Top 5-1 – Esportes Não Convencionais

Embora um pouco defasado com o podcast que fizemos sobre alguns mangás de esporte, este Top 5-1 resgatará o tema esportivo, mas se focando em alguns que são mais “diferenciados“.

Sabemos que existem mangás de vários esportes, mas os mais comuns são esportes populares no Japão, como baseball, futebol e basquete. Os outros esportes, menos conhecidos lá (ou mesmo no mundo) acabam tendo pouquíssimas séries dedicadas a eles. Este Top 5-1 homenageia (e critica um) os melhores exemplares de mangás que se focam nesses esportes pouco conhecidos.

Portanto, vamos a eles! (e clique nas imagens se quiser ampliar)


5ª Posição – Corrida de Carros Solares – Donten Prism Solar Car (2 volumes, Yasuo Ohtagaki e Yusuke Murata)


Algumas pessoas poderiam me considerar desonesto, dizendo que corrida de carros solares nem existe de fato. Curiosamente, existe sim essa modalidade, porém ela não é tão conhecida e divulgada, tornado-a uma série própria para este top.

O mangá acompanha Kaneda Shota, órfão de pai que morreu num acidente de carro, que trabalha na fábrica do tio, mora de favor no segundo andar de um armazém desse tio e sonha em ir pra faculdade. Sua vida vai mudar quando o tio emprestar o primeiro andar do armazém onde Shota mora para um clube da universidade próxima. Eles pretendem construir um carro solar para participar de uma competição anual, e contam com o conhecimento de Shota para ajudá-los. Mas antes, Shota tem que vencer seu repúdio por carros.

Como essa premissa deixa bastante clara, antes de uma história de esporte, este mangá é uma história de vida, relacionamento e, por mais clichê que soe, superação. E o roteiro é montado exatamente em torno disso, tornando o esporte apenas um pano de fundo para o desenvolvimento de tais pontos. Não é um conceito novo (inclusive veremos outro assim nesta lista), mas o importante é existir uma boa execução, algo que existe nesta obra.

Embora algumas pessoas possam discordar, a história aparenta ter sido programada para o pequeno tamanho que tem, e os acontecimentos ocorrem na velocidade que foi necessária para tornar a leitura válida e proveitosa. E a arte do Yusuke Murata só ajuda, com uma melhora considerável de sua obra anterior (Eyeshield 21), abandonando de vez os traços caricaturais e se focando em personificações críveis e mais “humanizadas”.

O roteiro é tocante e há um grande crescimento dos personagens pra série tão curta. O mais surpreendente é nos depararmos com questões assim numa obra shonen que saiu de uma antologia com o nome Jump.


4ª Posição – Futebol Americano – Eyeshield 21 (37 volumes, Riichiro Inagaki e Yusuke Muratao)


Do mesmo desenhista da obra anterior, Eyeshield 21 acompanha Sena Kobayakawa e sua incursão no mundo do futebol americano, após ser recrutado por Hiruma (quarterback demoníaco) e Kurita (gordinho gente boa) para participar do Deimon Devil Bats, time do colégio Deimon, que ainda não conseguiu montar uma escalação de verdade nos seus três anos de existência. Sena é um corredor bastante talentoso e será o running back que tentará concretizar o sonho dos fundadores do time: chegar ao Christmas Bowl, a final do campeonato colegial.

Extremamente simplista em muitos aspectos, Eyeshield foi publicado na Shonen Jump numa tentativa clara de repetir o feito de diversas outros mangás de esporte, como Slam Dunk e Hikaru no Go, que é popularizar o esporte que apresenta. Tratando de um esporte pouco conhecido e apreciado fora dos EUA, Eyeshield surge com uma linguagem muito simples e didática ensinando os conceitos básicos do futebol americano para os leitores. Para isso, conta com um roteiro bem comedido, que apresenta conceitos novos gradativamente conforme apresenta também jogadores novos,  fazendo assim com que a curva de aprendizado seja bastante satisfatória.

