Sejam novamente bem vindo ao episódio que tem sorte do Mangá², o podcast que achava ter superado os temas com “versus”.
Na discussão dessa semana, voltamos ao clássico formato de “versus”, onde digladiamos duas ideias que não necessariamente são conflitantes.
Desta vez, discutimos sobre duas possíveis abordagens para histórias, o character-driven e o plot-driven (porque inglês é mais sonoro). Então ouça enquanto tentamos definir o que diabos são esses termos, defendemos as fraquezas de cada um e tentamos concluir qual dessas duas abordagens é melhor (dica: nunca é fácil assim).
E a recomendação da semana é sobre uma obra de um autor alternativo em uma revista mainstream (e totalmente character-driven).
Contato
O seu contato é muito importante pra nós! Queremos sempre a sua participação comentando os episódios, enviando sugestões de pauta, sugestões de leitura, dúvidas, elogios e críticas, qualquer coisa!
O email para contato é: contato@aoquadra.do
E lembre-se de encaminhar seu arquivo .mp3 com uma gravação de sua própria Recomendação do Ouvinte, que será incluída a cada 5 episódios!
Cronologia do episódio
(00:20) Discussão Semanal – Character-driven vs Plot-driven
(25:05) Leitura de Emails
(44:18) Recomendação da Semana – Genkaku Picasso
Download (CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E ESCOLHA A OPÇÃO “SALVAR DESTINO COMO…” OU “SALVAR LINK COMO…”)
e o vs voltouuuu 😀
Sobre esse assunto de mood, na hora de ler mangás, não consigo ler Punpun, até pq não estou triste pra ler. Passei por uma péssima experiência lendo Ghost in the Shell e Adolf, parece que estava me forçando a ler, agora eu mudei isso, se não estou no mood, evito ler pra ler outra coisa.
Acho que obras ruins vs obras boas cai na mesma área de quantidade vs qualidade, é necessário ter um balanço entre os dois, até pra discernir cada lado melhor.
Terei Mangá² de café da manhã o
bom a maioria dfos mangás que eu já li tinham mais foco nos personagens ou entao era meio a meio ,são poucos os mangás que eu vi com um grande foco no mun do ,um exemplo que posso citar é o psykopas,nesse animes os personagens se tornam todos secundarios poius o que move a historia é o sistema daquele mundo
pro podcast 50 você podiam falar de digimon ,já que cada temporada tem em media 50 episodios
LOL, sinto muito mas isso não vai acontecer!
Eu acho que se você tentar achar um mangá que seja 100% character ou plot driven você realmente não vai achar uma obra, mas eu não acho que seja essa a intenção da classificação. Pelo menos pra mim, eu tenho a impressão que mesmo que as obras tenham elementos dos dois, a obra costuma pender mais para um lado do que outro e é isso que diz que tipo de história é. Então eu acho válido classificar uma obra como character ou plot driven.
Os que eu mais gosto e acho melhor são os que tem um equilibrio legal entre character driven e plot driven, mas todo tipo de história tem seus méritos.
E eu queria recomendar um mangá feito pelo espanhol Jesulink, chamado 5 elementos, que começou como webcomic (não tenho certeza na verdade) e agora vende seu mangá nas bancas (disso eu tenho certeza). Acho muito interessante pra ver como algumas ideias/esteriótipos são diferentes das japonesas, por exemplo a relação de amizade que não é tão perfeita assim, o humor e os próprios personagens. Na verdade as diferenças são bem sutis, já que o mangá ainda sim é muito battle shonen e tem várias convenções do gêneros, mas eu acho que vale a pena notar mesmo assim.
Gosto bastante de 5 elementos.
Ah, e eu até faria uma recomendação gravada, mas precisa de um certo equipamento pra isso, e eu acho que não tenho.
Uma obra que fala sobre montanhas, sem refletir algum suposto sentimento vindo das mesmas, apenas com a paisagem montanhesca e o narrador com capítulos não episódicos…isso seria Character ou plot?
