Segunda Potência #01 – Braid, Mecânicas e Mensagens

O que diabos é isto?!


O que é?
Segunda Potência é um podcast spin-off, sem periodicidade fixa, da “franquia” ², feito pelo Judeu Ateu e o Estranho. Nele, serão abordadas outras mídias que não os mangás. Filmes, séries, quadrinhos não japoneses e video games poderão ser abordados no futuro neste podcast.

Neste programa…
… começamos essa nova empreitada pelos video games, tentando conversar um pouco sobre o jogo Braid. Mas para isso fizemos primeiro um passeio pelo tema do uso temático das mecânicas de jogo para auxiliar na transmissão da história e das mensagens que os criadores querem passar. Também falamos um pouco de Braid sem spoilers antes de tentar discutir as mensagens do jogo.

Ou seja, mesmo quem não jogou Braid pode ouvir nosso podcast até o momento que dissermos para parar de ouvir!

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41 comentários

  1. Vocês são incríveis né? Um projeto novo atrás do outro, parabéns e que venham mais tipos de programa 🙂

    BTW, falei de vocês pro MRG, agora é com eles lembrar de ouvir e convidar. Abraço o>

  2. Opa, belo projeto, sem puxação de saco, pra mim vcs não devem nada aos grandes podcasts como 99vidas e o MRG, por exemplo e na minha opinião fecal vocês são disparados o melhor podcast do nicho Otaku. Espero que o projeto vá pra frente com os diversos temas. Já fica a dica de pauta o Oscar, que pode ser analisada de diversas maneiras.

    Pena, não achei o jogo na Live brasileira, vou ver se baixo no PC. Eu já tinha visto o personagem, Braid, mas tinha achado que era uma especie Alex Kidd, então não dei muita bola.

    Acho que o jogo ser linear, é uma opção, pois isso independe na qualidade final, tudo vai depender de como é feito mesmo, muitos jogos com “trilhos'” são fantásticos, isso pode ser muito bem visto, principalmente nas gerações mais antigas como PSX E N64.
    Hoje se da muito valor a o jogo ser um sandbox, até pela potência das atuais gerações, mas eu crio que isso está ligado o que o jogo quer transmitir para você, muita mais que a qualidade final.

    O conceito de viagem no tempo do game me lembrou o do filme, de 2013/2014 (Brasil) Questão de Tempo (About Time), que funciona de forma bem semelhante, além de tentar passar uma mensagem, não sei se o jeito de viajar foi inspriado no game, pois eu tinha achado bem “original” e fácil.

    Sobre os JRPG citados é uma característica do gênero, pois a luta em si é a forma do personagem ganhar experiência. Talvez o que poderia ser adicionado é se o personagem está abalado por algo, na história nas próximas lutas os golpes dele serão mais fracos ou ele perde pontos de esquiva, por estar abalado com algo, sei lá ele não conseguir conjurar magia pois não consegue se concentrar naquele momento, acho que seria algo valido.

    • Valeu pelo apoio novamente, cara!
      Esse ano estou fraquíssimo em Oscar, não vi quase nada, acho que vai ficar difícil fazer esse. Quem sabe ano que vem!

      Sobre a questão da linearidade, a minha crítica foi mais pro lado do “só tem uma solução”. Nem queria um sandbox, finais alternativos, etc, só que desse para ser mais criativo nas soluções. Mas entendo que o caso de Braid especificamente não tinha como dar muita liberdade, porque manipular o tempo já é algo complicado, então provavelmente o programador não queria deixar nenhuma brecha pra fazerem cagada no jogo dele. Parece o tipo de coisa que o Jonathan Blow faria.

  3. Comprei o Braid em 2008 , no xbox live arcade. Algumas partes eu tinha que recorrer ao youtube. Jogo muito bom ,inteligente e é aqueles jogos que dificilmente vc encontra hoje em dia.

  4. Bastion, Brothers: A tale of two sons, Journey e Dark Souls são jogos com elementos interessantes que trariam bons assuntos à tona. Como sugestão em forma de mangá, eu acho que vocês deveriam tentar dar uma lida em Clover do Tetsuhiko Hirakawa