Aliás, os personagens são um ponto forte da série; com traços ora caricatos, ora realistas, porém sempre bastante limpos, os personagens de Eyeshield suprem todos os gostos que o leitor pode ter: o engraçado, o forte, o sério, o triste, o burro, o atrapalhado, o esforçado… tudo isso está presente no elenco da série. E cada um deles com sua habilidade “especial“, que o torna relevante pra série e o ensinamento proposto. Infelizmente algumas vezes os autores exageram no nível da habilidade desses jogadores; claro, compreendo que é tudo pela sobrevivência da série, que foi publicada numa revista cujo escalão principal é composto por séries fantasiosas, mas o exagero é gritante e aumenta conforme a história se aproxima do final, fato este que pode desagradar muita gente.

Aliás, falando especificamente do final, o mangá obviamente foi alongado mais do que deveria, e teve um pequeno arco final totalmente desnecessário. O jogo final infelizmente nem se aproxima da qualidade de jogos anteriores. Mas como um todo, a série é bastante divertida e rende bons momentos de leitura.


3ª Posição – MMA – All Rounder Meguru (8+ volumes, Hiroki Endo)


Citado de passagem no nosso podcast sobre mangás de esporte de luta, All Rounder Meguru é um dos poucos mangás que se focam em MMA, essa recente modalidade esportiva que vem ganhando mais e mais notoriedade com eventos como o UFC (Ultimate Fighting Championship). Nesse mangá, acompanhamos Meguru, um adolescente que pratica shooto (uma modalidade de MMA) em um ginásio nas suas horas vagas do colégio. Em sua primeira competição, ele encontra um amigo de infância que praticava caratê com ele. Porém esse amigo está bastante mudado; hoje esconde um segredo sombrio e é um excelente lutador. Meguru por outro lado, é apenas um lutador mediano que não sabe qual é seu objetivo.

Um dos pontos mais interessantes do mangá é a visita frequente de Meguru à sua academia. Lá conhecemos não só conceitos básicos, apresentados passo-a-passo, de diversos movimentos e golpes, de diversos estilos de luta, como também somos apresentados a vários personagens interessantes, divertidos e únicos, que interagem constantemente com Meguru e entre si (destaque especial pra Maki, lutadora de kickboxing que está migrando para o MMA e é muito engraçada). Esses personagens se tornam a base essencial da história, que mistura as lutas e treinos com as histórias de vida dos personagens.

A narrativa sem pressa favorece o desenvolvimento da arte extremamente detalhista do autor, que nos mostra todas as “passagens” dos movimentos durante a luta, nos fazendo de fato entrar na luta e analisar erros e acertos dos lutadores. Aliás, vale ressaltar que a arte de forma geral combina muito bem com a história e possui um nível de realismo fortíssimo (para entender, basta dizer que as japonesas tem seios pequenos na arte do autor). Mas esse mérito do autor já é conhecido de outra obra mais conhecida no Brasil, a Eden: It’s an Endless World!, publicada (e cancelada) pela Panini.

Vale a pena acompanhar a evolução gradativa, bem explicada e justificada de Meguru ao longo do mangá. É uma história cativante e que te fará ficar com vontade de ler tudo de uma vez só.


2ª Posição – Ping Pong – Ping Pong (5 volumes, Taiyou Matsumoto)


Ping pong é um esporte que as pessoas só “praticam” quando há uma mesa disponível, e apenas por brincadeira, mas dificilmente vemos alguém que acompanha esse mundo. Isso se reflete na quantidade de séries sobre o tema. Mas escondido por trás desse grupo seleto, temos uma obra muito boa. A série de mesmo nome do esporte acompanha dois jovens amigos e jogadores colegiais, Peko (o jovem estrovertido e talentoso jogador) e Smile (introvertido, que jamais sorri, e tem um talento que poucos reconhecem). Os dois jovens trilharão caminhos diferentes e enfretarão desafios diferentes em suas carreiras escolares, e nós acompanharemos como cada um lidará com esses acontecimentos, e como isso afetará a amizade dos dois.

O que vai gritar aos olhos das pessoas primeiramente é o traço da obra. Optando por utilizar apenas preto e branco (e em alguns pequenos locais, uma retícula cinza, para fazer uma terceira cor), o autor sacrifica o realismo e proporção das imagens em prol do experimento artístico ao qual se propõe (experimento semelhante ao da HQ Sin City, porém executado de forma diferente). O traço pode ser extremamente incômodo no começo e possivelmente irá afastar muitas pessoas, mas com o tempo veremos que esse traço se mostra parte da história, e acabamos entrando nesse mundo estritamente bicolor e admirando as belíssimas cenas de ação. Mas como sabemos que o autor apenas não é incompetente no traço? Bom, só ver a outra obra famosa dele, Tekkon Kinkreet (ou Preto&Branco, lançado pela Conrad há muito tempo) pra saber que estilo de traço em Ping Pong é opcional.

