Sejam novamente bem vindo ao episódio pizza do Mangá², o podcast com hype negativo.
No episódio desta semana, vamos falar sobre hype! Sim, o hype; a expectativa exagerada que muitas pessoas criam antes de conhecer de fato uma obra. Até que ponto a expectativa é benéfica e a partir de que momento ela é prejudicial? Como o hype pode afetar sua experiência de leitura? Será que esse podcast responderá as suas expectativas?
E a recomendação da semana tenta não criar quase nenhuma expectativa, com um mangá que conta o outro lado do shonen de esporte escolar!
Contato
O seu contato é muito importante pra nós! Queremos sempre a sua participação comentando os episódios, enviando sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios e críticas, qualquer coisa!
O email para contato é: contato@aoquadra.do
E lembre-se de encaminhar seu arquivo .mp3 com uma gravação de sua própria Recomendação do Ouvinte, que será incluída a cada 5 episódios!
Cronologia do episódio
(00:22) Discussão Semanal – Expectativa e Hype
(24:50) Leitura de Emails
(49:35) Recomendação da Semana – Tetsugaku Letra
Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)
Faz um tempo atrás eu li no site Shoujo Café sobre um mangá. Esse mangá mostrava uma linha diferente do nosso universo em uma determinada era japonesa, onde por causa de uma doença muitos homens começaram a morrer e com o tempo as grandes posições de poder foram sendo tomados pelas mulheres; essas então começaram a criar haréns masculinos e aí continua.
Achei interessante pois mostra como seria a sociedade (no caso a sociedade feudal antiga) se as mulheres estivessem no lugar dos homens (dominantes) e os homens no lugar das mulheres (dominados).
Não lembro de muita coisa, mas se alguém souber de algo do mangá seria interessante para ser comentado numa parte 2 do mangá ao quadrado sobre mulheres nos mangás.
Gostaria de dar uma sugestão para o programa onde não haverá leitura de emails: Vocês poderiam fazer um daqueles programas sem tanta discussão. Talvez um Mangá Enquadrado não seja possível pela falta de tempo, mas quem sabe um nova edição daquele “Giro de Notícias”, ou algo parecido que não precise necessariamente de uma resposta direta dos ouvintes. Apenas jogando uma ideia, com a possibilidade de já terem gravado, o que tornaria tudo isso inútil.
Valeu a recomendação, mas já temos os temas definidos. E um deles será um Mangá Enquadrado!
Então, gostei do exemplo de Inception. Pra começar, lembro que quando assisti esse filme, estava tentando me desviar de todo e qualquer spoiler e não era tão ligado em assistir trailer na época. A única expectativa que eu tinha, ainda que leve, era sobre a dificuldade do entendimento do filme. No fim, acabei esquecendo isso, pois não pareceu confuso pra mim. Mas enquanto eu assistia o filme, um outro hype se criou. Comecei a sentir algumas ideias sobre o nosso entendimento de realidade, algo bastante interessante. Minha expectativa não foi atendida, pois o plot do filme focou-se muito no assalto e a ideia sobre realidade acabou sendo subexplorada no drama pessoal do protagonista, com muito mais incertezas do que conclusões, usando a tal ideia para criar um final dramaticamente eficiente, mas sem tanto conteúdo. No fim do filme eu me dei ao direito de falar “Esperava mais.”. Mas calma, Estranho. Na maioria das vezes, eu crio algumas expectativas sobre o filme em pontos bem pequenos das obras e entendo que aquilo não foi explorado porque não precisava ou o filme não tinha essa intenção. Porém, acredito não ser o caso de Inception. No final, ele usa a ideia de realidade a seu favor, mas a ideia não estava tão presente no plot do filme. Na vida do protagonista estava, ele sentia essa dúvida, mas, no fim, a dúvida é só isso, e o filme acaba não sendo tão redondo, já que a trama da inserção acaba tendo uma ligação temática muito fina com o tema do entendimento da realidade. Eu senti que vi dois filmes.
Há, claro, a possibilidade de eu ter esperado muito de Inception, talvez o filme não precise ser tão redondinho, mas isso me desagradou bastante. É um bom filme, mas não acho que seja excelente como muitos dizem.
