Não sei se tem muita coisa pra se falar, mas vou tentar.
Este é um curto one-shot de 16 páginas, cuja a historia é resumida em um jovem ciente de que está em uma experiência, ele está preso em uma sala sem relógio, sem noção de tempo e com quase todos os seus sentidos inibidos, e ele já está começando a ficar cansado…

Em pouquíssimas páginas a autora consegue introduzir apresentar a trama sem ficar dando voltas, tentando deixar o máximo de tempo possível para o desenvolvimento psicológico do personagem principal, que foi a parte que mais me agradou.
Achei fantástico o trabalho que a autora desenvolveu em relação à noção de realidade, talvez por sermos apresentados tão rapidamente e cruamente à historia nos sentimos tão confusos e desorientados quanto o personagem principal. Só quando a voz no fundo pergunta qual o nome do personagem é que nos tomamos conta que não sabemos, e agora ficamos no mesmo questionamento: será que é esse mesmo o nome dele?
Achei um ótimo one-shot porque deu a impressão de ter durado muito mais do que 16 páginas, assim como o garoto tem a sensação de estar dentro da sala há muito mais tempo do que realmente está, ou não? Apesar do final não ter me agradado tanto, mas certamente foi surpreendente!
Enfim, não adianta ficar enrolando muito, são só 16 páginas, leia e opine, você não vai gastar mais de 2 minutos, ou seriam 5 minutos, quase certeza de que são 15 minutos…
Sendo assim, se você gosta de obras que envolvem o psicológico, de um romance confuso, ou só quer matar alguns minutos em uma tarde sem nada pra fazer:
Eu (talvez) te recomendo: Slow Down (One Shot)
Nossa! Eu tinha começado a traduzir este one-shot faz tempo… Achava que ninguém conhecia.
@Luiza_chanAcredite, estou tão surpreso quanto você. Tinha achado esse one-shot jogado em uma recomendação no myanimelist.Não tinha nem 200 membros acho.
OPA! Vamos por isso ai na lista, pra ler sabe se lá quando, hehehe.
Realmente tive a mesma sensação, parece que o mangá comporta bem mais de 16 páginas.Não sou o maior fã de one shots justamente pela impossibilidade de desenvolvimento psicológico, mas esse conseguiu se sair muito bem eu seu tamanho limitado.http://otakismo.blogspot.com/
Tem um minimalismo convidativo esta obra.Mas convidativo por quê?Por que por um breve momento nos empatizamos com tantas limitações: inibição/privação sensorial,perda do sentido de passagem de tempo,entre outras coisas que nos apegamos para fundamentar nossa consciência.Deve ser um experimento torturador e quantificador.Quanto à resposta especularia um resultado de estudo amostral,um desfecho individualizado etc.