Também vale ressaltar que o traço não lembra nem um pouco mangá; tampouco a posição e escolha de quadros. O que, claro, não é um demérito; é uma opção do autor que pode se provar boa ou ruim, cada caso é um caso. No caso de Ping Pong, mostra-se um ponto positivo.

Os personagens são introduzidos “à força”. Em primeiro momento, temos que nos basear na descrição falada dos outros personagens para aceitarmos como são os recém-apresentados. Porém com o tempo e os jogos, acabamos confirmando que eles são de fato o que nos haviam dito. Todas as características e peculiaridades citadas são exibidas nas bem montadas cenas de ação, com uma disposição de quadros muito bem composta e dinâmica, principalmente nas cenas de jogadas frenéticas. Ao final da narrativa, conhecemos os personagens completamente (aliás, o final fecha um ciclo duplo e “reverso” interessantíssimo dos dois protagonistas, que não contarei para não estragar, mas é um dos grandes pontos positivos da série).

Uma curiosidade sobre o roteiro é que ele é extremamente clichê; temos todos os padrões de séries de esporte expostos ali. Mas o interessante é ver como o autor usou-se desses clichês para encurtar as explicações e justificativas sobre o caráter dos personagens e pode nos jogar direto nos relacionamentos, conflitos e acontecimentos da vida e das partidas dos quais os personagens participam. Usar o clichê como vantagem narrativa não é para muitos.

Ao fim, concluo que a obra não é pra qualquer um; tem que querer ler Ping Pong para superar o medo inicial. Mas quem conseguir, será presenteado com uma história bem narrada e que te prenderá até o final.


1ª Posição – Go – Hikaru no Go (23 volumes, Yumi Hotta e Takeshi Obata)


Lembram-se que eu citei lá em cima sobre outro mangá de esporte que na verdade é uma história de personagens, não de competições? Estava me referindo ao único mangá relevante de go; justamente a Hikaru no Go.

Em publicação no Brasil pela JBC, Hikaru no Go acompanha Hikaru Shindo, um jovem que encontra um fantasma aprisionado num tabuleiro de Go. Esse fantasma (Sai) é um exímio jogador de Go da era Heian, o melhor de sua época, e utilizará Hikaru (o único que o consegue ver o fantasma) para poder jogar novamente go, agora na nossa era. Inicialmente Shindo não liga muito para o esporte, apenas jogando para satisfazer Sai, mas com o tempo o jovem pega o gosto pelo jogo e passa a dedicar-se e fazer suas próprias jogadas e evoluir como jogador de go. Nesse caminho, ele encontra e conhece diversos outros jogadores, incluindo o que viria a ser seu arqui-rival, Akira Touya, filho do melhor jogador de go da nossa época. Acompanhamos portanto, o nascimento e crescimento do jogador de go Hikaru.

O pequeno elemento fantasioso presente na premissa da história é o único ponto sobrenatural da obra. Sem poderes sobrenaturais, jogadas impossíveis (muitos diriam que isso é impossível num jogo de tabuleiro. Essas pessoas nunca leram The Legend of Koizumi), ou qualquer outra interação com personagens fantasmas ou similares, Hikaru no Go é essencialmente humano, onde vemos humanos jogando go, perseguindo suas ambições e buscando o conhecimento e experiência para alcançá-las.

Nesse processo, acompanhamos um crescimento absurdo do personagem principal. A evolução do traço do Obata ao longo da obra possibilitou vermos ao final da obra um Shindo maduro totalmente diferente do personagem no primeiro volume. Essa evolução não é representada só no envelhecimento físico do personagem; vemos no semblante dele a maturidade, serenidade e seriedade que o personagem adquiriu ao longo da obra. E o crescimento é gradativo e suave, acompanhando o ótimo roteiro da obra; não percebemos tal crescimento até compararmos os dois “momentos” do personagem. Igual a quando você acompanha o crescimento de um amigo, e só percebe o quanto ele mudou ao ver uma foto antiga. Ao final da obra, Shindo é isso para nós: um velho amigo que vimos crescer.