Enfim, isso pareceu mais um desabafo sobre Inception, mas o que realmente tirei disso é que o autor deve saber criar a expectativa certa, o hype dentro da obra. Conduzir o leitor e a obra para o mesmo lugar, o mesmo objetivo. O poadcast sobre pacing acabou se encaixando muito bem com este sobre hype, no fim.
Você já viu Paprika? Lembra bastante Inception, inclusive o filme de Christopher Nolan chupa várias cenas da animação de Satoshi Kon kkk. Não sei se ele se aprofunda mais nesse conceito que você mencionou, porque já vi há algum tempo e não lembro, mas é uma ótima animação.
Leonardo,
o principal problema que filmes como Inception apresentam é a impossibilidade inerente deles possuírem um plot delimitado.
E isso pode ser percebido em outros filmes como The Thirteenth Floor, Dark City e Donnie Darko, onde a existência de um universo riquíssimo vai de encontro a recursos limitados (e isso apenas mencionando filmes que tratam da dubiedade da realidade).
Zeh,
Paprika é excelentíssimo e Nolan foi ‘influenciado’ de diversas formas por essa obra. Outro exemplo de ‘influência’ é BlaskSwan e a animação PerfectBlue.
K.Buddy Holly!
O Hype é algo engraçado, afinal às vezes em que nós mesmos criamos uma expectativa em algo, mesmo se o mundo a sua volta não coloca, talvez por ansiedade.
Em filme tive a oportunidade de ser surpreendido com o Homem do Futuro do Wagner Moura. Fui achando que seria ruim, afinal é um filme brasileiro de gênero, ficção cientifica, no fim foi uma mega surpresa de como fui surpreendido positivamente.
Com o Wolverine Imortal, por exemplo, a expectativa está morta, espero que seja um lixo, mas por outro lado espero que por não esperar nada o filme possa me surpreender e ser muito bom, ou seja já criei duas expectativas haushaushas.
O Problema hoje dos trailers não é nem criar um Hype é contar tudo do filme.
Com PunPun tinha o hype de vocês falando que era bom e do que já tinha lido do Asano, mas fui sem saber da história ou mesmo dos recursos usados no PunPun o que acabou balanceando o hype e para mim funcionou, adorei a obra.
Tem os novos 52, e po Judeu não é gordo de ruindade mesmo, alias a Pizza ta muito inflacionada aqui em Sampa, como desço para baixada quinzenalmente deixo pra comer lá que o preço é mais justo.
Caraca, você teve acesso ao conteúdo bruto do podcast? Falamos sobre os novos 52 e eu comentei que o Judeu é magro de ruindade, lol!
Haushauhs sério? Devo ter cortado o fim do podcast, isso que da ficar ouvindo podcast enquanto trabalho huahsas.
Não, justamente, não tem isso na edição final! Daí vem a magia!
Acho que faltou falar um pouco do hype “comercial”, basicamente feito pelas próprias empresas que gerem o produto, se bem que isso é o básico de algum negócio que deve ser bem sucedido ou pelo menos gerar um lucro.
Falo isso pois sou muito fã de Pro-Wrestling(Luta Livre) e nessa mídia o HYPE é completamente ESSENCIAL para as federações e principalmente para a WWE, isso porque ela precisa vender, logo obviamente rendendo recursos financeiros. Por isso sempre eles estão fazendo promoção as vezes até exagerada do seu produto, que no caso são os Wrestlers(lutadores).
Estreias de lutadores, retornos, rivalidades e muitas outras coisas são hypadas, sem esquecer é claro de deixar sempre a expectativa no final do show para você querer assistir o próximo, afinal gera audiência nos programas semanais(Monday Night RAW, Friday Night Smackdown, etc.) e você também terá vontade de comprar o ppv temático do respectivo, porque nesses eventos é aonde sempre ocorrem o clímax de alguma rivalidade.
Agora também tem esse lado de “haterzismo” de algo que é muito hypado também existe NA Luta Livre e digo mais, ele é MUITO MAIOR que em outras mídias, tomo como exemplo o principal Wreslter da WWE que é o John Cena, ele faz o papel de “bom moço” há muito tempo e também está no topo há anos, afinal ele gera lucro para empresa. Porém uma GRANDE parcela de fãs detesta todo esse destaque que ele recebe, porque muitos julgam que Cena não possui talento a ponto de merecer tanta glória, contudo ele simplesmente atrai DINHEIRO.