Tem que ver do que o narrador tá falando. Que obra é essa, afinal?!
O narrador fala da importância das montanhas. Seja em conotação poética ou não. É uma obra hipotética, mas eu truco que eu não consiga achar algo nesses moldes.
Se eu retiro as montanhas, ou melhor, o cenário puramente artístico representativo, não causa dano a estória, pois o foque é puramente narrativo. Se eu retirar o narrador, aí teremos problemas, mas, ao meu ver, essa estória não se encaixaria nas definições character ou plot. (talvez ?)
O narrador não é eu-lírico, então ele não entra como personagem, logo, o foque Character já é perdido, e mesmo que se diga que as montanhas exercem o papel de personagens, essas não têm sentimentos, afeições, personalidade, ou coisas fariam a estória ”andar” de certa forma.
Bom, estou pensando em mangás aqui, lembre-se.
Mas acho que entendo o caminho que você está tentando seguir; o de especificar que não existe somente essas duas classificações (e todos os seus infinitos intermediários) para os mangás, e que é possível fugir delas.
Acho que essa sua lógica dá pra aplicar muito bem a outras mídias de arte (como poesia, em um exemplo bem simples) mas juro que estou tentando pensar em um exemplo prático pra mangás e não consigo achar nada que fugiria muito destas classificações genéricas. Até exemplos mais experimentais como, sei lá, Plastic Girl do Furuya, acho passível de jogar pra um dos lados (nesse caso, character).
Não digo que é impossível existir uma obra que fuja disso, mas é algo tão fora da curva, tão raro, que se torna praticamente a exceção que confirma a “regra”.
E as aspas da “regra” ali é pra representar que não é algo imutável e permanente. Porém centenas de anos de roteiros e textos literários acabam rementendo a essas duas classificações. Eu sei que é bem frustrante pensar que algo tão intangível e complexo como a arte tenha uma classificação tão simplória e direta como essas, mas considero-as apenas guias gerais (e úteis pra discussão em alguns casos), e não moldes limitadores.
No caso de Plastic Girl a propria garota pode ser considerada o plot, já que nem mundo ou objetivo e apresentado. ou estou errado? me pintou essa duvida agora
Deixaram o Bradley no Basha q comentei de lado pq falei um pouco mal? XD so perguntando
E já fiz isso de ler tudo q o Usumaru Furuya fez e cara e uma otima esperiencia. Você consegue ver bem a evolução do autor, as caracteristicas que marcam ele, os erros e acertos. E algo importante não so pra aprender mais sobre um autor mas pra ver q não da pra por todo mundo num pedestal como ser perfeito.
Agora indo mais pro assunto do epi, eu peguei meu TOP 10 e tentei analizar pra ver se gosto mais de plot-driven ou char-driven. E muito legal fazer esse “exercicio” XD
Adolf (Adolf ni Tsugu)
Esse e um pouco dificil, os personagens no inicio parecem ter cido so entregues, mas eles realmente evoluem muito no decorrer do manga. Mas e com certeza mais plot já que a guerra que gera as mudanças nos personagens e faz a historia seguir. Mesmo assim tenho que dizer q acho este manga bem redondo.
King of Thorn (Ibara no Ou)
—Outro dificil =P Eu diria que KoT e um manga que não funcionaria sem os personagens, mas tbm q não ficaria bem com um plot reduzido. vou de 50/50 nesse.
Sanctuary
—Plot-driven sem duvida. Os personagens são importantes, mas não existe um foco unico neles, mas sim na carreira destes na politica e na mafia. Assim como varios outros “mundos da corrupção”.
Hotel (one-shot)
—Eu queria dizer q era char drive pq adoro o computador, mas e com certeza plot-driven.
Pluto
—Se eu não tiveçe lido ate o final eu diria q e char, o personagem principal e muito foda mesmo, um dos meus favoritos, mas apos um tempo da pra notar que tudo gira em torno do enredo. Plot-Driven.
Solanin
—Char-Driven facil, tenho nem que dizer o porque ne?