Quem vai ler a obra procurando aprender sobre go, desista: o mangá não é nem um pouco instrutivo. Os jogos ocorrem sem que saibamos exatamente quais jogadas estão sendo feitas, e muitas vezes nós (leigos no esporte) não conseguimos saber o que está ocorrendo só de olhar para o tabuleiro. Tudo o que é de fato relevante nas partidas é narrado pelo pensamento dos personagens envolvidos; e isso é feito de uma forma não maçante ou forçada, pois conseguimos acreditar no que está sendo dito, baseado nas informações que vamos obtendo antes das partidas.

Mas quem liga pras partidas? O resultado delas são irrelevantes para nós; o impacto delas nos personagens, esses sim são importantes e executados com maestria. Assim, Hikaru no Go é um dos últimos exemplares de série de esporte realmente magníficos da Shonen Jump.



Posição -1 – Ski Jumping – Nononono (13 volumes, Lynn Okamoto)

O pai da família Nonomiya era um promissor esquiador de pulo (ski jumping; existe o termo em português?), e estava na equipe japonesa que chegou nas finais das Olimpíadas de Inverno mas por um erro dele, a equipe perdeu a medalha de ouro. Esse erro custou a reputação da família que passou a ser hostilizada e humilhada pelos habitantes da cidade. O pai da família começa então a treinar rígida e violentamente seus dois filhos gêmeos, Yuta (homem, sem talento algum pro esporte) e Nono (mulher, talentosíssima) para conseguirem a medalha de ouro no lugar dele e assim fazer todos esquecerem sua vergonha. Mas um incêndio mata pai, mãe e filho; como não existe modalidade feminina de ski jumping, a única sobrevivente Nonomiya Nono decide assumir a identidade do irmão para conseguir competir pela medalha que seu pai sonhara.

A ideia original de Nononono era até que interessante: um gender bender justificado. Embora eu seja conhecido desaprovador do gênero (como visto em outro Top 5-1), encarei o mangá por ser de um esporte pouco conhecido que despertava meu interesse. E admito que o início da obra me agradava. Mas aí o gender bender se provou o menor dos problemas do mangá.

Os problemas de Nononono podem ser resumidos a uma palavra: exageros. O autor infelizmente não soube maneirar em diversos aspectos que acabaram por matar a história. O primeiro exagero está já na premissa: que cidade no mundo se importa tanto com uma medalha de ouro de SKI JUMPING? E pior, a ponto de hostilizar e destruir a vida de uma família? Essa sensação de “ski jumping é muito importante” não cola, e faz soltar uma exclamação de cansaço toda vez que o autor insiste na ideia.

Mas os exageros não param por aí: colegiais que fazem saltos mais longos que campeões olímpicos, quebra de recordes extremamente banalizada ao longo da obra, e o fato do mundo do ski jumping ser retratado como o mais cruel de todos os esportes (é sério, tem estuprador, estelionatário e assassino no meio dessa gente) acabaram por matar a verossimilhança que a obra tentava transmitir, e jogaram a qualidade da obra num patamar tão baixo que chegou a um nível impossível de se salvar.

14 comentários

  1. Já tô lendo esse Meguru, parece um bom mangá, pelo menos até a parte que eu li, que foi a da primeira luta dele com o outro maluco lá…

  2. Mais um excelente Top 5-1! Parabéns pelo post.

    Fiquei com muita vontade de ler pelo menos umas duas ou três obras citadas aí, tanto por você ter dito que o esporte é mais como um pano de fundo para apresentar a vida dos personagens, quanto pelo tamanho de algumas séries (isso sempre me influencia muito. Séries muito longas costumam me afastar em um primeiro momento). Só não sei se entendi direito quando disse que All Rounder Meguru tinha “8+ volumes”. Isso significa que ainda está em desenvolvimento?

    Admito que fiquei com vontade de ler Nononono, também (mas vou manter distância porque a considero muito longa para uma série que já sei que é considerada ruim), só por causa de seus defeitos e dos estupradores, estelionatários e assassinos entre os esportistas. Quem sabe lendo como uma comédia não me divirto um pouco?

    Abraços e continue com os excelentes posts!