Sempre esqueço de dar o meu slowpoke report sobre os mangás já recomendados, enfim lá vai:
Solanin(comprei os volumes)
Nanatsu no Taizai
Oyazumi Punpun(comecei ontem = 15/07)
Necromancer
Neuro
Spirit Circle
One Punch Man
e mais um ou outro que eu esqueci.
PS: Só para avisar, foi o Mangá² que me fez voltar a ter prazer de ler mangás, porque há algum tempo atrás eu meio que estava deixando isso de lado e lia apenas os Mainstreams da Jump.
Cadê a segunda parte sobre as “mulheres no anime”, tava aqui na expectativa pra vê uma possível conclusão (ou não) daquilo tudo 😡
Ichi, vai demorar ainda! O Parte 1 foi só pra dizer que deixamos coisas pendentes, mas que não necessariamente seriam respondidas já!
Eu tive um expectativa muito grande para ler quando eu fiquei sabendo que tinha um mangá de culinária e ecchi. Shokugeki no Souma superou minhas expectativas, eu achando que eles iriam apelar para o ecchi mas não é apelativo, me surpreendi de como a história se conduziu e gostei muito eles mostrando as técnicas do modo de preparo de cada prato.
comigo foi a mesma coisa ainda por cima tinha o hype do desenhista ser um antigo autor de hentai entao eu tava espperando autas putarias e nenhuma historia , mas me surprendi com o rumo que o mangá tomou
Food Girls é exatamente o que preconiza… ecchi, ecchi, ecchi e menções a culinária.
Shokugeki no Souma entrou na lista de possíveis leituras!
K.Buddy Holly!
Experava mais do podcast. hahahaha
Acho que eu consigo ver 2 tipos de Hype: A expectativa pré-obra e a in-obra. A primeira remete a expectativa do futuro leitor devido a influências externas, ou seja, boas críticas, imagens que denotam um quesito arte agradável, etc. E a segunda é a expectativa que é construída conquanto o leitor já esteja engajado na obra, seja pelo autor ou pelo próprio leitor. Ex: O próprio capítulo de Toriko mencionado.
Percebem que em obras não-episódicas o hype-in-obra não existe, ou é só comigo? Parece que o passing não permite hype. Tome o exemplo de Yotsuba&!. Ao menos eu não sinto nenhuma grande expectativa em cima do mangá. É uma ótima obra, com um passing maravilhoso, uma arte limpa, mas sem esse hype. Enfim, tô com esse pré-conceito culminando aqui: Obras não-episódicas não tem Hype devido a um passing expecífico. ( Sem contar as obras que têm histórias diferentes por capítulo, com só uma ideia de background, mas sem personagem fixo, nada. Essas além de serem poucas, não tem hype nenhum, seja pelo desconhecimento das mesmas, seja pelo passing. Ex: Fuan no Tane)
PS.: Aquele pretenso bate-papo sobre o o volume-de-pupun-que-todos-aguardam-o-hox-traduzir, ainda vai rolar?
Peraí, obra episódica ou não-episódica? Porque Yotsuba& me parece episódico.
Sobre o Punpun, vai rolar sim, quando sairem os scans! Se quiser participar, joga seu skype aí (ou manda por email), já temos umas 5 pessoas!
Episódico no sentido de que um capítulo não é a continuação do outro. Cada capítulo tem uma estória diferente ( Com algumas excessões). Denomino episódica essa continuação de enredo e narrativa.
