Sejam bem vindo ao episódio “hey ho this is district 78” do Mangá², o podcast semanal de mangás que evita ao máximo falar sobre mangás.
Neste programa do Mangá², o Judeu Ateu e o Estranho conversam sobre como é a vida fora dos mangás, conversam sobre outras mídias. Desde o uso e escolha do termo “mídia”, passando pelos problemas da isolação em um único de típo de arte, até os mais diversos problemas, que acompanhar várias formas de comunicação, podem trazer.
Além, é claro, da costumeira recomendação da semana: um mangá que realmente não parece nem um pouco, mas é muito bom.
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Blog do Leonardo Souza
Cronologia do episódio
(00:13) Discussão Semanal – Somos Multimidiáticos?
(26:00) Leitura de Emails
(46:00) Recomendação da semana – Doubutsu no Kuni
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terminei de ler hoshi no sami dare
o começo achei bem fraco e arrastado só fui me interesar pela historia quando apareceu o guerreiro corvo ,depois comento mais la no topico apropiado
Concordo com o Estranhow, Fanfics é uma subcategoria da literatura, afinal a estética dele é a de literatura, ela só é mias um braço da literatura.
Eu vejo mais os musicais blockbusters do cinema, mas me cansa aqueles que não tem fala nenhuma, que as pessoas falam cantarolando, confesso que isso me cansa, mas geralmente gosto dos musicais blockbusters.
Na minha opinião o mangá e HQs em geral tem uma leitura mais fluida e pratica que as demais mídias, claro tem suas exceções e não é por isso que acompanho a mídia. Até por isso tenho focado mais no mangá físico, você consegue ler um volume no metrô ou no ônibus durantes as idas e vindas. Até mesmo esse é um dos principais meios que os japoneses lêem, é bem prático, principalmente os shonens da vida.
Realmente a falta de tempo para conseguir aproveitar boa parte de uma mídia é real e pior quando isso vira um ciclo de compras e tentativas de otimização de tempo. Por exemplo, com os games eu tenho 20 jogos para jogar, enquanto consigo terminar talvez 1 por mês, mas a lista sempre aumenta em uma proporção maior do que diminui.
Com os livros é a mesma coisa, mas pelo menos eu parei de comprar livro, pois ainda tenho uns 80 fazendo volume no armário, enquanto o 5º volume do game of trones e outras chaprocas atrasam a leitura fluir de forma que eu termine o que tenho antes de ler algo fora da lista.
Filmes eu nem tento listar tento ver as estréias e os filmes antigos ir vendo conforme da vontade mesmo. Só nessa época de Oscar que eu tento ver todos os indicados pelo menos na categoria principal.
Já música eu tenho a vantagem de poder ouvi-las enquanto eu trabalho e sigo meu momento, por exemplo a uns dois meses atrás tava descobrindo e escutando os cd’s solo do John Lennon, agora to na febre do Eminem escutando a discografia dele.
Sobre os golpes de Hajime no Ippo, bem eu tentava usar eles de vez em quando, mas só nos sacos mesmo. Olha no saco funciona, mas numa luta com certeza não, até pq eles são mais espalhafatosos que a versão reais deles que são muito difíceis de usar.
E aproveitando a promoção do Submarino, que está vendendo Hikaru no Go 1 por R$ 6,00decidi comprar e dar uma chance pra essa obra que vocês e o mundo elogiam e só não lia antes pq não sabia se ia conseguir colecionar.
Por que separar séries e filmes, mas não fanfics e livros então? Em ambos os casos as mídias funcionam com estéticas parecidas ou iguais. O caso é a funcionalidade e aplicação em ambos, não é sobre o visual da mídia, é sobre como a mídia funciona, num sentido quase-cultural mesmo, é isso que quero dizer.
Por isso que fale que Youtube é um tipo de mídia nova, por isso que separamos HQs e mangás, charges e pinturas, museu e tumblr, música e podcast…. a questão não é a essência da mídia, mas como ela funciona pra gente.
Ah entendi a ideia. Acho que algo que possa causar esse pré-conceito as fanfics seja o fato dela ser algo “amador”. Diferente do resto que tem “profissionais” e críticos.
Pois as fanfics de sucesso acabam virando um livro, migra de mídia, por exemplo o 50 tons de cinza.
Talvez culturalmente a fanfics seja um gênero de nicho, dentro do nicho, realmente é difícil definir.
