Sejam bem vindos ao Mangá² Semanal, um podcast que se chama “ao quadrado” porque fala de 3 mangás.
Desculpa pelo pequeno atraso com episódio essa semana, a culpa foi minha (O Judeu Ateu). De qualquer forma, dessa vez ficamos sem Naruto e One Piece, então vocês vão escutar uma interessante análise sobre as mudanças que a periodicidade causou em Kami-sama no Iutoori Ni, uma corrida conversa sobre o capítulo de Toriko e um mini-Mangá² sobre o one-shot Koe no Katachi.
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Cronologia do episódio
(3:15) Kami-sama no Iutoori Ni #8 – Harau Haru Harou
(14:00) Toriko #226 – vs Tommyrod
(19:40) mini-Mangá² – Koe no Katachi
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Koe no katachi realmente conquistou vários leitores e estou entre eles. Sinceramente estou ansiosíssimo pela série.
Boa escolha de mangás para discutir. Comecei a ler Kami-Sama no Iutoori e achei muito bom, mas não posso comentar nada sobre a periodicidade pois não acabei o “clássico” ainda.
Sobre o one shot, fui ler quando vi que iam comentar no programa. Incrível. Concordo com tudo que falaram. O autor constrói o bullying com um pensamento de “O caçador vira a caça” muito interessante, sem parecer clichê o forçado. Muito pelo contrário, isso deixa a trama ainda mais interessante. Mesmo esse tema do bullying sendo muito bem construído, o que me pegou mesmo foi sobre a deficiência. Todo mundo fala de bullying e já se tornou comum dizer que ele é errado. Claro, o mangá trata de uma outra forma, mostrando a visão do bullie (a cena de abertura em primeira pessoa é ótima). Entretanto, ainda há muita gente com um pensamento raso sobre deficiências e é um assunto muito mais polêmico (talvez por isso o tal receio dos editores). A cena que, pra mim, explícita isso é quando a garota mostra que não é fraca e dá um tapa no garoto. E, como se não bastasse essa demonstração de força da “pobre deficiente”, o garoto revida. Ela é uma garota e é deficiente, mas ele bate nela, como se fossem iguais. Desde esse momento, o que me pareceu foi que o garoto passou a vê-la como uma igual e ela se sentiu assim. Eles brigaram e saíram igualmente sujos e machucados. Os dois sangram do mesmo jeito.
O final fechou perfeitamente o ótimo roteiro. Aquele gesto no começo do mangá, que passou desapercebido, ao menos pra mim, tinha um significado e uma importância. Acho que a garota só queria um amigo e, para o bem ou para o mal, quem estava mais próximo dela na escola era o garoto, talvez por isso ela não tinha ressentimentos, ou aceitou as desculpas dele ao fim.
Certamente koe no katachi e um one shot muito bom, mais eu to preocupado que a serie fique rom, por que o autor poder ter planejado a historia so para esse one shot, e nao transformalo em uma serie.
Em toriko, nao sei se e so minha impressão , mais eu acho que esse arco esta ficando meio arrastado.
E também na minha opinião aquele pote é onde o sanny guarda o macarão para comer depois.
Koe no Katachi foi uma grata surpresa, porém não levo fé como série, mas quem sabe, talvez o autor consiga transformar em um bom mangá.
Ainda não li Kami-Sama no Iutoori, todavia parece ser bom.
Sobre Toriko o que me agradou nesse capítulo foi o uso da anatomia em relação aos insetos, como os gânglios e o olho do Tommyrod. Já o que me preocupa é quando o Shimabukuro tiver que mostrar o nível de força do Midora ou do Ichiryu, afinal se um fio de cabelo do Sani pode “comer” o planeta, o que esse caras poderão fazer?
Concordo sobre a série. Também estou com um receio quanto a ela. A história funciona muito bem fechada. Se ele decidir contar a mesma história novamente, não imagino um novo caminho melhor que o atual para seguir. Se for a partir de quando eles se reencontram, será uma história totalmente nova e incertezas maiores virão. Acredito no autor come esse oneshot, mas eu senti que a história é perfeita fechada, estende-la pode dar muitos problemas…
Esse é o grande medo do público na internet.
