Mangá² #80 – Resenhas e Críticas (2)

Sejam bem vindo ao episódio slowbro do Mangá², o podcast semanal de mangás que revisita temas toda semana.


Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem seu primeiro (ou não) programa “2” de algum tema. E o assunto revisitado é o de Resenhas e Críticas.

Dando continuidade a discussão, desta vez tentamos definir melhor o que uma boa crítica precisa ter e responder diversas perguntas. Quem pode ser um “crítico“? Quais são os pré-requisitos? Quais as responsabilidades de um crítico? E o papel da nota nesse contexto? Tudo isso e muito mais na costumeira conversa casual do Mangá²!

E nesta semana temos Recomendação do Ouvinte, com um mangá de boxe pra quem não quer encarar Hajime no Ippo!

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Sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios, críticas, Recomendação do Ouvinte em áudio, qualquer coisa!
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Primeiro podcast sobre Resenhas e Críticas
Vídeo recomendado pelo Naraki nos emails sobre Barreiras Culturais

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Cronologia do episódio
(00:17) Discussão Semanal – Resenhas e Críticas (2)

(27:25) Leitura de Emails

(50:00) Recomendação do Ouvinte – RRR, por Leonardo Bonkoski Raphael

Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)

25 comentários

  1. Obrigado por terem usado minha recomendação
    Assustei com minha voz, ela é bem diferente, deve ter sido por causa do microfone fuleiro, é daqueles que é bem barato haha

  2. Quase que vocês citam uma frase inconscientemente: “Só sei que nada sei” hahaha
    Pro pessoal que gosta do Junjo Ito que eu vi citando na leitura de emails, recomendo Drifting Classroom que segue o mesmo estilo.
    Sobre a crítica, isso de fazer uma listinha de tal coisa num mangá e aplicá-las em qualquer coisa da mídia é triste. Ignora o fato de que cada mangá foi feito com um contexto diferente para públicos diferentes, além de padronizar a arte, fazendo ela deixar de ser… arte. Variedade é o que faz qualquer mídia saudável.
    E eu ainda to pensando na recomendação. Vocês tem algum limite? (tipo, não pode passar de X volumes)

  3. Essa discussão foi muito boa. Vocês tocaram em um ponto importante que tambem concordo que é a humildade, que falta em muitos que fazem reviews supostamente tecnicas e se acham donos da verdade. Outra que gostaria de frisar aqui é a questão do ponto de vista, pois o que eu entendi da obra após lê-la provavelmente não será o mesmo que outra pessoa entenderá porque não seguimos o mesmo raciocínio. Não é simples questão de gosto e sim de ponto de vista mesmo, talvez por isso as notas e reviews de uma mesma obra variam tanto.

    • Slowpoke report: li Ito Junji’s Cat Diary e Bradherleys Coach e gostei bastante, principalmente do segundo e gostaria de indicações de vocês sobre outras boas obras nesse estilo psicológico.

  4. Ainda estou ouvindo o podcast e vai uma curiosidade.
    Uma prova de que ao citar a própria opinião, acaba-se por formar opiniões meio que inconscientemente.

    Eu por exêmplo tenho hábito de fazer reviews com nota (normalmente deixo elas no final do texto), e ouvindo a opinião sobre o assunto passei a refletir se isso que faço é uma ideia boa ou não. Querendo ou não, uma opinião está sendo formada.

    Acho que o problema é que o termo “formador de opinião” soa pejorativo, mas se pegarmos literalmente não é algo agressivo. Uma opinião está sendo formada, se ela vai ser útil ou não para a pessoa, depende dela.

    (agora vou continuar ouvindo o resto do cast)

  5. terminei daytriper e gostei muito,bem que voces podiam fazer um manga enquadrado dele

  6. Galera, passando aqui para recomendar Boku wa Mari no Naka. É um mangá em andamento (mesmo autor de Aku no Hana)que é meio que uma desconstrução do Gender Bender. O mangá nos mostra, sob uma ótica mais realista, as reais consequências da troca de corpo entre 2 pessoas.
    Antes o mangá era bom, mas depois do último cliffhanger no cap 25 passou a ser ótimo ao meu ver. Pelo visto o desenrolar da história vai para um rumo que eu realmente estava querendo que fosse.

  7. Hum… sinceramente? Não consigo me lembrar do outro programa…

    Mas, eu não acho que esteja errado chamo-los de formadores de opinião. Apesar da conotação pejorativa da palavra, a grande importância da crítica é essa, ajudar a formar opiniões. Tanto vocês são como nós que estamos escrevendo nos comentarias e as pessoas mandando e-mails, ou qualquer um criando conteúdo pela internet afora.