Watashitachi no Shiawase na Jikan
—Outro char-driven, apesar deu gostar do plot, por minimo q seja.
The Music of Marie (Marie no Kanaderu Ongaku)
—Plot-driven como já dito no programa.
Kanojo o Mamoru 51 no Houhou (51 Ways to Save My Girlfriend)
O mundo nessa obra e muito importante, muito mesmo, mas gira quase tudo em torno dos principais. Char-Driven
GUNNM (Battle Angel Alita)
Char-Driven com certeza. E a historia da Gally, não tem como não ser isso.
No fim fiquei bem no meio, porem mais voltado para o plot-driven XD Serio, eu não imaginava isso, não mesmo.
Eu prefiro 70% plot-driven ….
Acho que geralmente os mangas começão mais charecter-driver , sempre e necessário alguém pra introduzir o mundo …
Comecei a ler um manga a pouco tempo Kiba no Tabishounin – The Arms Peddler li 8 cap , ate o momento ele é uns 90% charecer-driver, a apenas faíscas de plot surgem , o problema é que o personagem principal o seu drama não é trabalhado quase não e sitado , ta tendo mais apresentação do mundo , e eu leitor estou me sentindo como o personagem principal conhecendo o mundo…
Uma pergunta quando o plot é o crescimento do personagem em que classificação ele entra ?
E eu recomendo Kiba no Tabishounin – The Arms Peddler , apesar da historia ate o momento não me atrair tanto a não ser alguns questionamentos esta sendo bema agradável , a arte é muito boa e parece que tem futuro 😀
Bom podcast o/
Já faz um tempo que eu percebi essa tendência de uma obra se focar mais em um do que no outro, mas não sabia que existiam termos para isso. Algo que eu sempre tive a sensação, é a de que animes/mangás shoujos e principalmente joseis são na maioria das vezes character-driven. Exemplos não faltam: Honey and Clover, Nana, Paradise Kiss, Nodame Cantabile, Kare Kano, Skip Beat, Strobe Edge, Mars, Cat Street e etc. Parece que o publico feminino, no geral, tem menos interesse em tramas complexas, mundos fantásticos e grandes reviravoltas e preferem acompanhar mesmo o amadurecimento, a reflexão e o relacionamento entre personagens.
Sempre vejo vcs falando de Yokohama, mas vcs já leram Aria??
é um mangá muito semelhante ao Yokohama, do tipo slice puro, e focado mais no “feeling”…
Recomendo bastante, mas é uma das poucas exceções onde o anime é melhor do que o mangá, só pela trilha sonora e animação que são demais!!
Opa, muito bom o podcast, eu não sabia da existência dos termos, gostei e aprendi bastante.
Agora fico filosofando aqui para tentar lembrar de alguma obra que em sua grande maioria um Character-driven.
Sobre o podcast 50, poderiam fazer uma análise dos capítulos de número 50, das principais séries, olhando aqui enquanto posto, os capítulos de nº50 foram, em Naruto a revelação do Orochimaru, em One Piece foi a fuga da Nami e a chegada do Mihawk pra fatiar o Zoro, em bleach acontece algo com o ichida, mas nada de importante eu acho, Toriko foi a vitória dele sobre o robô com cara de “tucano”.
E de tanto vocês falarem, resolvi ler PunPun e… PUM! Explodiu minha cabeça, já estou no volume 2, com muitas incertezas, mas a obra realmente é Inio Asano.
Bem, deixa eu analizar as obras recentes e mangas que ando acompanhando.
Are You Alice?: 60% Plot Driven. Tem ateh bastante foco nos personagens, mas acho que o mundo eh a prioridade do manga.
Apocalypse no Toride: 70% Plot Driven. O foco eh totalmente no que causou aquela situacao.
Shingeki no Kyojin: 85% Plot Driven. O manga nao tempo nenhum com os personagens.
Genshiken: 80% Character Driven. De extra disso, soh tem as otakices.