Judeu, aproveitando o espaço para um jabá, haushas, como você sempre fala dos jogos e tals, não sei se já jogou o novo Tomb Raider? Bem como ele é cria lendas sobre a rainha Himiko e mal tem coisa dela em português acabei fazendo uma pesquisa sobre a personalidade histórica. Segue o link:
http://estudantedejapones.wordpress.com/2014/02/07/himiko-a-guarda-do-trovao-e-o-yamatai/
Vocês acham que light novels(livros que geralmente tem imagens) é limitadora ou libertadora?Geralmente eles mostram o design do personagem, quando algumas pessoas gostam de imaginar eles.
Então, minha mídia favorita são os quadrinhos, tento ler umas 3 obras ou volumes por dia, de diferentes mídias. Tive uma fase que lia mais comics(meu início, chegava a ler 10h por dia, completava sagas de 48 issues por dia, hoje não tenho mais saco para fazer tal maratona), hoje estou numa vibe de mais mangás, pois tem MUITA coisa que eu quero ler e estou tentando, nessas férias. De vez enquando leio comics europeus, um por semana ou mais até, gosto do modo que são tratados temas não encontrados nos americanos e mangás. Agora com filmes, eu sou mais receptivo, porém tenho MUITA preguiça para parar e assistir, entretanto isso pode mudar, já que comprei uma TV pro meu quarto, finalmente poderei assistir meus filmes que tenho baixado a 3 anos e até agora nada. Mesma coisa com animes, porém como são menores, consigo lidar com eles semanalmente. Agora livros eu não consigo parar e ler, só consigo ler em movimento, principalmente no ônibus, de preferência no celular(Sim, leio num Galaxy Y e não me arrependo). Acho que jogos são muito perigosos de falar, pois existem jogos como Counter-Strike onde não existe história e só feito para entretenimento e jogos como Assassins Creed, onde existe um plot a ser seguido. Eu prefiro o primeiro exemplo, não acho que um jogo não seja o melhor jeito de se contar uma história, por colocar as partes onde você deve controlar no meio da história interrompendo a narrativa e frustando o jogador que não consegue passar e não poder acompanhar a história(nunca soube o final de Megaman X4, por não conseguir derrotar o Sigma no final).
Agora mais uma pergunta: E quando o mangá tem trilha sonora? Uma vez vocês citaram um manwha que tinha um botão de onde saía a música. Outro exemplo é o doujinshi Re-Take que também tinha um CD com as músicas, e até mesmo 20th Century Boys, onde o Naoki Urasawa gravou a música para o mangá. Outro exemplo mais elaborado são os motion comics, veja só esse trailer: https://www.youtube.com/watch?v=1W5g0e2lo-4
Foi a adaptação de Ultimate Hulk vs Wolverine, um quadrinho muito legal mostrando a luta entre o Hulk e o Wolverine do universo Ultimate(poderia ter citado no cast anterior, porém esqueci).
Iron Man: Extremis: https://www.youtube.com/watch?v=ZJ-ghF7ZAjM
Outro exemplo é o Watchmen – The Complete Motion Comic. https://www.youtube.com/watch?v=uQ_wuEMwBUo
Será que os quadrinhos podem ser multimidiáticos dentro deles mesmo?
Slowpoke Report: Li os volumes 2 e 3 de Jabberwocky e fiquei com gostinho de quero mais. Outro que li e gostei bastante foi Ajin, li os dois primeiros volumes e achei que é uma obra que pode ter um grande desenvolvimento se os autores continuarem nessa linha tem um grande futuro. Outro fator que gostei é que muito me lembra X-Men, com a perseguição dos Ajins como se fossem os próprios mutantes do universo Marvel.
vocês falam como se todos os filmes/livros/quadrinhos quisessem passar uma mensagem tb.
qual é, sei lá, a grande mensagem de pulp fiction? ou filmes do tarantino em geral. ele só utiliza da narrativa q a mídia proporciona pra contar uma certa história, q não extraímos quase nada dela. só nos deliciamos com aquelas situações e diálogos, e com a forma que ela foi contada. pra mim isso não tem diferença alguma de uma música ou uma dança sem uma história, por exemplo, só muda as ferramentas que a mídia tem a oferecer.
e se vocês quiseram falar q a mensagem era no sentido de uma história, ai até posso concordar, e me desculpem. mas não pareceu isso.