Skype:dark.dark.dark1 (don’t judge my creativity)
bom por incrivel que parece eu ainda não li slam dunk pois não quero ler por scans mas esta muito dificil encontrar todas as edições lançadas pela conrade
e tanto que falam muitissimo bem desse mangá ,minha espectativca é de que vai ser “o mangá ”
de vez enquando eu tenho a mania de ir atraz de uns animes ou mangás sem ter inforção nenhuma pra ver a reação foi assim que fiz com death note e code
no caso de code geas eu fui ver sem nem saber do que se tratava e achei o anime fantastico
dai eu fiquei falando tao maravilhosamente bem de code geas que quando ele foi ver acabou se decepicionando
bom depois disse parei de dar hype nas minhas recomendações de mangás ,no macimo eu falo “leia que vale apena”
sobre a questão de como o hype influencia positivva e negativamente ja passei pelos dois casos
one peac foi um mangá que eu comecei a ver por puro hype do pessoal que endeusava o mangá dizendo que era o melhor do mundo e que o autor era um genio que planejava cada quadrinho e logo no começo quebrei a cara bonito foi uma decepeção total pra min aquele começo de one peac mas o pessoal falava “espera chegar na parte de barork works pra ver o quao one peac é maravilhoso” dai eu aquentei varios arcos massantes ate chegar nessa parte a hitoria melhorou mas não era tudo aquilo que falavam hoje estou em dia com one peac mas concerteza foi a pior leitura baseada em hype que ja tive
no caso contrario foi a onanimaster kurosawa como o judu disse não importa o quão bem as pessoas falem desse mangá no fim a pessoa ainda vai ler com o pensamento que é uma merda ,eu fui ver pensando que era algum tipo de henai amador mas oresultado foi incrivel me surprendi muito com esse mangá
Eu também quero ler Slam Dunk, todos que eu conheço e que estão nesse meio de blog sobre animes/mangás falam muito bem a respeito, e como você disse ”minha expectativa é de que vai ser “o mangá ””. E quero que essa expectativa seja correspondida.
Já no Code Geass, vi um hype muito grande vindo dos comentários dos inscritos do Vídeo Quest (aquele la do kitsune e urso, sabe?), pensei: ” o negócio deve ser bom mesmo”. Fui la assistir o primeiro episódio sem ler sinopse, que quando de repente descubro que a porra do anime tem robôs controlados por pessoas, me veio uma ânsia (sim, é sério) na hora. O problema que eu ”odeio” qualquer tema que tenha robôs controlados por humanos, não é que eu ”odeie”, é que meus olhos não aguenta ver robôs controlados por humanos (não sei explicar). No primeiro episódio dropei o negócio, não tenho nada contra a história, ela deve ser interessante e também pode ter batalhas épicas, mas comigo, com robôs não da (nada contra quem gosta de robôs).
One Piece não tive nenhuma expectativa e não vi nenhum hype sobre ele, comecei a assistir só por que um dia qualquer minha irmã tava assistindo tv (isso quando eu tinha 3 anos) e eu estava do lado dela assistindo também e do nada começa a passar One Piece, e por algum motivo comecei a acompanhar toda semana que saia. Com 7 anos voltei ao brasil (estava no japão) parando nos últimos epis. da saga de skypeia, e nunca mais procurei ver os epis. Até que eu descobri que um site chamado AniTube tinha todos os episódios legendados de One Piece e comecei a assistir de novo desde o primeiro episódio. Pegando o embalo entrei de vez no ”mundo” dos animes (comecei a ver muito animes).
OBS: Puts, fiz uma história de como eu conheci os animes, kkkkkkkkk
Eu também, Slam Dunk só acompanhei o anime há um bom tempo, ai sempre quis ler o mangá…essa semana consegui 70% da coleção de um cara no mercado livre, então poderei começar a ler finalmente T_T (não queria ler por scan porque quero manter essa obra em minha coleção)…Se não conseguir os 10 volumes que faltam da conrad, vou apelar para Amazon/ eBay e completar com volumes em inglês mesmo kkkk…
Oloco, mas você não gostar de mechas por ter péssimas experiências com o gênero ou por algum problema de se sentir mal ao ver eles? Talvez por possuir muitas cores e explosões, sei lá. Se for o primeiro caso, eu recomendo você se forçar e ver Code Geas, é muito bom mesmo, ele lembra bastante Death Note por causa do protagonista, só que com mais ação, exatamente por causa dos mechas xD…Porém, eles não são o foco, são como peças de tabuleiro usadas pelo protagonista ao longo da narrativa, vale realmente a pena o….
“Se não conseguir os 10 volumes que faltam da conrad, vou apelar para Amazon/ eBay e completar com volumes em inglês mesmo kkkk…”
Colecionadores perfeccionistas (tipo eu) sofrem um ataque cardíaco com essa possibilidade, lol! Essa mania bizarra de padronização me impediu de pegar os volumes finais de Nausicaä americanos pra completar a correção da Conrad. Eu tive que vender o que tinha (mais barato que comprei) pra aí sim comprar a versão americana.