Yowamushi Pedal: 75% Character Driven. O mesmo caso de Genshiken, apesar de dar foco ao esporte,
Banana Fish: 60% Character Driven. O que se sobresai sao os personagens, mas a trama eh bem presente.
Bem, nao sei, acho que preferiro um pouco mais Character Driven, sei lah…
Para variar, ótimo podcast!
Mais um tema inusitado com o qual eu nem sequer parava para refletir até ouvir vocês.
Realmente, acho que a maioria dos mangás que gosto é balanceado entre 50/50 e no máximo 70/30 de um e outro. Mesmo quando não tem grande desenvolvimento dos personagens, acredito que a maioria dos mangás possuam pelo menos um pouco de Character-driven, pois o autor sempre tenta acrescentar personagens carismáticos, ao menos falando do mercado mainstream.
Acredito que essa separação é algo bem mais para analisar uma obra do ponto de vista de leitor/critico do que uma ferramenta útil para o mangaká, pois acho que uma boa obra se dá por ser bem executada e interessante, e não necessariamente seguindo esse tipo de regra. No máximo o autor pode usar esse tipo de informação para não mudar de foco no meio da obra, ao menos não de forma não intencional.
Agora com relação ao cast 50.
Duas ideias que tive foram a de ou falar DO MANGÁ favorito de cada um (sim, quero que vocês nomeiem apenas um e eternizem essa prova na internet kkk) ou copiar um quadro do podcast “Matando Robôs Gigantes” chamado “Montando Robô”, onde eles criam as idéias de uma narrativa, como filme, quadrinho, game, já fizeram até um de mangá. Vocês poderiam fazer algo parecido, pensar em um mangá do zero, colocando personagens, motivações, contexto, background, até mesmo nomear quem faria o desenho e em que revista sairia, talvez poderiam chamar um de seus convidados ocasionais para não ficar somente os dois e assim ter mais ideias.
É isso meus caros, são duas sugestões minhas, se eu tiver mais alguma ideia, posto depois o
Esse do “Montando o Robô” já existe, lol! Só não é com o Judeu, mas fizemos aqui: http://mangatologia.wordpress.com/2012/10/30/tocast-22-um-shonen-de-porrada/
Interessante, não tinha visto, vou ouvir então o!
Um mangá q me faz pensar em plot driven eh o o velho CAvaleiros do Zodiaco, apesar de saber de suas limitações, eu sempre relevei muito Saint Seiya por lembrar da mitologia grega, traçando um paralelo com a mesma, percebe-se q os personagens/herois não são muito profundos, são ressaltadas certas caracteristicas deles apenas para servir como ilustrar a estria, jah q eles (os herois) são uma ferramenta para o mito. O foco de Saint Seiya estah na batalha sagrada e no partido de Atena, os cavaleiros, podendo ou não ter suas particularidades, são ferramentas para dar andamento com a estoria. O erro q muitos observam sobre o Plot driven, é q por se tratarem de acontecimentos relativamente extraordinarios, caso fosse “assentada” a estoria para mostrar melhor os personagens no q seria o cotidiano deles, isso acabaria ficando chato e monotono. Observe os grandes shounens q ao acabar ma saga mostra de relance o fulaninho em sua vida e PAAM! um novo inimigo/grupo/baleia surge para agitar a sua vida.