Pra ser justo, foi mais eu que insiste nessa ideia, o Estranho falou exatamente isso ai que você escreveu. Mas nem forcei tanto assim o conceito, algumas partes acho que queria ter dito “mensagem” no sentido mais literal, de comunicação mesmo, sei lá.
em alguns momentos deu pra ver q queria, mas ficou meio nebulosa essa parte do podcast.
Pois é, como disse o Judeu aí em cima, eu realmente não acho que qualquer mídia narrativa tem uma mensagem. Pelo menos não intencional ou explicitamente. A discussão que tivemos na gravação foi um pouco mais longe do que saiu no episódio, mas desfocava muito do tema, precisou ser cortada.
saquei. e concordo com o ”pelo menos não intencional ou explicitamente”.
q bom q entenderam meu post anterior, acho q faltou eu complementar algumas coisas. hue
Mas essa mídia narrativa a mensagem não pode ser apenas entretenimento? Tem uma história e nada se tira dela, só a diversão de acompanhar a história. Acho que existem muitos mangás assim, principalmente aqueles ecchis fanfarrões. Um desses é Monster Musume no Iru Nichijou, são monster girls convivendo com humanos num programa de intercâmbio, não tem mensagem nem nada, é puro entretenimento e peitos.
Sim, pode se dizer que a mensagem pode ser apenas o entretenimento. É que a utilização da palavra “mensagem” foi mais pra dizer algo que o autor quer comunicar palpavelmente, enquanto o entretenimento acaba sendo uma “mensagem” intrínseca da mídia.
Mas dá pra dizer sim que só entretenimento pode ser uma mensagem.
finalmente aconteceu , depois de dezenas de podcasts vocês ficaram sem ideias interessantes pro podcast e começaram a forçar a barra
enfim eu sou alienado em uma unica midia os quadrinhos ,tenho uma lista enorme de quadrinhos que pretendo ler e todo ano essa lista só aumenta,de fato é meio frustante saber que eu nunca lerei todos os quadrinhos que eu quero ,mas eu posso tentar é ai que esta a graça da coisa
Mas isso já é assim desde o episódio #40. Não sei como não percebeu até agora, estamos fodendo com os mesmos temas, só que em posições diferentes esse tempo todo.
Consigo pensar em uns 20 programas que dava pra ter falado isso, lol!
Mais um ótimo cast. Não acompanho tantas mídias, fico mais em quadrinhos(mangás, na verdade) , animes e música , embora assista algumas séries(apenas 3, entretanto), jogo alguns jogos, leio alguns livros de vez em quando e vejo alguns vídeos no youtube. Queria fazer um slowpoke report, mas li muitos mangás nessas férias( mais de 30, no total, até agora) e não sei quantos/quais dos que eu li vocês que recomendaram(preciso de mais daqueles charts, haha).
Vou deixar umas recomendação de mangás pra vocês também ( não tenho microfone nem nada pra gravar áudio, então vai ser só aqui mesmo). São dois mangás de volumes únicos, um deles é o Vahlia no Hanamuko, que são 4 oneshots de romance, e o outro é o manhua Peony Pavilion, que são poesias chinesas acompanhada de uma arte belíssima, com diálogos em alguns capítulos.
E semana que vem vai ser mais um ToCast, é isso? hahaha
Pior que não será ToCast!
Eita, não sei o que vai ser então
A capa ficou foda! Uma ótima ideia. E até fiquei tentado a assistir o American Dance Crew. Queria fazer uma pergunta sobre duas obras pra vocês (e quem mais quiser responder por aqui): A primeira é Mai, A garota sensitiva/Psychic Girl). Comecei a ler e quero saber se alguém conhece e se vale a leitura. A segunda é um mangá mais novo, que li o primeiro volume inteiro e achei bem mais ou menos, mas li muito rápido porque até tinha algumas coisas interessantes. Se chama Tokyo Ghoul (ou Tokyo Kushu). Queria opiniões, pois não achei muitas por aí.
Opa, assista ABDC!
E olha, comigo pelo menos você não teve sucesso, porque ainda não li nem Mai nem Tokyo Ghoul, embora já tenham me recomendado bem Mai (o Henrique do ToCast).
Estranho, no quesito musica tem o rock progressivo, que algumas bandas como Pink Floyd com o álbum The Wall ou o The Who com o álbum Tommy contam uma historia com arcos de queda e crescimento bastante baseado na jornada do herói.