AHUAUHAUHAUHAUHHAUUHA…pior que eu te entendo, o que mais quero são os volumes da Conrad T_T…mas ela faliu e deixou a nós com uma mão na frente e a outra atrás T_T
Para min o hype tem seu lado positivo e o negativo, eu sou uma pessoa do contra
então quando eu vejo a galera hypando algum anime/mangá eu vou ver a obra procurando defeito o que atrapalha a experiência , já quando todo mundo ta falando mal eu vou assistir procurando as qualidades o que torna mais prazeroso ler uma obra ruim.Como exemplo eu posso usar FT e Bleach, eu via todo mundo hypando bleach que antes de assistir eu já o achava uma merda o que fez procurar defeito em cada capitulo que eu lia tornado a exp horrorosa,já FT eu comecei sem ler sinopse e a opinião de ninguém, mesmo tendo tantos defeitos quanto bleach eu achei a obra OK .Por isso eu gosto de animes com a sinopse estranha já que eu sempre extraio algo de bom dele.
Deixando aqui as obra que eu li:
Hikaru no Go(que sofreu do hype de vcs eu fui ler esperado algo nível slam dunk)
Spirit Circle
Bokurano
Necromancer
Molester Man
Annarasumanara
All Rounder Meguru
Hoshi no Samidare
Recentemente passei pelo processo do hype com o game Bioshock Infinite, que foi só elogios nos últimos meses. Eu simplesmente amei o jogo, mas o público o aclamou por conta do seu final “chocante”, enquanto isso criou um fenômeno que simplesmente apagou todas as outras qualidades do jogo (que não são poucas), e levando pessoas que não gostaram tanto assim da conclusão a se tornarem “haters” do jogo. É uma situação de extremos em que as pessoas não conseguem ver os méritos ao longo da obra e nos seus outros aspectos e se focam apenas em um ponto que todos ficaram estranhamente… obcecados. É o mesmo que assistir Inception e apenas comentar sobre a última cena.
Voltando ainda no podcast de Mulheres nos mangás, lembrei de uma imagem que mostrava bem a sexualização da mulher em One Piece, em que tinha a escala do crescimento do volume dos seios da Nami e da Robin ao longo dos anos. Infelizmente achei só uma imagem de baixa resolução que ia até o capítulo 500, mas da pra ter uma ideia (e hoje está ainda pior):

Opa! Mais uma semana corrida, ainda nem consegui ouvir o podcast. Meio off, mas, como não deve ter muita gente que sabe, vou deixar avisado.
Vai acontecer a partir desse mês a 3° Amostra de Animação no CINUSP.
http://cleo.bz/cinusp/event/3a-mostra-de-animacao/
Fui lá ano passado, e consegui assistir vários animes na telona, de graça! Infelizmente esse ano só vou conseguir ir em um dia. Vou estar lá sábado 27/07 pra ver os filmes do Eva 3.0, e o Karigurashi no Arietty do Ghibli. Fica a dica.
um perguntinha o eva 3.0 vai ser dublado ?
Duvido muito, pelo menos ano passado os filmes que vi foram todos legendados.
Ir ler/assistir/jogar algo sem saber praticamente NADA sobre é muito bom. Já descobri bastante coisa assim que depois fui apresentar aos outros e alguns não acharam tudo isso que eu achei (por exemplo, minha relação com o mangá “Fourteen”, do Kazuo Umezu, que eu diria que é um dos exemplos mais notáveis de situações como essa que já passei).
Outro ponto que acho que foi pouco comentado no cast (ou passou despercebido por mim, vai saber…) é outro caso, quando temos expectativa NEGATIVA pra algo, e acabamos tendo nossa expectativa contrariada e gostando bastante do produto final. Tive um caso desses com o mangá Minamoto-kun Monogatari, cujos capítulos atuais alcancei essa semana, por sinal. Eu fui ler pensando que era uma porcaria e tive uma impressão completamente oposta e acabei me divertindo e gostando muito da obra, e agora tô aqui na ansiedade pra sair mais…
Uma coisa que acho nada sadia na relação hype-Obra é quando o autor ou a própria obra usam algum recurso para causar hype nos seus expectadores… que algumas vezes, acaba não cumprindo com nossas expectativas. Tenho um exemplo forte disso que aconteceu comigo.