  3. Galera gostariad e sugerir um tema para vcs, para as estatisticas.

    Tamanho dos mangas.
    Oque pode ser considera mangas grandes, tamanho medio pra ser considerado um “sucesso”

    esse detalhes.

    vlw

  4. Ótimo post, ótima “série” e ótimo tema , esportes “alternativos” sempre me atraíram, acho que é o encanto de aprender algo novo e não convencional.

    Dos citados, já li DPSC, Eyeshield 21 e Hikaru no Go, todos recomendadíssimos, que valem a pena a leitura.

    Quanto aos outros, me interessei bastante por Ping Pong e All Rounder Meguru, os lerei assim que possível. Sobre ARM, vocês saberiam me informar se as scans estão muito atrasadas com os lançamentos no Japão?

    Vale citar o agradecimento por me livrarem ada perda de tempo de ler Nononono, vou gastá-lo com algo mais produtivo.

    Continuem assim. 😀

  5. nossa achei rídiculo o ponto de vc criticar tanto nononono assim… eu achei uma obra fantástica .. e é obvio q o esporte é perigoso sim.. e q q tem uma pessoa ser obcecada por ski jumping ? tem tantas outras pessoas que são obcecadas por coisas completamente mais absurdas.. e o mangá é uma ficção =_=’ .. acho melhor ter mais conhecimento e ler o mangá inteiro antes de criticar desse jeito…
    eu recomendo muito esse mangá .. embora acho que não tenha ele em português ainda (eu li em inglês) um mangá do mesmo autor de Elfen Lied ..

    • concordo .. eu achei mto bom o mangá .. também recomendo..
      o mangá tbm nao é para crianças e.e

    • Caro Leonardo, eu leio Nononono desde que saiu o primeiro capítulo scaneado, e acompanho os lançamentos até hoje, então já “tenho mais conhecimento li o mangá inteiro antes de criticar desse jeito”, sendo assim, na sua lógica, estou liberado pra falar o que achei, certo?

      Sobre as pessoas serem obcecadas por ski jumping: normal existir obsessão… mas não ao ponto de chegar ao psicopatia! Você está lendo os capítulos finais da obra? Eles mostram alunos de ensino médio com intenção de matar os outros! Isso em um mundo verossímil que o autor tentou criar é um absurdo. Acho até possível ter uma ou outra pessoa com tendências psicopatas no mundo do ski jumping, mas quase todas é ridículo!

      Ser ficção não é sinônimo de “tá liberado fazer as merdas que quiser”. A ideia do autor originalmente era fazer um mundo verossímil, próximo do real. No momento que ele abdicou desse conceito para tentar dar uma levantada na série, inserindo as pessoas psicopatas, a putaria excessiva, etc, ele traiu a própria ideia que criou, e assim nasceu uma incoerência que é imperdoável e enfraquece totalmente a obra.

      Não é porque você gosta da obra que ela passa a ser boa. E não se doa tanto quando falam de algo que você gosta. Se existem argumentos contrários à qualidade dela, ela vai ser considerada ruim e ponto. Se gosta tanto da obra, ache nelas qualidades que superem os defeitos, porque argumentar “não gostou porque não entendeu/leu” é uma falácia tão pedestre que até me chateia.

  6. Você esta zuando com a minha cara? Futebol americano é o segundo esporte mais popular do mundo. MMA é o esporte que mais cresceu em popularidade nos últimos 6 anos. Ping Pong é muito conhecido, só não é popular proficionalmente no ocidente. E Ski Jumping é um dos esportes principais das olimpíadas de inverno.

    Segundo a sua frase: “Este Top 5-1 homenageia (e critica um) os melhores exemplares de mangás que se focam nesses esportes pouco conhecidos”

    Os únicos que entrariam são Corrida de Carros Solares e talvez Go. Você deveria mudar para espertes não populares no Brasil.

    • Ou mudar para “mangás de esportes que possuem poucos mangás”, que foi a intenção real.
      Independente disso, ater a reclamação a isso me parece tempestade em copo d’água. Ser pouco conhecido aqui ou ser pouco conhecido no mundo, que diferença faz? É um top de mangás de esportes feito com objetivo de descontração, não uma lista oficial com os esportes menos conhecidos do mundo.

      Porque infelizmente não ia dar pra fazer um top com Pelota Basca, Curling e Krav Maga. Adivinha o motivo!

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