o/
    Rib~

  17. Sinceramente, as historias shoujo/josei são bem mais interessantes que os shonen/seinen (que só tem quase sempre porrada). Existe sim um grande preconceito quanto a shoujo/josei dos caras, e com certeza eles leem e nem sabem disso. e shonen/seinen não é só menininha lutando de sainha na lua como a menina disse no audio…..

  18. Nossa, se for resolver seguir o que o pessoal do audio diz, vc não vai ler nada, somente o que eles querem. Para eles tudo é muito chato…. pessoal siga o seu gosto, leia o que for do seu estilo. Esta menina se acha pacas kkkk a ultmia bolacha do pacote.

    • “pessoal siga o seu gosto, leia o que for do seu estilo”… Orra, falamos exatamente a mesma coisa no programa e vc tá odiando aí, lol!

  19. Parabéns vocês estão cada vez melhores!

    Sempre usufruo do podcast, e o mínimo que poderia fazer é retribuir com um agradecimento, e contando uma pequena história.

    Tenho 35 anos, e a cerca de 1 ano e meio atrás estava na minha trigésima tentativa de convencer meu filho de 15 anos a ler um bom livro e largar os famigerados “mangás” que eu tanto execrava, com argumentos do tipo: “quer que eu traga lápis de cor para você colorir?” dentre outras provocações (eu sei, o horror, o horror…)

    Porém em uma destas tentativas ele topou ler o livro que eu estava indicando, porém com uma condição, como ato de boa fé eu teria que ler um mangá chamado ’20th Century Boys’ e ouvir um podcast de um tal Mangatologia

    “Bingo!”, pensei comigo. “Leio o mangá no tablet quando for no banheiro, e ouço o mp3 antes de dormir, e comento que foi até legal ter contato com uma mídia diferente e tudo…. mas que faltava algo, o formato de gibi era bom mas tinha pouco conteúdo… que o livro irá proporcionar uma experiência mais completa e duradora”, a estratégia estava traçada…

    Alea jacta est.

    Bom, para resumir a historia, comecei a ler o manga conforme o prometido… sai do banheiro e continuei lendo… e no dia seguinte quase tive que ir direto para o hospital fazer um transplante de córnea depois de ler madrugada a dentro. A imersão foi espetacular.. a historia fluía, o traço, o enredo bem amarrado…. Pedi perdão ao J. D. Salinger, mas meu filho estava coberto de razão, existia vida inteligente nos mangás.

    Fiquei quieto, aguardando que ele lesse o Apanhador no Campo de Centeio, livro que indiquei para a leitura. E para minha alegria ele gostou muito, neste momento comentei o quanto havia gostado do mangá.

    Enfim, uma troca justa, fair play de ambos os lados. Hoje abri meu horizonte com outros títulos e gêneros de mangás, e um maior respeito pela cultura e autores japoneses, principalmente o Haruki Murakami. E meu filho tem gostado cada vez mais dos livros.

    E onde entra o mangatologia? Bom, não estaria escrevendo aqui se não estivesse acompanhando e curtido tanto os podcasts.

    Obrigado e boa sorte para os dois!

    Finalizando com uma frase da Clarice Lispector:
    “Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras…”

    Obs. Contribuindo agora com algo mensurável. Fica a dica do mangá “Believers” do Naoki Yamamoto. Se um dia escrevesse um livro seria baseado nesta história. Muito bom, mas é +18.

  20. Ah…se Hana Yori Dango (hanadan) fosse publicado no Brasil eu compraria fosse o preço qual fosse, eu amo aquilo, os clichês, o traço horrível do início que depois fica muito bom, as indas e vindas do casal principal…tudo.

    Red River também. Mas Chie Shinohara é um caso a parte. Todos os mangás dela tem uma pegada “diferentona” (ao menos os que li até agora).

    Ah e com certeza “Cat Street” que é da mesma autora, fiquei torcendo enquanto ouvia o podcast pra ver se citavam…Hanadan começou quando a mangaká era hiper amadora, Cat Street já é sua obra amadurecida. Acho um mangá que pode ser interessante a meninos e meninas, apesar de ter drama, apesar de no início todos serem adolescentes a história tem um feeling que pode se conectar a qualquer um que ler. Tem uma certa melancolia que nos faz lembrar de sensações tensas vividas na infância/adolescÊncia, enfim… Recomendo.

    kkk Ri do comentário da Gabriela sobre Maid-sama. Adoro aquilo. É bem assim. Não é inovador, não é magnífico, na verdade é bem clichÊ, mas é engraçado e me faz bem ler.

    ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
    Tenho tido essa sensação também…que o shounen está se espalhando mais, se universalizando não penso que estão pensando apenas na ótica dos meninos quando os fazem, mas sim algo que possa ser interessante a meninos e meninas e até de idades diferentes…

    • Ah e Cat Street é da mesma autora de Hana Yori Dango, Kamio Yoko (no meu post ficou parecendo que era da Chie -.-‘ )

  21. Quando a Gabriela falou no podcast de “não acontecer nada” eu lembrei do mangá “Pastel”. Nada acontecia, o ritmo era lento e às vezes parecia que o relacionamento estava era regredindo. Meu Deus, como eu ADORAVA esse mangá, pena que pararam de traduzir (tanto em português quanto inglês), a obra foi finalizada mas só encontro em japonês os últimos 50 (?) capítulos, um tempo atrás eu reli até onde haviam lançado mesmo sabendo que a chance de um dia traduzirem é praticamente nula.

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