Porra, esse manga² foi foda! Ou pode ser só que o calor intenso finalmente cozinhou meu cérebro… mas valos lá!
Quando o Estranho falou que series de tv são uma mídia um pouco diferente do cinema, eu pensei, por quê? E um monte de ideias malucas vieram a minha mente. Afinal, cinema e tv são praticamente a mesma coisa, são apenas um conjunto de imagens estáticas em sequencia em alta velocidade que dão a impressão de movimento, com som ao fundo. Inclusive as mesmas técnicas costumam ser utilizadas na criação das duas, mas então porquê são diferentes?
A resposta está na própria pergunta. A definição que vocês deram, a conclusão que eu cheguei sozinho pra ela e mesmo o significado que encontrei ao pesquisar, acabam no mesmo lugar. Mídia é um meio de comunicação. Um meio. E a maneira com a qual você recebe determinada informação, o jeito como ela é transmitida, interfere diretamente na experiencia causada por ela.
Me parece que a experiencia é a grande questão. Quando se vai ver um filme no cinema, a simples experiencia de ir até a sala se sentar na poltrona no escuro e ver as imagens naquela tela gigante com um áudio super potente, é o que faz a própria mídia. Sentar no sofá de casa em frente a tv e ver o mesmo filme, é uma coisa totalmente diferente, não é mais cinema.
Porquê? Como assim? As series de tv, o formato da mídia, por acaso não são feitos pensando no meio em que ela vai ser vinculada? Não dava pra transmitir os episódios semanais de uma serie no cinema? Se fosse uma novela não daria já que ela passa diariamente, de maneira que só poderia ser transmitida pela tv, pra ser vista sentado no sofá com a família em volta, ela foi feita pra ser apreciada assim, mas então isso faz dela uma outra mídia? Um documentário também, poderia ser considerado que tipo de mídia? O jornal impresso é igual a uma revista? E onde entra os telejornais e os reality show?
Enquanto a um clipe? É vinculado no mesmo meio, mas da pra classificar como um filme, uma serie, uma novela? Com certeza um clipe não é a mesma coisa que uma musica, o meio e a experiencia são diferentes, e até a ordem em que você ver os dois pode alterar o seu entendimento. A mensagem pode mudar, se a mídia mudar?
Mas que mensagem? Vocês falaram de formas não narrativas, mas ao querer transmitir uma sensação ou um sentimento, isso por si só não pode ser considerado uma mensagem? Aqui a coisa começa a ficar meio nebulosa pra mim…
Estaria o balé pro teatro, como a poesia pra literatura? Ou como a webtoon pro manga? Os blogs, os podcasts e os videocasts também, são todos a mesma coisa ou são coisas completamente diferentes? Já ouviram falar de youtube poop? Mesmo que o autor não esteja pensando em passar alguma ideia com sua obra, a simples experiencia causada pela mídia não pode ser considerada a mensagem? Não parece o caso do tetris, o criador não queria passar nenhuma informação, apenas a experiencia de jogar o tetris?
Exitem diversos tipos de jogos, aqueles onde apenas a jogabilidade importa, outros onde você pode jogar com pessoas pelo mundo todo, e ainda os que narram uma historia que vai se desenvolvendo de acordo com as suas ações dentro dele.
Essa interação faz dela uma “mídia em 1° pessoa”? Assistindo uma apresentação de balé você está vendo uma “mídia em 3° pessoa”, no entanto, se for convidado pra dançar valsa em um baile de debutantes, vai estar interagindo com a mídia dança em 1° pessoa? E aqueles jogos de fliperama onde se dança em cima de um piso luminoso, com alguém competindo ao seu lado?
Até onde da pra chegar com a ideia de mídia…? Por exemplo, um prédio projetado por Oscar Niemeyer, pode ser considerado uma escultura, e essa por sua vez pode ser considerado uma mídia? Se arquitetura for uma forma de mídia, então ela seria em 1° ou 3° pessoa, já que da pra entrar dentro e interagir com uma construção? Se considerar mídia como um meio de transmitir uma mensagem, que pode ser considerado qualquer tipo de sentimento ou sensação, praticamente qualquer coisa se torna uma.
Ir num museu observar um quadro do estilo cubista, não seria a mesma coisa que ir num restaurante e comer um prato de alta gastronomia? E fazer a comida, não seria o mesmo que jogar tetris?