Realmente o melhor exemplo de Charachter Driven são os slice of lifes, onde se pegam retalhos da vida cotidiana de um personagem ou de um conjunto de personagens q compoem um cast, pegue-se o Seinfeld e quem sabe o Chaves, são estorias sobre nada, o interessante eh ver como o persongem age naquela situação de uma maneira alheia a costumeira. Muitos reclamam de uma demora de desenvolvimento de personagens(personalidade, maneira de pensar, etc) são muito demorados. Se pararmos para pensar um pouco, vemos q sendo um acompanhamento do cotidiano e assim como na vida, as coisas podem dar uma volta de 360 graus, mas no geral elas se encaminham lentamente. Por isso os slices of slife devem ser curtos para não enjoarmos dele, a não ser q ele conte com personagens muito carismaticos q possam mutar a sua situação e os q estão a sua volta, aí ele pode se estender (Chaves)
Um mangá q me faz pensar em plot driven eh o o velho CAvaleiros do Zodiaco, apesar de saber de suas limitações, eu sempre relevei muito Saint Seiya por lembrar da mitologia grega, traçando um paralelo com a mesma, percebe-se q os personagens/herois não são muito profundos, são ressaltadas certas caracteristicas deles apenas para servir como ilustrar a estria, jah q eles (os herois) são uma ferramenta para o mito. O foco de Saint Seiya estah na batalha sagrada e no partido de Atena, os cavaleiros, podendo ou não ter suas particularidades, são ferramentas para dar andamento com a estoria. O erro q muitos observam sobre o Plot driven, é q por se tratarem de acontecimentos relativamente extraordinarios, caso fosse “assentada” a estoria para mostrar melhor os personagens no q seria o cotidiano deles, isso acabaria ficando chato e monotono. Observe os grandes shounens q ao acabar ma saga mostra de relance o fulaninho em sua vida e PAAM! um novo inimigo/grupo/baleia surge para agitar a sua vida.
Realmente o melhor exemplo de Charachter Driven são os slice of lifes, onde se pegam retalhos da vida cotidiana de um personagem ou de um conjunto de personagens q compoem um cast, pegue-se o Seinfeld e quem sabe o Chaves, são estorias sobre nada, o interessante eh ver como o persongem age naquela situação de uma maneira alheia a costumeira. Muitos reclamam de uma demora de desenvolvimento de personagens(personalidade, maneira de pensar, etc) são muito demorados. Se pararmos para pensar um pouco, vemos q sendo um acompanhamento do cotidiano e assim como na vida, as coisas podem dar uma volta de 360 graus, mas no geral elas se encaminham lentamente. Por isso os slices of slife devem ser curtos para não enjoarmos dele, a não ser q ele conte com personagens muito carismaticos q possam mutar a sua situação e os q estão a sua volta, aí ele pode se estender (Chaves)
Quando se fala de Plot Driven a primeira coisa que vem na minha cabeça é Lord Of Rings e por mais que se mantenha um certo foco na jornada do Frodo, praticamente tudo nessa trama é gerado por um enredo mais externo que obviamente levaram os personagens a terem alguma reação. Outro exemplo disso, também são os livros do escritor Dan Brown que em sua maioria também possuem esse tipo de construção de uma história.
Agora talvez outro exemplo praticamente extremo, que no caso é um Character Driven, seria George RR Martin autor dos livros As Crônicas de Gelo e Fogo(e agora também série de TV Game of Thrones), aonde tudo é gerado e por determinado(a) personagem no final causando algum tipo de acontecimento que culmina na ação das outras pessoas.
Há algumas pessoas, ou talvez muitas(não sei bem ao certo), que também consideram outro tipo de construção de enredo e no caso o nome seria Ending Driven que como a própria nomenclatura já diz, é algo que baseia-se em alguma grande revelação que deve acontecer somente no final da trama. Agora por mais que isso seja óbvio, porque toda obra tem alguma “revelação” no final, o que difere isso das outras é que mesmo lendo ou assistindo toda história, você não consegue ter uma conclusão ao certo do que irá acontecer no fim de tudo.
E uma outra particularidade é que se quando você descobre essa conclusão final, obviamente você perde o suspense e talvez também perde a vontade de reler ou assistir novamente, o que provavelmente não acontece com enredos plot ou charcter driven e é o que difere o ending driven. Será que podemos dizer que One Piece se encaixa nesse tipo de construção?
Quero fazer uma pergunta e por mais que pareça ser IDIOTA, eu gostaria que respondessem, enfim lá vai…
De um modo geral aonde vemos um protagonista mais destacado em obras character ou plot driven?