    Me considero uma pessoa bem ignorante, burro mesmo, então sempre que não entendo alguma coisa e saio a procura de informações me deparo com a opinião de pessoas com muito mais conhecimento do que eu, e roubo suas ideias sem o menor remorso. Isso não implica que eu fique papagaiando os outros. O que quero dizer, é que muitas vezes acabo usando a opinião das outras pessoas para formar a minha própria.

    É muito diferente de ler o que alguém escreve e tomar como a verdade. Buscar diversas fontes e através delas e do seu conhecimento, é a melhor maneira de formar uma opinião, de conseguir chegar mais longe do que você poderia apenas pensando sozinho.

    Na maioria das vezes inclusive, acabo chegando a conclusões bem diferentes daquelas das outras pessoas, de maneira que meu ponto de visto original pode não ser necessariamente afetado pelo dos outros. Parece até que quanto mais diferente as opiniões forem das suas, mas conhecimento você acaba adquirindo.

    Por isso sempre que eu resolvo comentar em algum lugar, foi porque de alguma forma aquela pessoa me ajudou a ir além, as vezes pode parecer alguma coisa simples e sem importância, mas de algum jeito me fez pensar. Então eu tento retribuir na esperança de poder incrementar mesmo que um pouquinho nas ideias dos outros. Desse jeito, fomentando as discussões as opiniões de todos vão se formando, mudando e se aprofundando. Ou talvez esteja só viajando, sei lá.

    Quanto a responsabilidade ou algum requisito da crítica, eu tenho lá minhas duvidas… não me parece que existe certo ou errado na hora de dar sua opinião, mas tem que ser sincero. E não tem que ter medo de assumir o que disse. Ficar inventando, ficar falando o que os outros querem ouvir, isso no final das contas não vai acabar servindo pra nada.

    Pra mim é isso, o critico tem que falar aquilo que realmente pensa, pois ele vai estar ajudando as pessoas a formarem suas opiniões com o que ele estiver dizendo. E é claro que não adianta nada ser imperativo porque ninguém gosta de gente arrogante, e ainda mais se for em algum lugar aberto como um blog onde as outras pessoas podem acabar te ajudando a reformular sua opinião de volta.

    Sempre vai existir quem prefira se alienar, no entanto, se não tiver uma nota o cara simplesmente vai procurar em outro lugar que tenha. Eu mesmo não costumo quantificar as coisas, mas a questão é que a pessoa que só olha isso não quer pensar, apenas a nota. Não da pra fazer muito e nem assumir a responsabilidade por alguém assim.

    Acho que isso é o que eu mais gosto no podcast de vocês, no manga² vocês propõem um tema e debatem a respeito, depois mesmo que indiretamente colocam os ouvintes no programa na leitura de emails. Pelo menos que eu saiba, não tem muita gente fazendo isso por ai. E isso sim é uma coisa realmente muito legal da qual podem se orgulhar.

    Enfim, parece que é só isso. Então adios.

  8. Só passei nessa semana para deixar um slowpoke report que não vejo aparecer faz um tempo:

    Li o Stardust Memories, e como não era a primeira obra que eu li do autor, achei muito inferior aos outros mangás que eu li dele. 2001 Nights tem histórias incríveis, e a arte de The Temple of El Alamein, que tem histórias divertidíssimas fora do tema viagem espacial. Nessa semana será só isso, relerei o mangá do Nihei nas próximas semanas para o enquadrado.

  9. Um grupo no facebook seria uma boa. Qualquer um pode mandar mensagens de audio?
    Já li um pedaço do RRR e gostei pra caramba. Só tinham traduzido alguns mangás, quando eu li.

  10. Olá!

    Sou adepto de um único ponto pacífico com relação a reviews, críticas e afins; elas são ponto de vistas pessoais, extremamente ligados a experiência e percepções do crítico. E exatamente por isso não vejo necessidade de concordar ou discordar plenamente daquele.

    Um exemplo que foi notável comigo foi as críticas do Villaça com relação a Breaking Bad, as quais julgava em sua maioria um pouco além da conta em relação as minhas (mas ao ver o TalkingBad descobri que ambos estavamos errados, e isso é claro se você relevar a opinião do criador da obra (!!!)).

    Gostei muito de como o tema foi conduzido, principlamente pela construção feita sobre opiniões.

    Abraços do amigo King!

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