Se for assim, pagar pra ter uma noite de sexo com uma prostituta não seria a mesma coisa que pagar pra ver uma daquelas peças que os atores vão contracenando sem roteiro, de acordo com a reação da plateia, ou ainda um stand up?
E outras formas de comunicação não tão “diretas”, como cartas ou skype? Onde se está transmitindo uma informação, dessa vez de forma narrativa, através de um meio especifico? Nesse caso da pra pensar também em um diário, tudo isso ainda pode ser considerado uma mídia?
Ah… enfim!
A minha relação com as mídias de forma geral, tirando essa viagem toda ai em cima, considero muito boa. Realmente a maioria das pessoas deve acabar se alienando em volta de umas duas ou três diferentes. No meu caso, a principal são os mangas mesmo, e orbitando ela estão os blogs e o anime, mas eu também gosto muito de musica e literatura. Fico no básico, acho que a única coisa que foge um pouco é que eu to sempre assistindo um monte de documentários, não sou de ver series e pego menos filmes e jogos do que gostaria.
Só que os documentários eu vejo bastante, principalmente aqueles que mostram a cultura, a arquitetura e a culinária ao redor do mundo. Também gosto dos que falam sobre historia e astronomia, e os da vida selvagem, parando pra pensar só não gosto daqueles de carro.
Pra mim as mídia são como países, cada um tem sua própria cultura, costumes, e geografia. Por mais que o Brasil seja gigante em tamanho e sotaques, a experiencia que vou adquirir ao sair dele é algo inestimável, não importa pra onde eu vá.
É claro que a gente nunca vai conseguir ver tudo que tem nesse mundo, mas eu nem acho que é sobre isso que se trata. Quanto mais coisas a gente ver, mais isso vai ajudar a entender melhor a nós mesmo e o mundo a nossa volta, inclusive acho que já disse isso antes… o que estou querendo dizer é que, quanto mais contato a gente tiver com outras mídias, mais vamos conseguir apreciar o próprio manga, afinal, esse ainda não é o manga²?
… eu fiquei divagando sobre as formas mídia, e acabei esquecendo de falar que as “mídias não narrativas” me parecem como o gênero slice of life, sem um objetivo ou mensagem clara, se trata apenas de contemplação. Não é apenas, nesses casos a experiencia em si é o mais importante, por outro lado também torna a obra mais difícil de se absorver.
Nunca cheguei a ir assistir um balé, porem já vi alguns espetáculos de dança, e é mesmo bem complicado de digerir. Como uma poesia ou uma exposição de arte. Pelo menos eu, admito, que não gosto muito de nenhum desses. Mas gosto de musica, que muitas vezes se assemelha muito a poesia, ou grafitis pintados nos muros pela cidade, gosto justamente da sensação que causam apesar de não entender ao certo o que estão querendo transmitir.
Como vocês falaram cada mídia tem suas próprias características, e toda a miríade de sentimentos que elas trazem só podem ser alcançadas através dos mais diversos meios. Acho que a importância de experimentar varias mídias, alem de nos tornar mais sensíveis, está no fato de que todas elas acabam se complementando.
Um ultimo comentário pra acabar de vez com esse wall of text maldito. Eu não odeio musicais, só não gosto. Agora, se tem uma coisa que eu sempre odiei foi aquelas cantorias nos filmes da disney! Nossa, como isso me dava raiva, do nada o filme parava e todo mundo começava a cantar e a dançar! Eu ficava muito bravo nessas partes, aliais, faz tempo que não vejo as animações da disney, isso ainda acontece?
Eu atualmente acompanho duas mídia que sempre gostei que é seriado e filme (mas particularmente seriado pela continuidade da historia) porem estou sempre lendo algum livro e mangá só que em menor escala. É bom vocês terem abordado esse tema pois tem muita galera que tem preconceito com algumas mídia ou até uma certa rivalidade .Gosto muito do trabalho de vocês acompanho toda semana, me mantém informado sobre alguns mangás que talvez tenha curiosidade de ler no futuro.
Eu realmente concordo que todos somos seres que precisam de varias mídias diferentes. até porque eu próprio acabei por entender isso por saturação do universo dos animes. Durante anos apenas assisti animes (enquanto que lia os grandes da jump, o que não é grande coisa) e acabei por enjoar e não aguentar ver mais nada, tanto que hoje em dia já só assisto HxH porque realmente é muito bom. Dada a tamanha saturação, acabei migrando um pouco para os mangas, e conheci historias maravilhosas (que já tenho comentado em slowpoke reports) e dado uma chance pro universo dos seriados como Game of Thrones. Depois dessa arejada, consegui voltar a ver um ou outro anime, conseguindo apreciar um pouco mais os animes de novo.