Já estava me esquecendo disso, bom…
Eu sou um grande fã de Professional Wrestling(Luta Livre) e essa modalidade de entretenimento é baseada totalmente em RIVALIDADES(feuds) de lutadores/personagens e raramente existem “lutas amistosas”, ou seja, na sua maioria são entre um mocinho(bayface) e um vilão(heel). As rivalidades podem durar meses ou anos, podem envolver poucas ou várias pessoas, cada uma possui sua particularidade no enredo e os acontecimentos, conflitos, discussões(promos) e TURNS(quando o personagem passa de vilão para mocinho ou vice-versa) sempre são distintos. Porém posso dizer que em um ponto todas essas rivalidades se assemelham, TODAS, praticamente todas são 100% character driven, logo tudo é causado por lutador “X” ou “Y”.
Esta aí, só queria deixar um exemplo puramente extremo para um lado de construção de enredo.
Agora já que todos estão dando sugestões para o Manga² 50, vou dar a minha:
Que tal uma edição não de um tema que envolve diretamente uma mangá em si, porque não um Mangá² “exclusivamente” do Estranho e do JudeuAteu, aonde de uma modo talvez pessoal vocês falariam das mudanças que ocorreram nas suas concepções para com os mangás em geral comparando o você de agora com você do Mangá² 01. Basicamente citando as diferenças do Estrando e JudeuAteu, pré e pós Mangá².
[…] Podcast interessantissimo sobre diferenças de abordagem de histórias | Via Mangás Underground […]
Interessante programa,
É tecnicamente impossivel uma obra que seja full plot or character driver.
O interessante desta dicotomia é algo que ouvir/li no Quadrimcast, sobre as duas grandes editoras americanas, a DC e a Marvel. Lá falaram que a DC sempre foim mais voltada para o plot driver, por causa disto é nela que se situa as grandes histórias revolucionárias, se saindo melhor nas histórias fechadas, e a Marvel é mais character driver, por causa disto as mensais do Marvel são mais populares que a DC, por que todos queremos, assim como numa novela, ver o que vai acontecer com o Peter Parker ou o namoro do Ciclope com Emma Frost, etc.
Pro fim, no ritom e Amor & Sexo da Rita Lee.
Plot drivern é cérebro, Character driven é coração;
Plot é Dc, Character é Marvel,
Plot é filme, Character é seriado,
Plot é isso,
Character é aquilo
E coisa e tal…
E tal e coisa…
Sobre o programa 50: minha dica: E os ditos mangas nacionais? Existe isto, de fato?
Soh lembrando q uma das obras mais cultuadas da literatura brasileira eh um character driven: Dom Casmurro eh a visão de um personagem a respeito de tudo, Dom Casmurro eh um Slice of Life O____O se retirarmos os personagens ou mesmo soh o Bentinhom Dom Casmurro vira uma estoria sobre nada…
Soh lembrando q uma das obras mais cultuadas da literatura brasileira eh um character driven: Dom Casmurro eh a visão de um personagem a respeito de tudo, Dom Casmurro eh um Slice of Life O____O se retirarmos os personagens ou mesmo soh o Bentinhom Dom Casmurro vira uma estoria sobre nada…
Eu adoraria ver voces fazendo um Manga ao quadrado sobre outras midias influenciadas pelo manga (anime, visual novel, games, LN), sobre publicos hardcores e sobre as demografias separadamente.
E sim, eu sou a ANONIMA DE TAIWAN por isso o teclado oriental sem acentos*TAN TAAAN TAN TAAAAAAAANNNNN*
Cabeças explodindo (ou não), hahaha
Sugestão do programa 50: discussão da hipocrisia do Nerd classic (star wars, marvel, de volta para o futuro) achar que o japão se resume a homens com fraldas, cocô na cara, historias em quadrinhos que são para crianças e cultura pop fraca comparada com a ocidental.