  5. Eu estou jogando Yume Nikki original e é um jogo bem viajado, não tem como jogar aquilo sem detonado, os labirintos são gigantescos.
    Acho que se o Estranho terminar de jogar To The Moon e gostar, queria ver uma Segunda Potência desse jogo, aí nós veremos Estranho x Judeu Ateu segunda edição (referindo-me ao podcast #50). Eu tenho bastante assunto para discutir To The Moon, eu até recomendaria fazer uma Segunda Potência com os caras do podcast Jogabilida.de como convidados, tem um podcast deles de To The Moon muito bom que eu recomendo até para quem não gostou do jogo:
    http://jogabilida.de/2011/12/dash-03/ (Lá tem podcasts de Portal, Bastion, Journey e Last of Us também)
    Falo que um pré-requisito para gostar desse jogo é ter uma certa afinidade com RPGs e jogos de aventura antigos de SNES ou até mesmo Nintendo DS, para ter uma experiência de imersão na história melhor (A minha foi completa, me senti dentro da história).
    Mudando de assunto, eu não tenho muita prática com jogos por nunca ter tido um console e por causa do tempo também, os que mais joguei foram jogos de emuladores, em especial os RPGs de SNES. Tem jogos desse tipo que acho excelentes, como Zelda e Chrono trigger (Nesses jogos os protagonistas não falam uma vírgula) Tales of Phantasia e principalmente o excelente Star Ocean, que é um dos rpgs mais difíceis já feitos e tem um sistema de narrativa baseado na afinidade que você cria entre os personagens, que pode até mesmo mudar o final do jogo (Naquela época!). Joguei também jogos de M.U.G.E.N e RPG Maker (Justamente a engine de To The Moon, achei fantástico um jogo desse ser construido em uma engine tão simples). Eu tenho interesse em jogos indie diferenciados pois o que eu estou procurando de verdade é uma narrativa boa ou puzzles que me desafiem, em detrimento de algo que use apenas para passar o tempo ou entreter, como jogos FPS, corrida e futebol.

    • Esse To the Moon embora eu ainda não tenha jogado li muita coisa boa desse game, cheguei a ler uma análise interessante lá no blog do Panino. É um dos games que eu mais quero jogar, uma pena que estou sem PC de game no momento. Queria muito que tivesse para PS3.
      E cara, se você curte tanto assim games indies com temáticas únicas e puzzles bem desafiantes, recomendo que compre um PS3, garanto que não se arrependerá. Tem muitos games indies e não-indies exclusivos para PS3 que valem a pena jogar. Exemplos é que não faltam: Shadow of the Colossus, ICO, Journey, Puppeteer, Rain, Okami, Drakengard, NieR, El Shaddai, Folklore, Heavy Rain, Beyond Two Souls, Kingdom Hearts, Ni no Kuni, Persona, Papo & Yo, The Unfinished Swan, The Last of Us e tantos outros.
      Também sigo mais ou menos a sua linha de raciocínio de jogar apenas games que possuem conteúdo, história e personagens carismáticos. Não gosto de games de esportes, FPS, MMORPG, corrida e casuais típicos para tablet e afins, games que só estimulam o vício e de conteúdo, não há nada.

      • Um dia vou dar uma procurada nesses games indies para consoles, sempre fui acostumado a jogar apenas no computador, emuladores e celular. Valeu pelas recomendações!

  6. Muito legal saber que vocês irão abordar outros tipos de mídia através desse novo formato. Aproveito para deixar aqui minhas sugestões de alguns games que joguei e que considero os melhores até o presente momento: Journey, The Unfinished Swan, NieR, Shadow of the Colossus e ICO. E finalizo pedindo para que vocês incluam esse novo formato no feed padrão de podcasts. Um abraço e até mais!

  7. A ideia do gameplay ser uma parte importante da mídia é muito foda, mas depende da vontade do jogador de se colocar na pele do personagem e aceitar a experiência. Tenho um primo que jogava vários JRPGs no esquema “fala com tudo npc e veja o que acontece”, quando a história não avançava, ele simplesmente desistia do jogo(era uma má vontade do caralho pra que jogasse algo até o fim).

    Você pode zerar Metal Gear ativando todos os alarmes e atirando em tudo que se move mas simplesmente não condiz com as atitudes do personagem Snake. Vários jogos não conseguem transportar o jogador pro universo do jogo ,mas agora só consigo pensar em RAGE.Você passa o jogo inteiro sem ver qualquer expressão ou reação do protagonista e lá pela metade começa a se questionar “pq continuo jogando?”. Mecânicas nem sempre são tão importantes.

    Pra variar o podcast ficou mto bom mas senti falta de algum convidado( tsc pode ser o Rubio mesmo).

    • O Semanal RIP mesmo, mas o M² volta segunda. Tivemos um atraso aí na edição, daí não valia a pena lançar tão perto do final de semana! Aguarde!

  8. Olá!

    Infelizmente não consigo dedicar uma dízima do meu tempo a jogos, e quando consigo dedicar algum foco exatamente nesse tipo de jogos narrativos. Um que me tomou um tempo considerável – não pela complexidade mas pelo excelente mundo criado – foi Journey.

    Não lembro onde li uma review que comparava Journey a Holy Mountain, como se o game fosse criado como uma antítese deste, principalmente na forma como abordam a religiosidade (mas mesmo excluindo essa parcela filosófica o game vale pelo design e pela trilha, que é primorosa).

    Me preparando para escutar o pod sobre Brad!

    Abraços do King!

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