Mas é só pensar que sempre teremos o one-shot, sendo a série boa ou ruim. Poderemos ser aquele movimento da internet que sempre diz “O one-shot era melhor”, só que dessa vez provavelmente teremos razão!
É, mas um autor bom desses deve conseguir uma outra boa ideia que seja melhor pra uma história mais longa… Eu acho.
Estou começando a acompanhar o podcast de vocês agora e estou gostando muito do conteúdo. Parabéns para equipe.
Concordo com tudo que foi falado em Koe no Katachi. Acho que o autor foi muito feliz na cena em que o diretor vai na sala de aula. Ele conseguiu deixar claro que, enquando a garota estava “só” sofrendo bullying, estava tranquilo para a escola. O diretor só foi tomou uma providência por que a escola teria que pagar os aparelhos auditivos, podeira virar um caso de polícia. O fator financeiro fez a escola se preocupar.
Seja bem vindo, xará!
E esse fator não comentamos, mas é verdade, realmente. O que é aquela famosa crítica implícita ao sistema de ensino (nesse caso japonês, mas aplicável em qualquer cenário).
Opa, primeira vez que comento aqui, não tenho muito pra dizer hoje, vou só elogiar o trabalho de vocês dois. Na crítica ainda jovem de mangás/animes vocês são os que tem uma visão, digamos assim, com alcance maior. Parabéns!
Eu, aliás, estou começando um blog sobre mangás (ainda estou muito no princípio), e to tentando me entender com crítica dessa forma de arte (eu escrevia somente sobre cinema e música), mas aos poucos to compreendendo a linguagem. Inclusive, não sou fã de Koe no Katachi, mas não passei aqui pra discutir sobre ele, depois quem sabe, haha.
Enfim, vim perguntar se vocês dois acompanham a Pitchfork, porque julgando pela seleção de músicas tanto do podcast quanto das dicas que aparecem no blog do Judeu, fiquei com essa impressão. De qualquer forma, boa escolha, é uma revista que abrange muita coisa e é sempre interessante ver vcs de alguma forma indicando isso.
Bom, um abraço aí pra vocês, estou sempre acompanhando os dois blogues.
Heheh, dou uma visitada de vez em quando no Pitchfork sim, apesar de que, na verdade, vou lá mais pra reafirmar opinião e pra saber o que eles acham de algum album.Descobrir musica, descubro mais pelo /mu/ do 4chan.
De qualquer jeito, sempre tento forçar meu gosto musical aqui no blog. Já cansei de ver gente desse nicho falando que “só escuta música de anime”, então tento sempre recomendar, de alguma forma.
E obrigado pelos elogios. Vou conferir o seu blog também.
não lio kamisama no lutori ,mas pelo que falaram parece ser bem nosense ,o one shot ja ficou bem famozinho pela internet mesmo ,não é exagero chamalo de melhor one shot desse ano ,sobre ele virar serie acredito que seja possivel o autor manter a qualidade na serie,mas o fator que mais me preocupa é a editora quere prolongar esse mangá por muito tempo ,tipo não vejo esta historia durar uma dezena de volumes
Não tenho esse medo porque a revista é a Shonen Magazine, que tem uma política editorial bem diferente da Shonen Jump. Portanto, a história durará o quanto o autor quiser… ou será cancelada, mas somente se for muito mal recebida, mas MUITO mesmo, o que é raro na revista.
Espero que a autora de Koe no Katachi consiga fazer uma ótima história, mesmo que seja um romance bobo, mas que seja baseado nas deficiencias.
Também acredito que o garoto era disléxico, na hora da leitura ficou meio que evidente isso.
você se esqueceu da terceira opção estranho,que é o mangaka enrrolar a historia devido ao sucesso ,devemos encarar a realidade que nem todos que desenham mangá estam ali por amor a arte
[…] One Piece e colocamos o sensacional primeiro capítulo da seriealização do antigo one-shot (nossos comentários sobre aqui), Koe no Katachi, além de um muito-comentável capítulo de Assassination Clasroom, onde […]