O ocorrido foi com o mangá Baki (Aquele mangá de luta da Champion dos caras com corpos musculosos e desproporcionais que acabou com mais de 100 volumes, pra quem não conhecer). A série é dividida em 3 partes. A primeira delas é excelente, e na minha opinião, a melhor e cumpriu com boa parte do que prometeu e o resultado final foi ótimo. Já a segunda, por muito pouco não ultrapassou a primeira, justamente por alguns recursos utilizados pelo autor causarem expectativas que não foram cumpridas próximas ao final, mas poucas páginas depois, Keisuke Itagaki extrapola na ousadia e faz o maior hype de todos e marca o momento que todos nós esperávamos ver na série, a luta final do mangá (que, na realidade, acaba só acontecendo 30 volumes depois, e a bendita da luta dura 6 volumes e meio, sério) e aí começa a parte 3 e última do mangá… que foi um festival de decepções uma atrás da outra. Haviam ideias legais ali, mas a forma como elas foram executadas pra progressão do mangá foi muito pobre e que nem chegavam aos pés da época de ouro do mangá, até que chega o aguardado confronto final e ele acabou me deixando muito a desejar (não foi ruim, mas foi bem abaixo do que esperávamos, aconteceram muitas quebras repetitivas de ritmo na narrativa que acabaram tornado não só essa luta, mas como toda a 3º parte do mangá extremamente arrastada e nem de longe boa como as outras). Apesar de todos os pesares da parte final (independente do hype que o autor nos causa ao fim da segunda parte, ela sofre de inúmeros problemas. O Hype gerado antes só piora as coisas), ainda gosto bastante da série Baki, e mesmo assim a recomendo pra quem procura um bom mangá de luta/artes marciais nada verossímil.
Also, pretendo reler um dia o citado no cast Knights of Sidonia, justamente por eu ter estranhado MUITO o mangá quando o vi esperando algo como as outras obras do Nihei (eu o li fazendo maratona das obras do autor na época que fomos gravar o Mangagrafia dele aqui no Mangatologia, LOL). Espero que quando eu for ler depois, eu consiga ter outra mentalidade pra digerir a obra de uma maneira mais sadia já sabendo que não será igual aos outros do autor e tentar apreciar melhor suas qualidades…
Uma obra muitas vezes cria um hype dentro dela mesma, como vocês citaram, mas mesmo em obras curtas, muitas vezes até um filme com um final que não atenda a expectativa gerada ao longo de seu desenvolvimento é considerado uma porcaria por muitos, mesmo se ele possuir outros momentos narrativos com uma qualidade elevada. Mangás provavelmente são um dos que mais sofrem por serem muito longos em alguns casos, o hype gerado ao longo das semanas é crescente e muitas vezes o autor escolhe os rumos da narrativa conforme ele é publicado, assim, sem um planejamento prévio e com uma grande pressão das revistas para se estender o título o máximo possível, a sua qualidade fica comprometida :/…
No meu caso, eu gero hype para mim mesmo quando vejo algo que acredito que vá gostar, vejo trailers, leio analises e etc, mas sempre quando assisto/ jogo/ leio eu tento pensar no que estou consumindo naquele momento e não no hype, vejo se realmente é bom e quanto é bom pela obra, não pela expectativa que eu tinha.
dificilmente eu crio hype anterior a obra, mas durante a obra sou mestre em criar por isso dificilmente não me decepciono com os finais (uma exceção foi o de FullMetal)…
e agora temo pelo fim de Dorohedoro. O que será que nos aguarda Judeu?
abraços do King!
Medo cara, estou com muito medo. Medo da Q não conseguir fechar a história direito, tenho confiança na autora, mas esse anuncio de fim pareceu repentino demais.
Negócio é esperar pra ver.
Espero que saia um spinoff falando sobre Hole e a área dos magos, mas duvido muito que isso aconteça.
Não costumo reclamar do hype dependendo da onde ele está vindo. Buscar algumas obras hypadas pode ser uma boa maneira de achar mangás que costumam ser bons. Porém é sempre legal ler mangá que ninguém conhece pra parecer hipster lol
Sobre a marcha das vadias que tinham perguntado, é um movimento especifico contra o Slut Shaming, que é qualquer forma de tentar controlar a sexualidade da mulher, sua autonomia e seu corpo. Ele começou depois que um policial americano em uma palestra disse que os homens não iriam estuprar tanto as mulheres se elas não se vestissem como “vadias”.