Mas e ai? Para quando um manga enquadrado de Monster? Punpun? Aku no Hana? já é hora 😛
Acho interessante informar que uma loja portuguesa em Lisboa ( capital) vende mangas importados das editoras brasileiras. Conheci à pouco tempo e hoje passei por lá e até tem um estoque relativo. Sei que não interessa muito já que 99% dos leitores/ouvintes deste blog são residentes no Brasil, mas quem sabe, o 1% restante, que está cá em Portugal, não saiba ainda sobre a existência desta loja. Chama-se “casa da bd”.
ps:comprei 20th CB do 1 ao 3. vamos ver se é tudo o q o estranho diz ser 🙂
Dei por mim pensando no outro dia “como é a vida de um cego? como um cego come?”. há algum manga que trate isso, a vida de um cego? se souberem de um e que seja bom, digam ai
Acho que a razão de estar familiarizado com os mangás é por causa de sua versatilidade e sua fácil iniciação. Além do grande número de blogs brasileiros que abriram recentemente, o MyAnimeList e principalmente o MangaUpdates dá uma boa base para uma pessoa começar a embarcar nesse tipo de mídia. Acho que um dos motivos para eu entrar de vez na análise mais sérias de mangás foi justamente o fato de ter aprendido a usar o MangaUpdates para conseguir boas indicações de mangás menos conhecidos. E o fato de não começar a ler mangás vendo shonens padrões como Naruto, Bleach, obras bobas ecchi e moe foi algo positivo para eu adquirir bom gosto em relação a mangás.
Ultimamente tenho desenvolvido interesse para ler HQs para variar um pouco. Tem um fórum indonésio (http://archive.kaskus.co.id/thread/3870846/2060) e o Magazine3k que tenho usado para pegar umas HQs mais undergrounds, tenho apenas poucas obras de super-herói para ler pois é difícil saber por onde começar por causa das longas sagas e os mesmos personagens. Tenho vários sites bons que tenho usado como referência (Além do ranking de hqs do EMD):
http://www.sidneygusman.blogspot.com.br/2014/01/os-melhores-quadrinhos-de-2013-para-mim.html
http://www.themarysue.com/40-webcomics-you-need-to-read/2/ (ótimo guia de webcomics gratuitos)
http://www.guiadosquadrinhos.com/ (ótimos catálogo de hqs)
http://www.quadrimcast.com.br/ (Descobri na corrente de reviews)
Outra mídia que sou adepto há muito tempo são as animações em geral. Sempre acompanho o Anima Mundi e o Blender Movies para ver novas animações. Desenhos antigos como Super Patos e os que passam na Band kids e a Manchete também me influenciavam a gostar de animações e animes. E outra obra que foi o início da minha vida de leitor de quadrinhos foi Super Pato Novas Aventuras, essa obra fez eu começar a desenhar como hobby.
Um musical que sempre tive interesse de ver aqui em Brasília é o musical Rei Leão (o Cats também acho legal). Em relação a dança, gosto acompanhar vídeos que ensinam dança de salão e zumba, que eu gosto muito. Ainda vou arranjar um tampo para acompanhar o America Best Dance Crew, mas o problema é que não sei qual temporada eu começo.
Falando do meu nome, o Judeu está certo, é a primeira letra do alfabeto hebraico, foi tirado do livro de Salmos. Queria mudar de nome quando era criança, mas agora que eu gosto de ser diferente, gosto do meu nome. Agora falando do nick Shaturanga, é o nome de um jogo antigo que os indianos jogavam e que foi o precursor do Xadrez, do Shogi e de vários jogos de tabuleiro. E eu gostava pra caramba (e ainda gosto) de jogar xadrez antes do ensino médio (e pela obra Sangatsu no Lion também) adotei esse nick pois é diferente e qualquer lugar que eu me cadastrar esse nick estará livre : )
Para terminar, acho que ter um bom guia para começar a analisar de forma mais profunda qualquer mídia como mangás, hqs, filmes, músicas e outros tipos de mídia é imprescindível para passar a ser um adepto da mídia.
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