Vejo muito isso hoje infelizmente, o cara que já faz parte de um nicho, que foi discriminado por muito tempo agora virando cool,é cool ser nerd hoje em dia, falando mal das pessoas que consomem os produtos nipônicos (mangás, animes, doramas, e por aí vai)
Olha, muito bem apontado. Eh uma realidade q se pode ver principalmente com pessoas acima dos 30 anos e q acaba respingando em pessoas mais novas tnbm, Muitos deles cresceram lendo as HQs classicas de superherois e vendo filmes de ficção cientifica e por na sua epoca não terem acesso ao q era produzido no Japão e outros países de fora do Eixo EUA-Europa, tripudiam e desprezam da maneira “pfff… Mangá, irc!”, se esquecendo q mangá eh quadrinho e não um sinonimo para menininha a beira de um estupro e fetiches, etc. Esse tipo de opinião esconde um preconceito q se originou tnbm do racismo e investidas religiosas q são avessas a tudo o q vem de fora.
Se vcs ouvirem o Nerdcast, dah pra perceber q mesmo de “ah, nós fazemos piada com tudo e o nerdcast não deve ser levado a serio” tem sim, um claro preconceito, uma tentativa de dimunuir o mangá/anime e o q deixa mais triste: o desinteresse total pela midia do tipo “não vou ler, mangá eh uma merda, meus comics são melhores e eh isso aí”
Tenta-se sempre empurrar a questão para os fãs e não para a obra em si, citando os otakus de 13 anos desmiolados, as meninas em trajes minimos e todo tipo de alienação. Muitos desses nerd da “velha guarda” esquecem q tnbm existe uma pá de fãs de comics alienados, desmiolados e q fazem todo tipo de coisa q eh reprovavel aos olhos deles, mas os “senhores da verdade” evitam tocar no assunto.
Existe todo o tipo de obra boa e ruim seja em comics seja em mangás (q no final são quadrinhos, mesmo q se diferenciam por estilistica ou razões culturais), não se pode negar eh a proporção: mangá são feitos em quantidade muito maior do q os comics são feitos, e assim surgem muitas obras ruins e muitas obras boas, basta se levar em conta a proporção.
O mangá conquista e sobrepuja os comics para o alarde dos fanboys não porq são obras produzidas num leito de bizarrice e misterio, mas pela diversidade de material e a dinamicidade em relação a ida e vinda de personagens e estorias. Os nerds classic deveriam pressionar as editoras a ralarem ateh o ultimo osso para evoluir, do contrario veremos o q acontece hoje: algumas Graphic Novels excelents a serem lançadas de vez em quando e um mercado muito obscuro q vc precisa ter algum tipo de iniciação para poder ver estorias de autores de diversas nacionalidades q postam em seus blogs os seus quadrinhos.
Precisamos nos ater muito mais as boas estorias, do q ficar torcendo o nariz pra um rotulo se eh mangá, se eh comics, se eh Motorhead… Bem jah escrevi demais e com certeza falei muita m****, com licença pois eu preciso ter uma conversa com a Sra. Privada, pois eu tomei um café q não me caiu muito bem…
Concordo com tudo e digo mais…
os estilos da narrativa,disposição dos quadros e forma de leitura são diferentes mas cada comic americano tem seu próprio estilo, disposição de quadros, logo, o argumento é inválido pois CADA ARTISTA dá uma nova cara para a categoria de comic, de mangá, de alternativo, que seja.
De forma simples, mangás e comics só diferem no sentido de leitura, que eu acho que é uma barreira para a maior diseminação no ocidente.
Cara, nos EUA tem uma cultura maneira e por outro lado bizarra, o Japão não é o único no mundo. O negócio é que Japão, cultura pop nipônica é vista como bode expiatório pra neguinho extravasar o seu lado hater enquanto os ocidentais que fazem histórias de homens e mulheres com superpoderes vestindo cuecas encima da calça e capas são EXTRAORDINÁRIAS enquanto uma história da vida de um garoto e as pequenas descobertas da vida dele são chatas, entediantes e bobas, por que cool mesmo é o bátima, surpermão, naruts é pra retardado /ironia.