Esses comentários aleatórios chamando mulheres de putas por simplesmente mostrar os seios mostra que ainda existem muito machismo por ai.
Esse episódio foi um bom exemplo de expectativa. Achei q ia ser algo que eu já estou cansado de escutar, mas no fim foi bom.
O hipe me afetou em diversos momentos da minha vida, porém mais na parte de filmes, que e um meio no qual você acha informação muito fácil, as vezes sem ao menos pedir. Mas o melhor exemplo disso, acho q foi Perfect Blue. Todo mundo paga pau, disse que Cisnei Negro roubou coisas, etc. Nisso fui ver e achei o filme tão mediano…culpa da expectativa alta criada pelo nome do diretor, a comparação com um filme que gostei e o hipe de outras pessoas.
No caso contrário, também na área do cinema, fui ver na escola O Grande Ditador, filme clássico do Chaplim, sem saber nada da trama e com preconceito, tanto por ser muito antigo como também por ser algo forçado pela escola. Hoje em dia e meu filme favorito, e vai ser muito dificil tirar ele desse pedestal, apesar q um filme na mesma citação chegou bem perto.
O outro exemplo que tenho, muito mais recente, e A Vida de Pi. O trailer não mostra nada, apenas um indiano num barco com um tigre (pelo menos era assim o trailer que vi). Então fui com meu irmão, que queria ver somente por ter um tigre, já esperando algo estilo sessão da tarde com um garoto interagindo com seu animal. Cara, tive orgasmos vendo esse filme. Simplesmente lindo, uma das melhores experiências que já tive.
Já o uso da crítica para tornar o julgamento final mais polido eu meio que o faço sem nem ao menos notar. Vocês que tem blogues devem entender isso. Você tem que buscar uma pauta para o post e vai ler algo com essa visão crítica, prestando atenção aos detalhes des do inicio da obra, e quanto mais realizamos esse exerscicio mais ele passa a estar presente na maneira que lemos obras no geral, sendo estas para a criação de um post ou por mero entretenimento.
Após um tempo eu parei de ler certas obras e dei atenção a muitas outras por conta dessa análise. Pode soar ate negativo, mas acredito que para mim isso foi uma mudança muito favorável, fazendo eu enxergar as obras como boas histórias e não apenas gêneros, demografias, ou nomes alternativos para a palavra “quadrinho”.
A percepção de furos e clichês passou a ser mais frequente, e perdi o gosto por muitos mangas. Porem isso e um amadurecimento que acredito ser necessário, no mínimo no nosso “ramo”.
Realmente expectativa criada por nós influencia de grandes formas na hora de ver a obra mesmo que sejam ruins ou boas. Recentemente procurei a assistir o anime Madoka Magica, porém já tinha lido review em pelo menos 3 sites falando absurdamente de como ela incrível. Assim quando fui ver o anime esperei mil e uma coisas acontecerem até eu sentir que estava acompanhando empurrado pois já estava 4 episódios do final.
Como pode imaginar me decepcionei muito, mas isso foi culpa da minha grande Expectativa criada pelo Hype de quem viu a obra com a mente limpa sem esperar nada, e fato de iniciar a obra com inúmeras informações do enredo mudou totalmente meu ponto de vista.
Depois do deste fato quando procuro saber mais sobre um mangá ou anime antes de começar eu procuro apenas uma fonte para ver informações da obra e fico nisso e já vou assistir, e confirmo, quanto menos informações você tiver sobre a obra melhor você vai conseguir analisar. Isso na minha opinião.
Saibam que podcast de vocês é de grande referencia para min! No site este é meu primeiro comentário mas acompanho os podcast desdo numero 25 até o 48, e ultimamente não tenho ouvido mas já está baixado e colocado no mp3. Mas garanto que sempre ouço…Apesar é o único podcast que ouço.
Sempre ouço no caminho do trabalho por isso dificilmente estou comentando mas no possível estarei ajudando compartilhando sempre os links de vocês no facebook.
Continuem e parabéns como sempre.
Muito obrigado por me citar no vídeo, Estranho. Desta vez me senti na obrigação de comentar.
Não li os outros comentários muito bem, então não sei se alguém já disse isso, mas acho que também se encaixa no assunto o fato de autores se aproveitarem de clichês, criando expectativas quase certas mas que no final tomam um outro rumo.